Vendas no comércio
paranaense cresceram
0,7% em um ano

Na média nacional houve queda de 0,8%. No acumulado de janeiro a junho de 2015, o comércio varejista avançou 0,3% no Paraná e caiu 2,2% no Brasil
Publicação
12/08/2015 - 10:30
Editoria

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O faturamento real (descontada a inflação) dos estabelecimentos comerciais de varejo paranaense cresceu 0,7% no acumulado de 12 meses (desde junho do ano passado). Na média nacional houve queda de 0,8%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os ramos que mais influenciaram no aumento das vendas foram equipamentos e materiais para escritório (7,1%), artigos pessoais e domésticos (4,8%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos (3,7%), combustíveis e lubrificantes (2,6%) e hipermercados e supermercados (2,3%).
SEIS MESES - No acumulado de janeiro a junho de 2015, o comércio varejista paranaense avançou 0,3% e a média nacional caiu 2,2%.
As principais contribuições positivas vieram dos ramos de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (24,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5%), artigos de uso pessoal e doméstico (4,5%), hipermercados e supermercados (1,8%) e combustíveis e lubrificantes (1,8%).
MENSAL – Em junho, o faturamento do comércio de varejo paranaense caiu 0,3% em junho em comparação ao mesmo mês de 2015. Na média nacional o recuo foi de 2,7%.
Os principais responsáveis por esse resultado foram os setores de móveis (-17,6%), eletrodomésticos (-11,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (-11,1%) e tecidos, vestuário e calçados (-5,4%).
Na definição ampliada - que contempla, além do varejo, comércio de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção – as vendas caíram 2,1% em junho, recuaram 6,4% nos primeiros seis meses de 2015 e declinaram 5% no acumulado em doze meses.
No Brasil, o faturamento comercial mostrou variação negativa de 3,5% no mês, redução de 6,4% no acumulado do ano e recuo de 4,8% em doze meses.
Os resultados apontam o contágio das condições macroeconômicas nacionais na esfera estadual, tais como a elevação dos juros, alta volatilidade cambial, baixo crescimento da economia nacional, que reduz a renda líquida disponível dos consumidores.
Cabe destacar que os resultados do Estado foram amenizados devido à permanência do dinamismo do emprego regional, especialmente no interior do Paraná.
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