A plataforma desenvolvida pela Fomento Paraná para formar agentes de crédito por meio da Educação à Distância (EAD) foi elogiada por técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), durante visita técnica à instituição, nesta quarta-feira (13/3).
Apesar do interesse e da necessidade de dispositivos para capacitação como esse, nenhuma outra instituição de fomento no país possui essa ferramenta, que facilita o treinamento de pessoal e permite aumentar o raio de alcance das ações, tendo custos reduzidos.
De acordo com o coordenador de serviços do Departamento de Economia Solidária da área de Agropecuária e Inclusão Social do BNDES, Paulo Roberto Monteiro, a solução desenvolvida pela Fomento Paraná chamou atenção porque ajuda a resolver um dos maiores gargalos no universo das microfinanças, que é o custo para a formação de agentes de crédito.
“O agente tem papel fundamental para garantir a qualidade e a efetividade das operações, pela proximidade que tem com o tomador do crédito. Mas o custo de um treinamento de duas semanas é elevado, porque exige deslocamento para outras cidades”, afirma Monteiro.
Segundo ele, será estudada a possibilidade de replicar a plataforma de EAD da Fomento Paraná em outras regiões, com pequenas adaptações para atender às especificidades locais. “Ter uma solução testada e em funcionamento e ter quem faça a manutenção da plataforma é o primeiro passo. Imaginamos que no futuro podemos beneficiar 80% dos estados onde o microcrédito é ativo no país”, disse Monteiro.
MICROCRÉDITO — Paulo Roberto Monteiro e Bianca Vasconcelos, que é economista do BNDES, estiveram em Curitiba para fazer um acompanhamento das operações que o banco mantém com a Fomento Paraná, no âmbito do microcrédito. Eles informaram que ficaram satisfeitos os mecanismos de controle e critérios de análise de contratos. “Estão bem fundamentados”, disse Monteiro.
O BNDES possui R$ 1 bilhão destinado ao programa de microcrédito, até dezembro de 2013 —R$ 500 milhões já estão contratados pelo BNDES junto a diversas instituições em todo o país. Desse volume, a Fomento Paraná possui dois contratos, assinados em 2012, que somam R$ 20 milhões.
Em 2012, a Fomento Paraná liberou R$ 24,7 milhões em operações de microcrédito (até R$ 15 mil). Essa soma representa um crescimento de 82,6% em relação a 2011 (R$ 13,2 milhões) e 135% em relação a 2010.
“Temos grande interesse nos recursos do BNDES para expandir as operações de financiamento pelo microcrédito, porque os recursos são baratos e esta é uma excelente ferramenta para impulsionar o desenvolvimento regional, como deseja o governador Beto Richa”, afirma o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa Sobrinho.
EAD — A Fomento Paraná foi a primeira instituição entre as secretarias e empresas da administração direta e indireta do Estado a implantar uma ferramenta para processos de Educação à Distância em ambiente externo à rede de telecomunicações do governo estadual.
A plataforma de EAD foi desenvolvida pela equipe de Tecnologia da Informação da empresa em parceria com a Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná). Em pouco mais de seis meses teve 742 inscrições para o curso de formação de agentes de crédito e 439 estão formados e certificados. A formatura da última turma ocorreu no dia 11 de março. O curso tem 32 horas à distância e uma etapa presencial, de 8 horas-aula, realizadas na Escola Superior de Administração Tributária, em Curitiba, para a conclusão e certificação.
Durante o curso, os agentes recebem conteúdos sobre mercado financeiro, prevenção à lavagem de dinheiro, garantias em operações de crédito, atuação do agente de crédito, análise de crédito e as políticas de crédito e as linhas de crédito da Fomento Paraná propriamente ditas.
Para esta capacitação, a Fomento Paraná conta com a parceria de federações, associações e outras entidades empresariais, prefeituras e secretarias de estado, universidades estaduais, sindicatos, instituições financeiras, cooperativas de crédito e entidades diversas como Sebrae-PR, Fecomércio, Federação das Indústrias (Fiep) e Faciap, que indicam seus colaboradores e funcionários para fazer os cursos.
