Saúde lança alerta para
atualização de dados no
cadastro de medula óssea

Quem já se cadastrou para ser um doador de medula óssea deve atualizar o cadastro diretamente no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea pelo site www.inca.gov.br/doador
Publicação
13/09/2016 - 10:40
Editoria

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O Governo do Paraná passa a integrar a campanha de conscientização global do Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, comemorado em 17 de setembro. Com o mote ‘Atualize o seu cadastro, você pode salvar uma vida em qualquer lugar do mundo’, a estratégia é relembrar a importância de manter as informações do cadastro sempre atualizadas.
“É importante que o doador sempre se lembre de atualizar o cadastro ao trocar o número de telefone ou o endereço, por exemplo. Muitas vezes, a doação deixa de ocorrer por não conseguirmos localizar o cadastrado”, ressalta o diretor do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), Paulo Hatschbach.
Quem já se cadastrou para ser um doador de medula óssea deve atualizar o cadastro diretamente no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) pelo site www.inca.gov.br/doador. Para se cadastrar como doador é só procurar o hemocentro da sua região.
É necessário ter entre 18 e 55 anos; estar em bom estado geral de saúde; não ter doença infecciosa ou incapacitante, câncer, doença no sangue ou do sistema imunológico. De acordo com Hatschbach, o procedimento é simples e rápido.
“O doador deverá preencher um termo de consentimento e uma ficha com informações pessoais. O processo também inclui a retirada de uma pequena quantidade de sangue (5 ml) que será analisado para identificar as características genéticas da pessoa”, detalha o diretor.
Com o cadastro sempre atualizado, o doador poderá ser localizado e consultado quando houver um paciente com possível compatibilidade. O processo de doação só acontece após mais exames para confirmação da compatibilidade e uma avaliação clínica de saúde.
IMPORTÂNCIA – O transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias. O fator que mais dificulta o procedimento é a falta de doador compatível, já que as chances de o paciente encontrar um doador compatível são de uma em cada 100 mil pessoas, em média.
Além disso, o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras – para 75% dos pacientes é necessário identificar um doador alternativo a partir dos registros de doadores voluntários, bancos públicos de sangue de cordão umbilical ou familiares parcialmente compatíveis.

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