A reitoria da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) quer toda a instituição envolvida no combate ao Aedes aegypti. Por isso, emitiu um comunicado interno solicitando mobilização dos câmpus e equipe de gestão para auxiliar em conjunto com as prefeituras locais.
O pedido leva em consideração que pelo menos cinco dos câmpus da universidade encontram-se em cidades que podem ter focos elevados e epidemias de dengue e demais doenças, bem como devido a gravidade dos casos de doenças que podem ser causadas pelo mosquito. Além da dengue, o Aedes aegypti também tem vitimado muitas pessoas com a difusão do zika vírus e do chikungunya.
De acordo com o comunicado, a reitoria atenta que a instituição deve preocupar-se em manter os câmpus livres de qualquer possibilidade de ser local de proliferação do mosquito, atuar no sentido de convencer as pessoas a limparem quintais e modificarem o comportamento de higiene e preservação da saúde e, se necessário, se organizar para melhor cobrar os poderes locais para amenizar situações de risco.
Entre outras iniciativas que podem ser tomadas, sugere que seja realizado contato com as prefeituras para oferta de apoio em ações locais, organizadas brigadas de estudantes e professores para auxiliar na divulgação de medidas e trabalho de conscientização e desenvolvidas ações de comunicação e mobilização constante por meio das páginas oficiais da Unespar.
O reitor, professor Antonio Carlos Aleixo, lembra a aluna do câmpus de Paranaguá, Karinna Pratezzi, que morreu na última sexta-feira (8), em função da dengue. “Esta não é uma determinação, mas seria válido se todos os nossos se interessassem pelo assunto, que pode, como aconteceu em Paranaguá, valer uma vida. Todos devemos assumir a responsabilidade de auxiliar no combate desse inseto e das doenças que transmite”, pondera.
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