A Sanepar investirá cerca de R$ 3 milhões, somente neste início de ano, em obras de melhoria na região de União da Vitória e Porto União. Os recursos serão aplicados na construção de um novo reservatório e cinco estações elevatórias.
“O reservatório terá capacidade para 2,5 milhões de litros. Junto com as elevatórias, vai possibilitar melhores condições de reservação e distribuição de água”, afirma Antônio Carlos Gerardi, gerente geral da empresa na região.
O acompanhamento intenso das equipes da Sanepar tem proporcionado a redução no índice de perdas nos municípios. A situação crônica de falta de água no Jardim Ovídia e nos bairros São Vicente e São Sebastião, em União da Vitória, também foi solucionada.
“Tivemos um aumento significativo de ligações nesses locais, que estão na região mais alta da cidade, o que colaborava para as constantes faltas de água. Em dezembro, substituímos a bomba que abastece essa região por outra de maior vazão e resolvemos definitivamente o problema”, informa Edson Roberto Michaloski, gerente em exercício da Unidade Regional de União da Vitória.
Também foi aumentada a capacidade de reservação nos dois bairros mais distantes da Estação de Tratamento de Água. O loteamento Furlan recebeu dois reservatórios de ponta com capacidade de 20 mil litros cada. O Jardim Angélica/Nutrivale ganhou um reservatório específico para aquela região, também com capacidade de 20 mil litros. “Isso também resolveu o problema de falta de água constante”, ressalta o gerente em exercício.
Além disso, houve substituição de redes de ferro antigas por novas. Foram 370 metros na região central de União da Vitória e 180 metros no bairro São Pedro, em Porto União – o que diminui as intervenções e desabastecimentos em virtude de rompimentos na rede, além de aumentar a vazão.
“Também instalamos três válvulas redutoras de pressão na rede que abastece o bairro São Cristóvão, uma na rede que abastece o Santa Rosa e uma no loteamento Iarima. Isso traz melhores condições de abastecimento. Equalizando a pressão, tem-se menos rompimentos e, com isso, menos paradas e mais água para essas regiões”, esclarece Michaloski.
ESTIAGEM – Seguindo a tendência que se apresenta desde o início do verão, a região de União da Vitória ainda deve ter muitos dias secos e quentes durante a estação. De acordo com Lizandro Oliveira Jacóbsen, meteorologista do Instituto Tecnológico Simepar, em dezembro de 2011, União da Vitória teve 100 milímetros de chuva (a média fica em torno de 150 milímetros). Os primeiros dez dias de 2012 apresentaram apenas 15 milímetros. A média das temperaturas máximas dos primeiros dias do ano foi de 29.3ºC, quase dois graus acima dos 27ºC previstos.
Segundo Jacóbsen, o tempo segue muito irregular, com pancadas isoladas e fracas, típicas de verão, principalmente na parte da tarde. “Essa situação não é favorável para a agricultura e nem para o abastecimento. Uma frente fria que chega até o final desta semana deve trazer algumas chuvas, mas não resolve a situação de estiagem. Isso quer dizer que a população deve continuar colaborando na economia de água, evitando o uso desnecessário e adiando atividades que não são urgentes”, ressalta o meteorologista.
A região de União da Vitória e Porto União recebeu algumas chuvas no final do ano passado, mas a situação é delicada. “Estamos com o abastecimento no limite. Trabalhamos para recuperar o reservatório à noite, quando o consumo diminui, pois durante o dia a produção tem sido menor em virtude do baixo nível do rio Iguaçu e do alto consumo que vem sendo registrado”, alerta Edson Michaloski. A vazão do rio que abastece o município, que normalmente é de 200 litros por segundo, tem oscilado entre 175 e 177 litros por segundo.
Michaloski diz que neste domingo (14) deve ser realizada uma interligação de grande porte no bairro Santa Rosa, o que pode deixar a população do local desabastecida durante o dia. “Trata-se da conclusão dos 4.720 metros de rede de distribuição de água iniciados em outubro de 2011. Esta obra, no valor de R$ 995 mil, beneficia mais de 85 mil pessoas de Porto União e União da Vitória e vai nos trazer maior facilidade de recuperação dos reservatórios”, afirma.
Ele reforça que a Sanepar tem todas as condições de abastecer a região. “Porém, quando se juntam a estiagem, o baixo nível do rio e o alto consumo a situação se complica muito e o sistema fica fragilizado. Fazemos um apelo para que a população economize água. E para que instalem caixa d’água na residência. Porque, se for preciso parar o abastecimento por alguma razão, quem tem reservatório domiciliar não sente a falta de água. Lidar com a estiagem não é só uma questão da Sanepar, é uma questão de todos”, esclarece.
