Casas e outros imóveis construídos com erros na conexão de esgoto podem trazer muitos prejuízos ao dono e problemas aos moradores. O alerta está sendo reforçado pela Sanepar diante do grande número de obras com irregularidades. Quando o esgoto não está ligado de acordo com as normas, além do mau cheiro e do risco de retornar para dentro do imóvel, todos perdem, especialmente o meio ambiente, pois o esgoto contamina os rios e o lençol freático. Além disso, os moradores que não corrigem as irregularidades na ligação do esgoto podem ser multados pela Prefeitura.
O construtor Daniel Muller, que há 12 anos atua nesse mercado, surpreendeu-se ao pedir o laudo para liberação do “Habite-se” para uma casa que construiu no bairro Barreirinha, em Curitiba. Na obra, seus funcionários ligaram a saída da máquina de lavar roupa junto com a caixa de gordura da cozinha. Para conseguir o laudo, ele precisou quebrar a calçada recém-concluída e refazer a conexão. “Tive custo adicional de R$ 350,00 para fazer a ligação corretamente. Não podia deixar como estava porque iria comprometer a eficiência da rede de esgoto”, explica Muller.
Os funcionários de Muller não sabiam que a água da máquina de lavar roupa não pode passar pela caixa de gordura. “Muitos estudantes e profissionais da área também não sabem que a água da chuva deve ser separada do esgoto”, afirma ele, ao mesmo tempo em que sugere que os cursos de técnico em edificações passem a repassar essas informações.
“À caixa de gordura só podem ser ligadas as pias da cozinha e da churrasqueira”, informa a gestora ambiental da Sanepar, Regina Kurpel, que, com o colega Alessandro Perini, identificou a irregularidade na casa construída por Muller.
A falta de conhecimento sobre como foi executada ou como deve ser feita a ligação de esgoto é comum entre os proprietários de imóveis. Os imóveis servidos por rede coletora de esgoto e que ainda não foram vistoriados pela empresa podem ser visitados pelos técnicos. Basta solicitar a visita pelo telefone 115.
Nesta semana, Regina e Alessandro entregaram o laudo a Muller, após confirmarem que as correções necessárias foram feitas dentro das normas técnicas. Ambos atuam na Bacia do Rio Belém, onde 96% dos 142.720 imóveis são atendidos com rede coletora de esgoto, mas cerca de 20% dos imóveis apresentam algum tipo de irregularidade.
VISTORIA – As irregularidades são identificadas na vistoria ao imóvel, quando é colocado um corante nos pontos de saída de água (chuveiro, vaso sanitário, pias, ralos e calhas). O que é esgoto deve ser conectado à rede da Sanepar. A água da chuva deve ser escoada pelo sistema de drenagem (cujo ponto mais conhecido é o bueiro), construída pela Prefeitura.
O construtor Daniel Muller, que há 12 anos atua nesse mercado, surpreendeu-se ao pedir o laudo para liberação do “Habite-se” para uma casa que construiu no bairro Barreirinha, em Curitiba. Na obra, seus funcionários ligaram a saída da máquina de lavar roupa junto com a caixa de gordura da cozinha. Para conseguir o laudo, ele precisou quebrar a calçada recém-concluída e refazer a conexão. “Tive custo adicional de R$ 350,00 para fazer a ligação corretamente. Não podia deixar como estava porque iria comprometer a eficiência da rede de esgoto”, explica Muller.
Os funcionários de Muller não sabiam que a água da máquina de lavar roupa não pode passar pela caixa de gordura. “Muitos estudantes e profissionais da área também não sabem que a água da chuva deve ser separada do esgoto”, afirma ele, ao mesmo tempo em que sugere que os cursos de técnico em edificações passem a repassar essas informações.
“À caixa de gordura só podem ser ligadas as pias da cozinha e da churrasqueira”, informa a gestora ambiental da Sanepar, Regina Kurpel, que, com o colega Alessandro Perini, identificou a irregularidade na casa construída por Muller.
A falta de conhecimento sobre como foi executada ou como deve ser feita a ligação de esgoto é comum entre os proprietários de imóveis. Os imóveis servidos por rede coletora de esgoto e que ainda não foram vistoriados pela empresa podem ser visitados pelos técnicos. Basta solicitar a visita pelo telefone 115.
Nesta semana, Regina e Alessandro entregaram o laudo a Muller, após confirmarem que as correções necessárias foram feitas dentro das normas técnicas. Ambos atuam na Bacia do Rio Belém, onde 96% dos 142.720 imóveis são atendidos com rede coletora de esgoto, mas cerca de 20% dos imóveis apresentam algum tipo de irregularidade.
VISTORIA – As irregularidades são identificadas na vistoria ao imóvel, quando é colocado um corante nos pontos de saída de água (chuveiro, vaso sanitário, pias, ralos e calhas). O que é esgoto deve ser conectado à rede da Sanepar. A água da chuva deve ser escoada pelo sistema de drenagem (cujo ponto mais conhecido é o bueiro), construída pela Prefeitura.