Ambientalistas e outros profissionais da área de 17 estados que possuem remanescentes de Floresta Atlântica estão reunidos em Curitiba para debater formas de preservação e recuperação do bioma. Eles participam da Semana Nacional da Mata Atlântica, que foi aberta nesta quarta-feira (25) no Canal da Música, e prossegue até sexta (27).
Durante a cerimônia de abertura, representantes da Rede Nacional de ONGs da Mata Atlântica pediram um minuto de silêncio em protesto contra a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do projeto que altera o Código Florestal brasileiro.
No Brasil, as áreas remanescentes de Floresta Atlântica bem conservadas representam apenas 7% da cobertura original e 27% estão em diferentes estágios de conservação. No Paraná, a Floresta Atlântica representa 14% do território.
“Para o Paraná, este evento é uma oportunidade de reassumirmos nossos compromissos em defesa da conservação da biodiversidade. Hoje, falar em Mata Atlântica representa um desafio e um contraponto contra aqueles que buscam o desenvolvimento a qualquer custo”, afirmou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, Jonel Iurk.
INICIATIVAS – Segundo ele, iniciativas inovadoras de conservação surgiram no Paraná. Citou como exemplo o ICMS Ecológico e os Corredores de Biodiversidade.
“Agora, a Secretaria do Meio Ambiente e suas autarquias estão preparando mais um programa inovador. É uma iniciativa que permitirá projetos coordenados de conservação da biodiversidade, aliando ações de adaptação, mitigação e reparação dos efeitos das mudanças climáticas”, antecipou o secretário, enumerando programas que deverão ser finalizados no próximo mês para somar esforços com as ações em curso no País.
O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto, disse que as ações de fiscalização da Mata Atlântica serão coordenadas com firmeza e seriedade pelo governo do Estado.
ESFERA FEDERAL – A diretora do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Daniela América Suarez de Oliveira, lamentou a aprovação das mudanças no Código Florestal.
“A derrota sofrida pelo governo no Congresso demonstra a dificuldade de comunicar à sociedade brasileira a relevância da conservação da biodiversidade para o país”, declarou Daniela.
Ela lembrou que a falta de mata ciliar, por exemplo, gera erosão, e que as áreas de topos de morros são importantes para a recarga dos aquíferos e, ainda, que o relevante pagamento por serviços ambientais é pela floresta em pé.
O diretor do Departamento de Florestas do ministério do Meio Ambiente, João de Deus Medeiros – que representou a ministra Izabella Teixeira – disse que o Ministério está trabalhando na implantação do Fundo de Restauração da Mata Atlântica, que subsidiará os planos municipais de restauração da Mata Atlântica.
“Além disso, estamos trabalhando na ampliação das Áreas de Preservação Permanente (APP) no bioma Mata Atlântica e na realização de um inventário sobre a biodiversidade existente na Mata. Precisamos ter habilidade para gerenciar este bioma sem pressões”, resumiu João de Deus.
Para o coordenador de Ciências e Meio Ambiente da Unesco no Brasil, Celso Schenkel, é preciso lembrar que a proteção ambiental não atrapalha o desenvolvimento “A Unesco apóia países que têm legislações capazes de promover a governança da proteção ambiental”, enfatizou.
PROGRAMAÇÃO – Os debates sobre o assunto acontecem até esta sexta-feira (27), no Canal da Música. A Semana Nacional da Mata Atlântica é uma iniciativa da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná (Sema), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Rede de Organizações Não Governamentais (ONGs) da Mata Atlântica.
A programação é alusiva ao o Ano Internacional das Florestas, 20 anos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) e 40 anos do programa “Homem e Biosfera” da Unesco.
Durante a cerimônia de abertura, representantes da Rede Nacional de ONGs da Mata Atlântica pediram um minuto de silêncio em protesto contra a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do projeto que altera o Código Florestal brasileiro.
No Brasil, as áreas remanescentes de Floresta Atlântica bem conservadas representam apenas 7% da cobertura original e 27% estão em diferentes estágios de conservação. No Paraná, a Floresta Atlântica representa 14% do território.
“Para o Paraná, este evento é uma oportunidade de reassumirmos nossos compromissos em defesa da conservação da biodiversidade. Hoje, falar em Mata Atlântica representa um desafio e um contraponto contra aqueles que buscam o desenvolvimento a qualquer custo”, afirmou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, Jonel Iurk.
INICIATIVAS – Segundo ele, iniciativas inovadoras de conservação surgiram no Paraná. Citou como exemplo o ICMS Ecológico e os Corredores de Biodiversidade.
“Agora, a Secretaria do Meio Ambiente e suas autarquias estão preparando mais um programa inovador. É uma iniciativa que permitirá projetos coordenados de conservação da biodiversidade, aliando ações de adaptação, mitigação e reparação dos efeitos das mudanças climáticas”, antecipou o secretário, enumerando programas que deverão ser finalizados no próximo mês para somar esforços com as ações em curso no País.
O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto, disse que as ações de fiscalização da Mata Atlântica serão coordenadas com firmeza e seriedade pelo governo do Estado.
ESFERA FEDERAL – A diretora do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Daniela América Suarez de Oliveira, lamentou a aprovação das mudanças no Código Florestal.
“A derrota sofrida pelo governo no Congresso demonstra a dificuldade de comunicar à sociedade brasileira a relevância da conservação da biodiversidade para o país”, declarou Daniela.
Ela lembrou que a falta de mata ciliar, por exemplo, gera erosão, e que as áreas de topos de morros são importantes para a recarga dos aquíferos e, ainda, que o relevante pagamento por serviços ambientais é pela floresta em pé.
O diretor do Departamento de Florestas do ministério do Meio Ambiente, João de Deus Medeiros – que representou a ministra Izabella Teixeira – disse que o Ministério está trabalhando na implantação do Fundo de Restauração da Mata Atlântica, que subsidiará os planos municipais de restauração da Mata Atlântica.
“Além disso, estamos trabalhando na ampliação das Áreas de Preservação Permanente (APP) no bioma Mata Atlântica e na realização de um inventário sobre a biodiversidade existente na Mata. Precisamos ter habilidade para gerenciar este bioma sem pressões”, resumiu João de Deus.
Para o coordenador de Ciências e Meio Ambiente da Unesco no Brasil, Celso Schenkel, é preciso lembrar que a proteção ambiental não atrapalha o desenvolvimento “A Unesco apóia países que têm legislações capazes de promover a governança da proteção ambiental”, enfatizou.
PROGRAMAÇÃO – Os debates sobre o assunto acontecem até esta sexta-feira (27), no Canal da Música. A Semana Nacional da Mata Atlântica é uma iniciativa da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná (Sema), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Rede de Organizações Não Governamentais (ONGs) da Mata Atlântica.
A programação é alusiva ao o Ano Internacional das Florestas, 20 anos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) e 40 anos do programa “Homem e Biosfera” da Unesco.