Cerca de 300 colaboradores do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) lotaram o auditório da instituição na quarta-feira (6) para participar de um evento que comemorou o aniversário de 71 anos da instituição. O evento contou com a presença do diretor-presidente Júlio C. Felix, e do secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, e teve início com o lançamento do site “Memória Tecpar”.
Felix ressaltou a importância do espaço virtual reservado à memória do instituto e o trabalho dos colaboradores. “Hoje, todos nós merecemos parabéns por fazermos parte de uma instituição que completa 71 anos de bons serviços para a ciência e tecnologia do nosso Estado”, disse. Referindo-se ao novo site, lançado quarta-feira, o diretor afirmou que o dia era importante também porque marcava o resgate da memória do Tecpar, que passava a ter uma ferramenta dinâmica para resgate e registro dos fatos.
O projeto “Memória Tecpar” é composto por um acervo digital de áudio, vídeo e imagens, reunidos durante cinco anos de trabalho de pesquisa e identificação e colocado à disposição para consulta no portal do instituto. No endereço, podem ser encontrados fotos de presidentes e pesquisadores e documentos que ajudam a contar a trajetória da instituição.
“São 71 anos de história e de conquistas”, disse o secretário Alípio Leal. “Essa respeitabilidade, essa referência e a excelência até aqui conquistada nacionalmente têm de ser valorizadas”, afirmou. O secretário sinalizou que o governo pretende estimular o caráter educacional do Tecpar lançando em breve cursos de educação continuada.
PALESTRA – A palestra da coordenadora de Ciência e Tecnologia, Maria Elizabeth Lunardi, sobre a história do Tecpar constou da segunda parte da programação comemorativa. A pesquisadora é responsável pelo capítulo “IBPT: reprodução e esgotamento de um modelo organizacional de pesquisa”, que aborda a trajetória da instituição e foi publicado no livro Histórias de uma ciência regional, lançado recentemente.
Elizabeth Lunardi falou sobre o início das atividades do Tecpar e o trabalho realizado entre as décadas de 1940 e 1960. De acordo com ela, o instituto teve um papel preponderante ao iniciar no Paraná a cultura da pesquisa e de produção de conhecimento fazendo com que o Estado participasse do debate nacional sobre os grandes temas, que antes ficavam restritos ao eixo Rio-São Paulo. “A criação de um centro de pesquisa no Paraná foi um projeto que vingou e deu condições para que a instituição paranaense fosse protagonista da história da ciência e tecnologia em nosso Estado”, disse.
Lunardi ressaltou a presteza do fundador e dirigente do Tecpar por duas décadas, Marcos Augusto Enrietti. Era um visionário que soube convencer o então interventor do Estado, Manoel Ribas, a fundar e investir no instituto e estimular seus pesquisadores a buscar, nos grandes centros, o conhecimento e os equipamentos necessários para viabilizar a pesquisa no Paraná.
Ela também falou sobre as mudanças no cenário político e econômico nacional e estadual e seus reflexos sobre o Tecpar, que ao longo de sua história foi redirecionando seu foco de atuação e, consequentemente, mudando seu nome: foi fundado como Instituto de Biologia Agrícola e Animal (IBAA), dois anos mais tarde passou a ser chamado Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas (IBPT) e posteriormente Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).
Felix ressaltou a importância do espaço virtual reservado à memória do instituto e o trabalho dos colaboradores. “Hoje, todos nós merecemos parabéns por fazermos parte de uma instituição que completa 71 anos de bons serviços para a ciência e tecnologia do nosso Estado”, disse. Referindo-se ao novo site, lançado quarta-feira, o diretor afirmou que o dia era importante também porque marcava o resgate da memória do Tecpar, que passava a ter uma ferramenta dinâmica para resgate e registro dos fatos.
O projeto “Memória Tecpar” é composto por um acervo digital de áudio, vídeo e imagens, reunidos durante cinco anos de trabalho de pesquisa e identificação e colocado à disposição para consulta no portal do instituto. No endereço, podem ser encontrados fotos de presidentes e pesquisadores e documentos que ajudam a contar a trajetória da instituição.
“São 71 anos de história e de conquistas”, disse o secretário Alípio Leal. “Essa respeitabilidade, essa referência e a excelência até aqui conquistada nacionalmente têm de ser valorizadas”, afirmou. O secretário sinalizou que o governo pretende estimular o caráter educacional do Tecpar lançando em breve cursos de educação continuada.
PALESTRA – A palestra da coordenadora de Ciência e Tecnologia, Maria Elizabeth Lunardi, sobre a história do Tecpar constou da segunda parte da programação comemorativa. A pesquisadora é responsável pelo capítulo “IBPT: reprodução e esgotamento de um modelo organizacional de pesquisa”, que aborda a trajetória da instituição e foi publicado no livro Histórias de uma ciência regional, lançado recentemente.
Elizabeth Lunardi falou sobre o início das atividades do Tecpar e o trabalho realizado entre as décadas de 1940 e 1960. De acordo com ela, o instituto teve um papel preponderante ao iniciar no Paraná a cultura da pesquisa e de produção de conhecimento fazendo com que o Estado participasse do debate nacional sobre os grandes temas, que antes ficavam restritos ao eixo Rio-São Paulo. “A criação de um centro de pesquisa no Paraná foi um projeto que vingou e deu condições para que a instituição paranaense fosse protagonista da história da ciência e tecnologia em nosso Estado”, disse.
Lunardi ressaltou a presteza do fundador e dirigente do Tecpar por duas décadas, Marcos Augusto Enrietti. Era um visionário que soube convencer o então interventor do Estado, Manoel Ribas, a fundar e investir no instituto e estimular seus pesquisadores a buscar, nos grandes centros, o conhecimento e os equipamentos necessários para viabilizar a pesquisa no Paraná.
Ela também falou sobre as mudanças no cenário político e econômico nacional e estadual e seus reflexos sobre o Tecpar, que ao longo de sua história foi redirecionando seu foco de atuação e, consequentemente, mudando seu nome: foi fundado como Instituto de Biologia Agrícola e Animal (IBAA), dois anos mais tarde passou a ser chamado Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas (IBPT) e posteriormente Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).