Uma equipe da TV éParaná foi a primeira emissora a registrar a descoberta de pinturas rupestres na Escarpa Devoniana, no município de Piraí do Sul. O local é de difícil acesso, com muita vegetação, e está a sete metros acima do solo, com colméias e ninhos ao redor. O grupo foi guiado pela arqueóloga do Museu Paranaense, Cláudia Parellada, que descobriu o local em 1992.
A data estimada da pintura é de 4 mil anos e retrata uma cena de dança ritual, possivelmente feita pelo ‘Povo Jê’, que habitou a região. “É uma descoberta muito importante para o Brasil. Esta área está cadastrada há 22 anos, mas não havia recursos tecnológicos para fazermos a exploração”, diz Claudia Parellada.
A cena registrou cerca de 70 figuras, sendo que muitas parecem flutuar, além de animais e uma figura central. Segundo a arqueóloga, é um trabalho sofisticado pelos detalhes, pelo número de elementos e porque foi pintado ao mesmo tempo. “Não sabemos se é a retratação de uma história contada por antepassados ou é da memória deste habitante. Várias das figuras representadas têm cabeças de cervídeos (cervos) com elementos que interagem”, afirma.
O próximo passo será a medição e o registro em fotos para a produção de um artigo científico. O projeto será ampliado para descobrir novas pinturas e locais de sepultamento porque há indícios que uma grande comunidade viveu neste local.
O vídeo pode ser visto em vídeo.pr.gov.br
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
A data estimada da pintura é de 4 mil anos e retrata uma cena de dança ritual, possivelmente feita pelo ‘Povo Jê’, que habitou a região. “É uma descoberta muito importante para o Brasil. Esta área está cadastrada há 22 anos, mas não havia recursos tecnológicos para fazermos a exploração”, diz Claudia Parellada.
A cena registrou cerca de 70 figuras, sendo que muitas parecem flutuar, além de animais e uma figura central. Segundo a arqueóloga, é um trabalho sofisticado pelos detalhes, pelo número de elementos e porque foi pintado ao mesmo tempo. “Não sabemos se é a retratação de uma história contada por antepassados ou é da memória deste habitante. Várias das figuras representadas têm cabeças de cervídeos (cervos) com elementos que interagem”, afirma.
O próximo passo será a medição e o registro em fotos para a produção de um artigo científico. O projeto será ampliado para descobrir novas pinturas e locais de sepultamento porque há indícios que uma grande comunidade viveu neste local.
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