Taxa de desemprego em Curitiba
se mantém como a menor no País

Índice é o menor para o mês de agosto na série histórica iniciada em 2002. A taxa nacional de desemprego ficou em 6%.
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22/09/2011 - 16:50
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A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) no mês de agosto foi de 3,8% da População Economicamente Ativa (PEA) – praticamente o mesmo nível constatado no mês anterior (3,7%). O índice de agosto é o menor para o mês na série histórica iniciada em 2002, situando-se abaixo do patamar apurado em agosto de 2010 (4,5% da PEA). Os números foram apurados pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa da RMC – que não integra a média nacional, calculada a partir de seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre) – foi, novamente, a menor do País. A desocupação brasileira atingiu 6% da PEA, também o menor patamar para o mês de agosto desde o início da nova série em 2002, igual ao registrado em julho de 2011 e inferior ao de agosto de 2010 (6,7%).
O rendimento médio real (com o desconto da inflação) dos trabalhadores foi de R$ 1. 661,90 na RMC em agosto, 1,3% acima do registrado em julho de 2011 e 3,2% abaixo do valor de agosto de 2010. A RMC ostenta o terceiro maior rendimento do País, ficando atrás apenas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (R$ 1.747,80) e de São Paulo (1.719,10) e 2% superior à média nacional. No Brasil, os rendimentos atingiram R$ 1.629,40 em agosto de 2011, com incremento de 3,2% e 0,5% em relação a agosto de 2010 e a julho de 2011, respectivamente.
AVALIAÇÃO – Para o presidente do Ipardes, o economista Gilmar Mendes Lourenço, a estabilidade da desocupação e a subida dos rendimentos evidencia a preservação da vitalidade da economia brasileira – mesmo que com ímpeto menor do que o apresentado no ano passado e apesar das providências de restrição monetária implementadas pelo governo federal desde o final de 2010.
Sobre o aquecimento do mercado de trabalho na RMC, Lourenço destaca a performance da construção civil, que registrou incremento de 11,2% nas contratações líquidas formais nos primeiros oito meses de 2011. O setor responde por 53,2% do aumento do emprego setorial no Paraná, em idêntico período, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

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