Aos 17 anos, Maurício Sygel prepara-se para prestar vestibular para Psicologia. Seria uma história comum se Sygel não tivesse vencido um câncer, depois de passar um ano inteiro num hospital, enfrentando o tratamento ao mesmo tempo em que continuava os estudos. O jovem de Francisco Beltrão, Sudoeste do Paraná, está entre os 11 mil estudantes da rede pública de ensino atendidos pelo Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (Sareh), da Secretaria de Estado da Educação.
O Sareh visa dar continuidade ao atendimento educacional para crianças e adolescentes impossibilitados de frequentar a escola em virtude de internamento ou doença. O programa presta atendimento em 11 hospitais conveniados com a Secretaria da Educação em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Campo Largo e Paranaguá.
O estudante Maurício Sygel recebeu o diagnóstico de câncer em 2010 e passou o ano internado no Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba. Com aulas no quarto do hospital, pôde concluir o ensino médio e, curado, se prepara para o vestibular. “Para mim foi bem tranquilo. Não perdi o ano e não esqueci o que já havia aprendido. Ao invés de passar as tardes dormindo, eu estudava, e isso me ajudou na recuperação”, afirmou. O programa também oferece suporte psicológico e motiva a família. “Cada dia é um dia, e quando fazia as aulas ele ficava mais disposto”, disse a mãe de Maurício, Margarete.
O PROGRAMA – O Sareh atende alunos de escolas públicas e particulares em idade escolar, que estejam ou não matriculados na educação básica, ensino fundamental, médio e educação de jovens e adultos (EJA). As aulas são ministradas no hospital (quarto, ambulatório ou sala de aula hospitalar) e quando necessário, em domicílio.
Atualmente, estão sendo realizado 90 atendimentos domiciliares. Nestes casos, a escola pode solicitar atendimento para os alunos com mais de 90 dias de afastamento, comprovado por laudo médico.
As práticas pedagógicas não diferem das utilizadas nas salas de aula e os professores do Sareh são divididos pelas áreas de exatas, humanas e de linguagens. Para a efetiva realização do programa, a secretaria acompanha, orienta e avalia a implantação e funcionamento do atendimento. “Nosso foco é o aluno. Atuamos para evitar a evasão escolar e a desatualização, além do incentivo à melhoria educacional e psicológica de nossas crianças”, diz Sônia Maria Machado, uma das coordenadoras do Sareh.
Segundo a pedagoga Elaine Marques, responsável pelo Sareh no Hospital Erasto Gaertner, o trabalho pedagógico começa com a família, buscando informações sobre a vida escolar do aluno. Depois, a equipe entra em contato com a escola.
As aulas são diárias e a equipe hospitalar não trabalha com nota. As atividades com o parecer e a avaliação descritiva são encaminhadas para a escola. “Quando o aluno aceita entrar no programa, vai muito além da superação da dor física. O desejo de aprender é o desejo de viver”, afirma Elaine.
O Sareh visa dar continuidade ao atendimento educacional para crianças e adolescentes impossibilitados de frequentar a escola em virtude de internamento ou doença. O programa presta atendimento em 11 hospitais conveniados com a Secretaria da Educação em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Campo Largo e Paranaguá.
O estudante Maurício Sygel recebeu o diagnóstico de câncer em 2010 e passou o ano internado no Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba. Com aulas no quarto do hospital, pôde concluir o ensino médio e, curado, se prepara para o vestibular. “Para mim foi bem tranquilo. Não perdi o ano e não esqueci o que já havia aprendido. Ao invés de passar as tardes dormindo, eu estudava, e isso me ajudou na recuperação”, afirmou. O programa também oferece suporte psicológico e motiva a família. “Cada dia é um dia, e quando fazia as aulas ele ficava mais disposto”, disse a mãe de Maurício, Margarete.
O PROGRAMA – O Sareh atende alunos de escolas públicas e particulares em idade escolar, que estejam ou não matriculados na educação básica, ensino fundamental, médio e educação de jovens e adultos (EJA). As aulas são ministradas no hospital (quarto, ambulatório ou sala de aula hospitalar) e quando necessário, em domicílio.
Atualmente, estão sendo realizado 90 atendimentos domiciliares. Nestes casos, a escola pode solicitar atendimento para os alunos com mais de 90 dias de afastamento, comprovado por laudo médico.
As práticas pedagógicas não diferem das utilizadas nas salas de aula e os professores do Sareh são divididos pelas áreas de exatas, humanas e de linguagens. Para a efetiva realização do programa, a secretaria acompanha, orienta e avalia a implantação e funcionamento do atendimento. “Nosso foco é o aluno. Atuamos para evitar a evasão escolar e a desatualização, além do incentivo à melhoria educacional e psicológica de nossas crianças”, diz Sônia Maria Machado, uma das coordenadoras do Sareh.
Segundo a pedagoga Elaine Marques, responsável pelo Sareh no Hospital Erasto Gaertner, o trabalho pedagógico começa com a família, buscando informações sobre a vida escolar do aluno. Depois, a equipe entra em contato com a escola.
As aulas são diárias e a equipe hospitalar não trabalha com nota. As atividades com o parecer e a avaliação descritiva são encaminhadas para a escola. “Quando o aluno aceita entrar no programa, vai muito além da superação da dor física. O desejo de aprender é o desejo de viver”, afirma Elaine.