Richa quer proposta de equiparação
salarial de professores ainda em julho

Beto Richa pediu que Flávio Arns conclua os estudos técnicos para viabilização da proposta que será enviada para a Assembleia Legislativa.
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13/07/2011 - 16:40
Editoria

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O governador Beto Richa afirmou nesta quarta-feira (13/07) que até o final de julho deverá ficar pronta a proposta do governo estadual para equiparar o salário dos professores da rede estadual de ensino ao dos profissionais de nível superior do quadro próprio do Estado. “É um avanço fundamental para a categoria. Trata-se de um compromisso firmado com a APP e que este governo cumprirá rigorosamente”, enfatizou.
A afirmação de Richa aconteceu durante a cerimônia realizada nesta quarta-feira para a transmissão de cargo ao vice-governador Flávio Arns. Ele determinou aos secretários da Administração, Fazenda e Planejamento que concluam, junto com o governador em exercício, os estudos técnicos para viabilização da proposta. “Estamos determinados a elevar a qualidade da educação e de assegurar melhores condições de trabalho aos professores e servidores do setor”, destacou.
De acordo com Richa, a equiparação implicará num reajuste de 26% na remuneração dos profissionais de educação do Estado, que será pago em quatro parcelas anuais. “Diante da perversa herança legada pela gestão anterior, seria impossível ao Estado aplicar o ajuste de uma só vez”, ressaltou o governador, que ficará afastado do cargo até 24 de julho.
O Paraná, com a equiparação, passa ao largo da polêmica do piso nacional da categoria. Isso porque, com a gradual implantação da nova remuneração, os professores estaduais passarão a ter uma política salarial significativamente superior à proposta federal.
Richa lembrou que os avanços salariais do magistério integram uma extensa e abrangente agenda de investimentos na educação. Em maio, os professores, assim como os demais servidores públicos, tiveram reajuste de 6,5%. “No final de junho anunciamos um pacote de R$ 126 milhões para o ensino, que serão aplicados na construção e reforma de escolas e a construção de cinco centros estaduais de educação profissional”, concluiu.

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