Apesar do interesse e da necessidade de dispositivos para capacitação como esse, nenhuma outra instituição de fomento no país possui essa ferramenta, que facilita o treinamento de pessoal e permite aumentar o raio de alcance das ações, tendo custos reduzidos.
De acordo com o coordenador de serviços do Departamento de Economia Solidária da área de Agropecuária e Inclusão Social do BNDES, Paulo Roberto Monteiro, a solução desenvolvida pela Fomento Paraná chamou atenção porque ajuda a resolver um dos maiores gargalos no universo das microfinanças, que é o custo para a formação de agentes de crédito.
“O agente tem papel fundamental para garantir a qualidade e a efetividade das operações, pela proximidade que tem com o tomador do crédito. Mas o custo de um treinamento de duas semanas é elevado, porque exige deslocamento para outras cidades”, afirma Monteiro.
Segundo ele, será estudada a possibilidade de replicar a plataforma de EAD da Fomento Paraná em outras regiões, com pequenas adaptações para atender às especificidades locais. “Ter uma solução testada e em funcionamento e ter quem faça a manutenção da plataforma é o primeiro passo. Imaginamos que no futuro podemos beneficiar 80% dos estados onde o microcrédito é ativo no país”, disse Monteiro.
MICROCRÉDITO — Paulo Roberto Monteiro e Bianca Vasconcelos, que é economista do BNDES, estiveram em Curitiba para fazer um acompanhamento das operações que o banco mantém com a Fomento Paraná, no âmbito do microcrédito. Eles informaram que ficaram satisfeitos os mecanismos de controle e critérios de análise de contratos. “Estão bem fundamentados”, disse Monteiro.
O BNDES possui R$ 1 bilhão destinado ao programa de microcrédito, até dezembro de 2013 —R$ 500 milhões já estão contratados pelo BNDES junto a diversas instituições em todo o país. Desse volume, a Fomento Paraná possui dois contratos, assinados em 2012, que somam R$ 20 milhões.
Em 2012, a Fomento Paraná liberou R$ 24,7 milhões em operações de microcrédito (até R$ 15 mil). Essa soma representa um crescimento de 82,6% em relação a 2011 (R$ 13,2 milhões) e 135% em relação a 2010.
“Temos grande interesse nos recursos do BNDES para expandir as operações de financiamento pelo microcrédito, porque os recursos são baratos e esta é uma excelente ferramenta para impulsionar o desenvolvimento regional, como deseja o governador Beto Richa”, afirma o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa Sobrinho.
EAD — A Fomento Paraná foi a primeira instituição entre as secretarias e empresas da administração direta e indireta do Estado a implantar uma ferramenta para processos de Educação à Distância em ambiente externo à rede de telecomunicações do governo estadual.
A plataforma de EAD foi desenvolvida pela equipe de Tecnologia da Informação da empresa em parceria com a Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná). Em pouco mais de seis meses teve 742 inscrições para o curso de formação de agentes de crédito e 439 estão formados e certificados. A formatura da última turma ocorreu no dia 11 de março. O curso tem 32 horas à distância e uma etapa presencial, de 8 horas-aula, realizadas na Escola Superior de Administração Tributária, em Curitiba, para a conclusão e certificação.
Durante o curso, os agentes recebem conteúdos sobre mercado financeiro, prevenção à lavagem de dinheiro, garantias em operações de crédito, atuação do agente de crédito, análise de crédito e as políticas de crédito e as linhas de crédito da Fomento Paraná propriamente ditas.
Para esta capacitação, a Fomento Paraná conta com a parceria de federações, associações e outras entidades empresariais, prefeituras e secretarias de estado, universidades estaduais, sindicatos, instituições financeiras, cooperativas de crédito e entidades diversas como Sebrae-PR, Fecomércio, Federação das Indústrias (Fiep) e Faciap, que indicam seus colaboradores e funcionários para fazer os cursos.