A Secretaria estadual da Saúde participou nesta quarta-feira (11) do lançamento do Observatório do Amianto. O grupo, organizado pelo Ministério Público do Trabalho do Paraná, tratará de questões referentes à proibição da utilização da substância no Estado.
“Temos uma posição clara a respeito do uso do amianto. Estamos aqui hoje para contribuir e unir forças em mais essa luta a favor da saúde da população paranaense”, enfatiza o diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Sezifredo Paz.
O Observatório reúne outros órgãos governamentais, universidades, sindicatos e especialistas ligados ao tema. “O grupo nasce com o objetivo principal de reunir dados epidemiológicos, já que atualmente temos um grande silêncio com relação aos adoecimentos ligados ao amianto”, explica a procuradora regional do Trabalho, Margaret Matos de Carvalho.
A criação do grupo também servirá para intensificar estudos e pesquisas a respeito do tema, conhecer e acompanhar casos, e dar a orientação e o apoio necessário às vítimas do amianto. “O Paraná é líder na utilização do mineral. Queremos divulgar e informar as pessoas com relação aos malefícios que ele pode causar”, complementa Margaret.
De acordo com o presidente da Associação Paranaense dos Expostos ao Amianto, Herbert Fruehauf, ainda não é possível prever o número de paranaenses em contato com o material, mas o índice é expressivo. “Sou um exemplo desses trabalhadores e, desde 2006, estou à frente dessa luta. A criação do grupo é um grande passo que estamos dando em direção ao fim da utilização do amianto no Estado”, diz.
AMIANTO - O mineral ainda é encontrado em indústrias de cimento-amianto ou fibrocimento, autopeças, têxteis e químicas. Devido ao seu baixo custo, o amianto é utilizado na fabricação de quase 3 mil produtos industriais, como telhas, caixas d'água, pastilhas e lonas. A exposição à substância pode dar origem a diversos tipos de problemas respiratórios, como fibrose pulmonar, podendo chegar ao desenvolvimento de câncer de pulmão.
De acordo com dados da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto, o uso da substância já é proibido em 58 países por comprovação dos efeitos tóxicos e cancerígenos. No Brasil, a utilização do amianto é vedada em sete estados: Amazonas, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Saiba mais sobre o governo no www.pr.gov.br
“Temos uma posição clara a respeito do uso do amianto. Estamos aqui hoje para contribuir e unir forças em mais essa luta a favor da saúde da população paranaense”, enfatiza o diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Sezifredo Paz.
O Observatório reúne outros órgãos governamentais, universidades, sindicatos e especialistas ligados ao tema. “O grupo nasce com o objetivo principal de reunir dados epidemiológicos, já que atualmente temos um grande silêncio com relação aos adoecimentos ligados ao amianto”, explica a procuradora regional do Trabalho, Margaret Matos de Carvalho.
A criação do grupo também servirá para intensificar estudos e pesquisas a respeito do tema, conhecer e acompanhar casos, e dar a orientação e o apoio necessário às vítimas do amianto. “O Paraná é líder na utilização do mineral. Queremos divulgar e informar as pessoas com relação aos malefícios que ele pode causar”, complementa Margaret.
De acordo com o presidente da Associação Paranaense dos Expostos ao Amianto, Herbert Fruehauf, ainda não é possível prever o número de paranaenses em contato com o material, mas o índice é expressivo. “Sou um exemplo desses trabalhadores e, desde 2006, estou à frente dessa luta. A criação do grupo é um grande passo que estamos dando em direção ao fim da utilização do amianto no Estado”, diz.
AMIANTO - O mineral ainda é encontrado em indústrias de cimento-amianto ou fibrocimento, autopeças, têxteis e químicas. Devido ao seu baixo custo, o amianto é utilizado na fabricação de quase 3 mil produtos industriais, como telhas, caixas d'água, pastilhas e lonas. A exposição à substância pode dar origem a diversos tipos de problemas respiratórios, como fibrose pulmonar, podendo chegar ao desenvolvimento de câncer de pulmão.
De acordo com dados da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto, o uso da substância já é proibido em 58 países por comprovação dos efeitos tóxicos e cancerígenos. No Brasil, a utilização do amianto é vedada em sete estados: Amazonas, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
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