O salário médio no Paraná é 12% superior ao do Brasil. O rendimento médio habitual dos empregados paranaenses ficou em R$ 2.053,00 no terceiro trimestre, contra R$ 1.834,00 da média brasileira, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O rendimento no Paraná é o terceiro maior do País, atrás apenas do Distrito Federal (R$ 3.427,00) e de São Paulo (R$ 2.421,00). O levantamento da PNAD Contínua considera o rendimento médio real (já descontada a inflação) dos trabalhadores ocupados (do setor público e privado) com mais de 14 anos.
O coordenador do núcleo de macroeconomia e conjuntura do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), Guilherme Amorim, destaca que, mesmo com o cenário de recessão e inflação superior a 10%, o salário médio real do Paraná se manteve praticamente estável nos últimos 12 meses. “Esse é um dado positivo, porque em tempos de recessão e de inflação elevada, conquistar ganhos reais nos salários é mais difícil”, diz.
O fato de o Paraná ter um grau de formalização da mão de obra maior que a média brasileira e uma economia diversificada também contribui para salários maiores no Estado. “Nesse ano, por exemplo, a agropecuária foi bem, com safra recorde. Esse desempenho tem um efeito multiplicador nos demais setores”, diz.
MÍNIMO REGIONAL - O salário mínimo regional – que hoje é o maior do País – também ajuda a puxar os demais rendimentos, de acordo com Amorim. “Vários indicadores suportam a tese de que tanto o salário mínimo quanto o mínimo regional tem, dentre outros fatores, influência sobre os demais rendimentos”, afirma.
Estima-se que 1,5 milhão de pessoas sejam influenciadas direta ou indiretamente pelo piso regional.
O mínimo regional do Paraná teve um reajuste de 8,8% em maio desse ano e passou a variar de R$ 1.032,02 a R$ 1.192,45. O valor é válido para categorias profissionais que não têm convenção nem acordo coletivo de trabalho.
DESEMPREGO – O Paraná também tem a segunda menor taxa de desemprego do País, de acordo com a pesquisa do IBGE. Entre julho e setembro, a taxa de desocupação ficou em 6,1%, contra 6,2% no trimestre imediatamente anterior. O Estado só perde para Santa Catarina, onde a taxa de desocupação ficou em 4,4% no período. No Brasil, a média foi de 8,9%.
“O que sugere que o ciclo de demissões no Estado pode ter perdido força”, diz Guilherme Amorim. No entanto, na sua avaliação, o mercado de trabalho deve continuar desafiador para os próximos meses. A recessão brasileira vem pressionando as taxas de desemprego e promovendo um aumento do número de trabalhadores sem carteira e por conta própria em todo o País.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
O rendimento no Paraná é o terceiro maior do País, atrás apenas do Distrito Federal (R$ 3.427,00) e de São Paulo (R$ 2.421,00). O levantamento da PNAD Contínua considera o rendimento médio real (já descontada a inflação) dos trabalhadores ocupados (do setor público e privado) com mais de 14 anos.
O coordenador do núcleo de macroeconomia e conjuntura do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), Guilherme Amorim, destaca que, mesmo com o cenário de recessão e inflação superior a 10%, o salário médio real do Paraná se manteve praticamente estável nos últimos 12 meses. “Esse é um dado positivo, porque em tempos de recessão e de inflação elevada, conquistar ganhos reais nos salários é mais difícil”, diz.
O fato de o Paraná ter um grau de formalização da mão de obra maior que a média brasileira e uma economia diversificada também contribui para salários maiores no Estado. “Nesse ano, por exemplo, a agropecuária foi bem, com safra recorde. Esse desempenho tem um efeito multiplicador nos demais setores”, diz.
MÍNIMO REGIONAL - O salário mínimo regional – que hoje é o maior do País – também ajuda a puxar os demais rendimentos, de acordo com Amorim. “Vários indicadores suportam a tese de que tanto o salário mínimo quanto o mínimo regional tem, dentre outros fatores, influência sobre os demais rendimentos”, afirma.
Estima-se que 1,5 milhão de pessoas sejam influenciadas direta ou indiretamente pelo piso regional.
O mínimo regional do Paraná teve um reajuste de 8,8% em maio desse ano e passou a variar de R$ 1.032,02 a R$ 1.192,45. O valor é válido para categorias profissionais que não têm convenção nem acordo coletivo de trabalho.
DESEMPREGO – O Paraná também tem a segunda menor taxa de desemprego do País, de acordo com a pesquisa do IBGE. Entre julho e setembro, a taxa de desocupação ficou em 6,1%, contra 6,2% no trimestre imediatamente anterior. O Estado só perde para Santa Catarina, onde a taxa de desocupação ficou em 4,4% no período. No Brasil, a média foi de 8,9%.
“O que sugere que o ciclo de demissões no Estado pode ter perdido força”, diz Guilherme Amorim. No entanto, na sua avaliação, o mercado de trabalho deve continuar desafiador para os próximos meses. A recessão brasileira vem pressionando as taxas de desemprego e promovendo um aumento do número de trabalhadores sem carteira e por conta própria em todo o País.
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