O governador Beto Richa participou nesta quarta-feira (24), junto com o presidente do Sistema Fecomércio, Darci Piana, da comemoração pelos 100 anos do prédio que abriga a unidade cultural Sesc Paço da Liberdade, em Curitiba. A edificação histórica, localizada na Praça Generoso Marques, já foi sede da Câmara de Vereadores e da prefeitura da Capital, do Museu Paranaense e do Projeto Rondon. Até 1966, 42 prefeitos de Curitiba tiveram gabinetes no Paço.
Em 2009, por meio de decreto municipal assinado pelo então prefeito Beto Richa, passou a ser administrado pelo Sesc Paraná. “Tive a oportunidade e o privilégio de celebrar esta parceria fundamental com o Sistema Fecomércio por meio de seu presidente, Darci Piana, que com sua sensibilidade, aceitou a proposta da prefeitura de recuperar este ícone cultural da cidade de Curitiba”, disse.
Richa destacou a parceria com a prefeitura na época que possibilitou, além da revitalização do espaço, também do seu entorno. “Quando assumi a prefeitura, o Paço estava abandonado há três anos, com moradores de rua habitando o espaço e tinha sua cobertura destruída. Chovia em muitos pontos do local, comprometendo sua estrutura e seus afrescos”, contou Richa. “Ao retomar este cartão postal, também revitalizamos todo o Centro da cidade”, ressaltou
Ele citou a revitalização da Praça Tiradentes, da Avenida Marechal Deodoro, da Rua Riachuelo e da Rua São Francisco, além da recuperação e reativação de espaços culturais como a Capela Santa Maria e o Teatro Novelas Curitibanas. “Com a revitalização do Centro, nós afugentamos daqui pontos de prostituição e tráfico de drogas e trouxemos de volta o bom convívio, a boa frequência das famílias curitibanas e a presença de muitos turistas”, afirmou Richa.
Darci Piana explicou que a prefeitura, na época, diminuiu o valor do IPTU dos imóveis localizados na Praça Generoso Marques para que os moradores e comerciantes pudessem revitalizá-los. “Nós também nos preocupávamos com a melhoria do entorno do Paço e fomos buscar parceiros com a prefeitura, Sebrae e Banco do Brasil para fazer a melhoria das estruturas”, contou. “Quem fizesse a melhoria da fachada, ganharia 50% de desconto do IPTU durante dez anos. Quem reformou todo o prédio teve um desconto de 100%. Com isso, conseguimos revitalizar todo o comércio da região, que estava degradado”, afirmou Piana.
EXPOSIÇÃO – A solenidade foi marcada pela abertura da exposição Múltiplos Instantes – Croquis do Paço da Liberdade, com imagens retratando o prédio, e o lançamento do livro Impressões – Diários Gráficos do Paço da Liberdade, com organização de Celise Helena Niero e José Marconi Bezerra de Souza. Durante todo o ano, haverá uma programação voltada às comemorações do centenário.
O presidente da Fecomércio também entregou ao governador, ao prefeito Gustavo Fruet, e ao secretário estadual da Cultura, João Luiz Fiani, o livro homônimo, que retrata os 100 anos do Paço da Liberdade.
PATRIMÔNIO - Fiani destacou a importância do espaço cultural para Curitiba e todo o Paraná. “Da forma que ele foi restituído, com todos os detalhes artísticos e arquitetônico, o Paço da Liberdade tornou-se um patrimônio cultural de nosso Estado”, disse. “E o que é feito hoje aqui, com os cursos e atividades culturais, é um espaço de fomento à cultura que merece nosso respeito e o investimento na área cultural. É um espaço que veio para ficar, e espero que permaneça por muito tempo”, declarou Fiani.
RESTAURAÇÃO – A edificação neoclássica, com detalhes em estilo Art Noveau, é a única tombada na capital paranaense nas instâncias municipal, estadual e federal. Para restaurá-la e dar-lhe uma nova ocupação, o Sesc Paraná trabalhou durante dois anos, com a colaboração de mais de 90 restauradores, marceneiros e profissionais da construção civil. A construção revelou-se arqueologicamente durante o restauro, com a descoberta do piso do antigo mercado municipal de Curitiba, no subsolo.
O Paço da Liberdade é hoje um centro cultural de referência, tendo recebido a visita de mais de 753 mil pessoas nos últimos seis anos.
HISTÓRIA - A data escolhida para a inauguração do prédio do então Paço Municipal foi 24 de fevereiro de 1916, em comemoração ao dia da promulgação da 2ª Constituição Federal e a 1ª no regime republicano, em 1891.
A construção foi feita com o material da demolição do mercado municipal. As antigas paredes externas serviram como tapume para proteger a obra, uma prática até então inédita na capital. Foram necessários apenas 560 dias para a conclusão da construção, no início de 1916.
Em 1948 o prefeito João Kracik Neto decretou a mudança do nome do edifício de Paço Municipal para Paço da Liberdade – um marco do pós-guerra, da retomada do regime democrático e do estabelecimento de uma nova Constituição Federal.
