A soma de esforços será decisiva
para reduzir a criminalidade, diz Richa

O governador Beto Richa participou nesta quarta-feira, em Brasília, do lançamento do Plano Estratégico de Fronteiras
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08/06/2011 - 17:14
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O governador Beto Richa participou nesta quarta-feira (08/06), em Brasília, do lançamento do Plano Estratégico de Fronteiras e disse que a iniciativa do governo federal reforça a intenção do Paraná de estabelecer uma ação integrada para tratar dos problemas de segurança na faixa de fronteira.
O Plano foi lançado no Palácio do Planalto pela presidente Dilma Rousseff e prevê ações coordenadas pelos ministérios da Justiça e da Defesa. “Tenho certeza de que a soma de esforços será decisiva para reduzir a criminalidade nessas regiões, com reflexos diretos nos grandes centros urbanos”, declarou o governador, que estava acompanhado do secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, e do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci. Richa ressaltou a parceria firmada com o governo federal para a instalação do primeiro Gabinete de Gestão Integrada (GGIFron), em Foz do Iguaçu - modelo que agora será levado para outras regiões do País.
Instalado no fim de abril, o gabinete do Paraná é composto por representantes das forças de segurança estaduais e federais e tem o objetivo de planejar, coordenar e executar ações policiais de combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas e armas nas fronteiras do Paraná com a Argentina e o Paraguai.
Pelo plano do governo federal, a faixa de fronteira do Brasil se projeta por 150 quilômetros para dentro do território nacional, a partir da linha divisória com os dez países vizinhos, compreendendo 11 estados, 710 municípios e abrangendo uma população de 10,9 milhões de pessoas.
Segundo o ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, o Plano Estratégico de Fronteiras terá operações das Forças Armadas e órgãos de segurança pública federais, como a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Segurança Pública e a Força Nacional de Segurança Pública. O objetivo é realizar ações de repressão e patrulhamento nos mais de 16 mil quilômetros de fronteiras do País. O
OPERAÇÕES - De acordo com o ministro da Justiça, o plano tem por base duas operações já realizadas pela pasta: a Sentinela e a Ágata. “A primeira será remodelada e terá caráter permanente com elevação de 100% do efetivo empregado. A segunda será realizada de forma pontual e com duração determinada em locais definidos como áreas que necessitam de ações naquele momento”, explicou.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que na região de fronteira é grande a incidência de crimes fiscais e financeiros, como exportação ilegal de veículos, crimes ambientais e homicídios. Ele destacou que o Brasil respeitará a soberania dos países fronteiriços e, “nesse primeiro momento, buscar a troca de informações com países vizinhos”. “Num segundo momento vamos pensar em operações conjuntas envolvendo diferentes países”.

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