“O reservatório terá capacidade para 2,5 milhões de litros. Junto com as elevatórias, vai possibilitar melhores condições de reservação e distribuição de água”, afirma Antônio Carlos Gerardi, gerente geral da empresa na região.
O acompanhamento intenso das equipes da Sanepar tem proporcionado a redução no índice de perdas nos municípios. A situação crônica de falta de água no Jardim Ovídia e nos bairros São Vicente e São Sebastião, em União da Vitória, também foi solucionada.
“Tivemos um aumento significativo de ligações nesses locais, que estão na região mais alta da cidade, o que colaborava para as constantes faltas de água. Em dezembro, substituímos a bomba que abastece essa região por outra de maior vazão e resolvemos definitivamente o problema”, informa Edson Roberto Michaloski, gerente em exercício da Unidade Regional de União da Vitória.
Também foi aumentada a capacidade de reservação nos dois bairros mais distantes da Estação de Tratamento de Água. O loteamento Furlan recebeu dois reservatórios de ponta com capacidade de 20 mil litros cada. O Jardim Angélica/Nutrivale ganhou um reservatório específico para aquela região, também com capacidade de 20 mil litros. “Isso também resolveu o problema de falta de água constante”, ressalta o gerente em exercício.
Além disso, houve substituição de redes de ferro antigas por novas. Foram 370 metros na região central de União da Vitória e 180 metros no bairro São Pedro, em Porto União – o que diminui as intervenções e desabastecimentos em virtude de rompimentos na rede, além de aumentar a vazão.
“Também instalamos três válvulas redutoras de pressão na rede que abastece o bairro São Cristóvão, uma na rede que abastece o Santa Rosa e uma no loteamento Iarima. Isso traz melhores condições de abastecimento. Equalizando a pressão, tem-se menos rompimentos e, com isso, menos paradas e mais água para essas regiões”, esclarece Michaloski.
ESTIAGEM – Seguindo a tendência que se apresenta desde o início do verão, a região de União da Vitória ainda deve ter muitos dias secos e quentes durante a estação. De acordo com Lizandro Oliveira Jacóbsen, meteorologista do Instituto Tecnológico Simepar, em dezembro de 2011, União da Vitória teve 100 milímetros de chuva (a média fica em torno de 150 milímetros). Os primeiros dez dias de 2012 apresentaram apenas 15 milímetros. A média das temperaturas máximas dos primeiros dias do ano foi de 29.3ºC, quase dois graus acima dos 27ºC previstos.
Segundo Jacóbsen, o tempo segue muito irregular, com pancadas isoladas e fracas, típicas de verão, principalmente na parte da tarde. “Essa situação não é favorável para a agricultura e nem para o abastecimento. Uma frente fria que chega até o final desta semana deve trazer algumas chuvas, mas não resolve a situação de estiagem. Isso quer dizer que a população deve continuar colaborando na economia de água, evitando o uso desnecessário e adiando atividades que não são urgentes”, ressalta o meteorologista.
A região de União da Vitória e Porto União recebeu algumas chuvas no final do ano passado, mas a situação é delicada. “Estamos com o abastecimento no limite. Trabalhamos para recuperar o reservatório à noite, quando o consumo diminui, pois durante o dia a produção tem sido menor em virtude do baixo nível do rio Iguaçu e do alto consumo que vem sendo registrado”, alerta Edson Michaloski. A vazão do rio que abastece o município, que normalmente é de 200 litros por segundo, tem oscilado entre 175 e 177 litros por segundo.
Michaloski diz que neste domingo (14) deve ser realizada uma interligação de grande porte no bairro Santa Rosa, o que pode deixar a população do local desabastecida durante o dia. “Trata-se da conclusão dos 4.720 metros de rede de distribuição de água iniciados em outubro de 2011. Esta obra, no valor de R$ 995 mil, beneficia mais de 85 mil pessoas de Porto União e União da Vitória e vai nos trazer maior facilidade de recuperação dos reservatórios”, afirma.
Ele reforça que a Sanepar tem todas as condições de abastecer a região. “Porém, quando se juntam a estiagem, o baixo nível do rio e o alto consumo a situação se complica muito e o sistema fica fragilizado. Fazemos um apelo para que a população economize água. E para que instalem caixa d’água na residência. Porque, se for preciso parar o abastecimento por alguma razão, quem tem reservatório domiciliar não sente a falta de água. Lidar com a estiagem não é só uma questão da Sanepar, é uma questão de todos”, esclarece.