Sanepar recolhe média
de 8 toneladas diárias
de lixo nas praias

Duas vezes ao dia, equipes da empresa limpam os 63 quilômetros de faixa de banho. Atividade também inclui ações de educação ambiental
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27/01/2012 - 15:10
Editoria

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A Sanepar está recolhendo uma média de oito toneladas diárias de lixo nas praias do Paraná. O trabalho – que pela primeira vez é realizado dia e noite, com máquinas que peneiram a areia – garante a limpeza dos 63 quilômetros de faixa de banho do Litoral. Durante o dia, são utilizadas caçambas motorizadas (dumpers) e 125 coletores. À noite, a remoção é feita por tratores que também peneiram a areia.
Depois de coletado, o lixo é depositado em pontos estratégicos. Em outra etapa, o material é retirado por equipes contratadas pelo Instituto das Águas do Paraná e encaminhado para aterros sanitários.
As máquinas limpadoras e os dumpers executam o trabalho desde a Barra do Saí, em Guaratuba, até a praia de Pontal do Sul, no município de Pontal do Paraná. “A limpeza das faixas de banho é mais um serviço que a empresa presta aos municípios litorâneos, turistas e veranistas”, diz o presidente da Sanepar, Fernando Ghignone.
Ações de educação ambiental também fazem parte da atividade. Os coletores distribuem bituqueiras, sacolas de lixo biodegradáveis e cartilhas que orientam os veranistas a zelar pela praia. A Sanepar também forneceu os 1,2 mil tambores para lixo orgânico e reciclável distribuídos pela orla.
OPINIÃO – “Vejo a limpeza sendo feita todas as tardes”, diz a estudante diz Ana Gabriela Bandeira, de 13 anos. “Além de passar as máquinas, o pessoal distribui sacolas para que cada veranista recolha seu lixo. Só suja a praia quem quer”, completa o irmão dela, João Gabriel, 12.
Dono de uma lanchonete em frente à praia de Caiobá, Laurival Paulo Pereira, 47, conta que trabalha até tarde e sempre vê o trator da Sanepar recolher o lixo e peneirar a areia. Para ele, a limpeza da praia contribui para aumentar o movimento na lanchonete. “Tem vindo muito mais gente para cá”, afirma.
O aposentado Francisco Carlos, 63, diz que acompanha a movimentação das máquinas e dos coletores desde o começo do verão. “Este é um serviço que deve ser mantido nas próximas temporadas”, sugere.
A aposentada Iraci Gomes, 55 anos, afirma que a faixa de banho está mais segura: “Vejo as crianças brincando e percebo que elas não correm risco por causa do lixo”.

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