PRESENÇAS – Participaram da solenidade o prefeito Gustavo Fruet; o secretário da Comunicação Social, Paulino Viapiana; e os presidentes da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, e da Compagás, Fernando Ghignone.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
Em 2009, por meio de decreto municipal assinado pelo então prefeito Beto Richa, passou a ser administrado pelo Sesc Paraná. “Tive a oportunidade e o privilégio de celebrar esta parceria fundamental com o Sistema Fecomércio por meio de seu presidente, Darci Piana, que com sua sensibilidade, aceitou a proposta da prefeitura de recuperar este ícone cultural da cidade de Curitiba”, disse.
Richa destacou a parceria com a prefeitura na época que possibilitou, além da revitalização do espaço, também do seu entorno. “Quando assumi a prefeitura, o Paço estava abandonado há três anos, com moradores de rua habitando o espaço e tinha sua cobertura destruída. Chovia em muitos pontos do local, comprometendo sua estrutura e seus afrescos”, contou Richa. “Ao retomar este cartão postal, também revitalizamos todo o Centro da cidade”, ressaltou
Ele citou a revitalização da Praça Tiradentes, da Avenida Marechal Deodoro, da Rua Riachuelo e da Rua São Francisco, além da recuperação e reativação de espaços culturais como a Capela Santa Maria e o Teatro Novelas Curitibanas. “Com a revitalização do Centro, nós afugentamos daqui pontos de prostituição e tráfico de drogas e trouxemos de volta o bom convívio, a boa frequência das famílias curitibanas e a presença de muitos turistas”, afirmou Richa.
Darci Piana explicou que a prefeitura, na época, diminuiu o valor do IPTU dos imóveis localizados na Praça Generoso Marques para que os moradores e comerciantes pudessem revitalizá-los. “Nós também nos preocupávamos com a melhoria do entorno do Paço e fomos buscar parceiros com a prefeitura, Sebrae e Banco do Brasil para fazer a melhoria das estruturas”, contou. “Quem fizesse a melhoria da fachada, ganharia 50% de desconto do IPTU durante dez anos. Quem reformou todo o prédio teve um desconto de 100%. Com isso, conseguimos revitalizar todo o comércio da região, que estava degradado”, afirmou Piana.
EXPOSIÇÃO – A solenidade foi marcada pela abertura da exposição Múltiplos Instantes – Croquis do Paço da Liberdade, com imagens retratando o prédio, e o lançamento do livro Impressões – Diários Gráficos do Paço da Liberdade, com organização de Celise Helena Niero e José Marconi Bezerra de Souza. Durante todo o ano, haverá uma programação voltada às comemorações do centenário.
O presidente da Fecomércio também entregou ao governador, ao prefeito Gustavo Fruet, e ao secretário estadual da Cultura, João Luiz Fiani, o livro homônimo, que retrata os 100 anos do Paço da Liberdade.
PATRIMÔNIO - Fiani destacou a importância do espaço cultural para Curitiba e todo o Paraná. “Da forma que ele foi restituído, com todos os detalhes artísticos e arquitetônico, o Paço da Liberdade tornou-se um patrimônio cultural de nosso Estado”, disse. “E o que é feito hoje aqui, com os cursos e atividades culturais, é um espaço de fomento à cultura que merece nosso respeito e o investimento na área cultural. É um espaço que veio para ficar, e espero que permaneça por muito tempo”, declarou Fiani.
RESTAURAÇÃO – A edificação neoclássica, com detalhes em estilo Art Noveau, é a única tombada na capital paranaense nas instâncias municipal, estadual e federal. Para restaurá-la e dar-lhe uma nova ocupação, o Sesc Paraná trabalhou durante dois anos, com a colaboração de mais de 90 restauradores, marceneiros e profissionais da construção civil. A construção revelou-se arqueologicamente durante o restauro, com a descoberta do piso do antigo mercado municipal de Curitiba, no subsolo.
O Paço da Liberdade é hoje um centro cultural de referência, tendo recebido a visita de mais de 753 mil pessoas nos últimos seis anos.
HISTÓRIA - A data escolhida para a inauguração do prédio do então Paço Municipal foi 24 de fevereiro de 1916, em comemoração ao dia da promulgação da 2ª Constituição Federal e a 1ª no regime republicano, em 1891.
A construção foi feita com o material da demolição do mercado municipal. As antigas paredes externas serviram como tapume para proteger a obra, uma prática até então inédita na capital. Foram necessários apenas 560 dias para a conclusão da construção, no início de 1916.
Em 1948 o prefeito João Kracik Neto decretou a mudança do nome do edifício de Paço Municipal para Paço da Liberdade – um marco do pós-guerra, da retomada do regime democrático e do estabelecimento de uma nova Constituição Federal.
PRESENÇAS – Participaram da solenidade o prefeito Gustavo Fruet; o secretário da Comunicação Social, Paulino Viapiana; e os presidentes da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, e da Compagás, Fernando Ghignone.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr