A exploração do Aquífero Karst, importante manancial subterrrâneo do Paraná usado para o abastecimento público, pode ser acompanhada em tempo real, pela internet. Em abril deste ano, a Sanepar implantou sensores em poços instalados nos municípios de Almirante Tamandaré, Bocaiúva do Sul, Campo Largo, Colombo e Itaperuçu, situados na porção norte da região metropolitana de Curitiba. O sistema visa garantir a exploração sustentável do aquífero, evitando retiradas indevidas de água.
O acompanhamento on-line pode ser feito pelo site da Sanepar (www.sanepar.com.br), clicando em Monitoramento Karst. Depois é só escolher o município e acompanhar por poço.
Os sensores colocados dentro do poço monitoram o nível de água em cada compartimento, associado ao limite de segurança estabelecido, denominado Nível Dinâmico Máximo Permissível ou Nível Máximo de Segurança. Já os sensores externos medem a vazão, ou seja, o quanto de água está sendo retirado de cada poço.
As duas informações geradas pelos sensores são transmitidas, via telefonia móvel, para um banco de dados. No servidor, os dados são tratados, numérica e graficamente, transformados em planilhas e à disposição na internet. A atualização dos dados é feita a cada 60 minutos. A aquisição dos dados, transmissão das informações atualizadas e a elaboração dos gráficos são realizados pela empresa Pase Hidrometria, a serviço da Sanepar.
SUSTENTABILIDADE – A ferramenta permite à sociedade acompanhar a qualquer momento a retirada da água. É útil principalmente para as prefeituras, principais beneficiadas por esta exploração, e para o Instituto das Águas do Paraná (AguasParaná), órgão ambiental responsável por fiscalizar se a Sanepar está operando dentro da outorga concedida.
O sistema garante a exploração sustentável do aquífero, pois é possível identificar imediatamente eventual exploração subterrânea do Karst por pessoas ou empresas não autorizadas. Também garante segurança na exploração em períodos de estiagem, uma vez que o aquífero apresenta comportamento sazonal.
A extração segura evita a superexploração, que pode provocar danos em superfície, “como o rebaixamento do solo; solapamento de estruturas e secamento de fontes”, afirma o geólogo João Horácio Pereira, gerente de Hidrogeologia da Sanepar.
O KARST – A extração de água do Karst pela Sanepar para o abastecimento público foi objeto de estudos hidrogeológicos e ambientais. Esses estudos concluíram que é possível fazer o aproveitamento sustentável do Aquífero Karst mediante o controle constante das vazões captadas e do rebaixamento do nível da água dentro dos poços de extração. Este controle é realizado de modo permanente pela Sanepar como garantia da extração de água dentro dos limites de segurança estabelecidos pelo ÁguasParaná nas outorgas de direito de uso de recursos hídricos.
O acompanhamento on-line pode ser feito pelo site da Sanepar (www.sanepar.com.br), clicando em Monitoramento Karst. Depois é só escolher o município e acompanhar por poço.
Os sensores colocados dentro do poço monitoram o nível de água em cada compartimento, associado ao limite de segurança estabelecido, denominado Nível Dinâmico Máximo Permissível ou Nível Máximo de Segurança. Já os sensores externos medem a vazão, ou seja, o quanto de água está sendo retirado de cada poço.
As duas informações geradas pelos sensores são transmitidas, via telefonia móvel, para um banco de dados. No servidor, os dados são tratados, numérica e graficamente, transformados em planilhas e à disposição na internet. A atualização dos dados é feita a cada 60 minutos. A aquisição dos dados, transmissão das informações atualizadas e a elaboração dos gráficos são realizados pela empresa Pase Hidrometria, a serviço da Sanepar.
SUSTENTABILIDADE – A ferramenta permite à sociedade acompanhar a qualquer momento a retirada da água. É útil principalmente para as prefeituras, principais beneficiadas por esta exploração, e para o Instituto das Águas do Paraná (AguasParaná), órgão ambiental responsável por fiscalizar se a Sanepar está operando dentro da outorga concedida.
O sistema garante a exploração sustentável do aquífero, pois é possível identificar imediatamente eventual exploração subterrânea do Karst por pessoas ou empresas não autorizadas. Também garante segurança na exploração em períodos de estiagem, uma vez que o aquífero apresenta comportamento sazonal.
A extração segura evita a superexploração, que pode provocar danos em superfície, “como o rebaixamento do solo; solapamento de estruturas e secamento de fontes”, afirma o geólogo João Horácio Pereira, gerente de Hidrogeologia da Sanepar.
O KARST – A extração de água do Karst pela Sanepar para o abastecimento público foi objeto de estudos hidrogeológicos e ambientais. Esses estudos concluíram que é possível fazer o aproveitamento sustentável do Aquífero Karst mediante o controle constante das vazões captadas e do rebaixamento do nível da água dentro dos poços de extração. Este controle é realizado de modo permanente pela Sanepar como garantia da extração de água dentro dos limites de segurança estabelecidos pelo ÁguasParaná nas outorgas de direito de uso de recursos hídricos.