Saúde e Defesa Civil se unem para garantir serviço de urgência

Objetivo é assegurar que ambulâncias e demais veículos que atendem a rede assistencial do Paraná não sejam prejudicados pela paralisação dos caminhoneiros. Estoques de combustível, medicamentos e outros insumos para a Saúde são monitorados.
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24/05/2018 - 15:40
Editoria

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A Secretaria de Estado da Saúde e a Defesa Civil do Paraná estão em contato permanente para garantir que ambulâncias dos serviços de urgência e emergência, e demais veículos que atendem a rede assistencial do Paraná, não sejam prejudicados pela paralisação dos caminhoneiros.

O secretário estadual da Saúde, Antônio Carlos Nardi, determinou que superintendentes e diretores de regionais monitorem a situação nas suas regiões e interfiram imediatamente para evitar paralisação dos serviços.

“Por determinação da governadora Cida Borghetti, unimos esforços para evitar problemas na área de urgência e emergência. Pedimos atenção especial para o nível de estoque de combustível, medicamentos e demais insumos necessários para a Saúde. Com apoio da Defesa Civil vamos intervir em situações de bloqueio do transporte desses itens para a nossa rede”, disse o secretário.

Nardi também determinou que as equipes técnicas da secretaria evitem o uso da frota administrativa para reduzir o consumo de combustível e priorizar o atendimento de urgência e emergência.

SAMU – A média diária de atendimentos do Serviço Médico de Urgência (Samu) no Paraná é de 1,7 mil ocorrências, sete delas aéreas. Segundo o diretor da Rede Paraná Urgência, Vinícius Filipak, cada Samu tem condições de antecipar o nível crítico de abastecimento e comunicar a necessidade de intervenção.

“Orientamos as equipes para monitorar as condições de trabalho e comunicar imediatamente sobre bloqueios que impedem a chegada de insumos. Estamos em contato permanente com a Defesa Civil e queremos antecipar problemas para poder agir”, explicou Filipak.

A orientação é que as equipes regionais comuniquem rapidamente por celular em qual município foi identificado o problema, o tipo de serviço, o insumo em risco ou em falta e qual é o potencial de dano à rede de saúde.

“Com essa organização, tanto a Saúde, quanto a Defesa Civil poderão atuar com medidas emergenciais para evitar desassistência à população”, finalizou o secretário Nardi.

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