O governador Beto Richa apresentou nesta quinta-feira (28), aos presidentes das entidades do setor produtivo paranaense que compõem o G7, um balanço da situação financeira do governo estadual. Richa explicou aos empresários que precisou fazer o ajuste fiscal para recuperar a capacidade de investimento do Paraná, em um momento de crise econômica nacional, que reduziu brutalmente a arrecadação de estados e municípios.
“Os resultados das medidas fiscais já começam a aparecer e estamos equilibrando as receitas e retomando as obras de infraestrutura”, afirmou Richa. “Com a conclusão da parte mais dura do ajuste fiscal, o governo sairá da situação de dificuldades e retomará os investimentos em obras estruturantes no Estado”, completou.
“Fomos um dos primeiros estados a tomar essas medidas de contenção de despesas e gastos. Adequamos, com muito sacrifício, a realidade do Paraná à perspectiva de um Brasil que enfrenta agora juros altos, inflação fora de controle e desemprego em marcha”, ressaltou Richa.
SETOR PRODUTIVO - O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), Edson Campagnolo, que é coordenador do G7, propôs às demais entidades do setor produtivo a formulação de um pacto para apoiar as medidas tomadas pelo governo estadual para sanear as finanças do governo. “Entendemos o momento da economia que exige ajustes para retomada do crescimento”, disse Campagnolo.
Ele afirmou que o setor produtivo está passando por um momento complicado, com queda de vendas e de produção. Uma das maiores preocupações é com o desemprego, se a crise não for resolvida. “Temos conhecimento da situação atual e queremos contribuir para fazer um pacto de governabilidade”, defendeu. “Não estamos com pauta de reivindicações, mas sim para declarar nosso apoio e contribuir com sugestões para melhoria do governo”, disse Campagnolo.
O presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Espolador Neto, mencionou a oportunidade de ter acesso à informações sobre a situação financeira do governo estadual. Ele afirmou que apoia o ajuste fiscal proposto por Richa e que está otimista com a retomada dos investimentos no estado do Paraná. “O problema de dificuldades financeiras é nacional. Nós empresários somos solidários ao ajuste que o governo estadual está fazendo para organizar as contas e retomar as obras”, defendeu.
Espolador falou ao governador sobre a queda das vendas do comércio. “Estamos passando por um momento complicado, mas entendemos que cada um tem que ceder um pouco para a retomada do crescimento”, disse. Ele reforçou a legitimidade das manifestações e pediu compreensão dos professores para que retornem às aulas. “Os maiores prejudicados são os alunos, que estão com o ano letivo comprometido”, disse.
SEM REPASSES - Outro problema, explicou o governador aos empresários do G7, é a falta de repasses do governo federal, que sobrecarrega os estados e municípios, que fizeram planejamento anuais contando com as verbas. Por exemplo, cerca de R$ 240 milhões de verbas do governo federal para saúde estão atrasados.
O governador afirmou que a presença dos dirigentes das entidades é fundamental para orientar as ações do governo. “É muito importante termos esse contato com o setor produtivo. Os recursos são escassos e, por isso, precisamos estar afinados buscando eficiência para atingir nossos objetivos”.
Richa afirmou que entende as dificuldades dos setores e afirmou que o ajuste fiscal dará tranquilidade mais para frente. “A economia será beneficiada com as obras e a retomada do crescimento do Estado”.
FUNCIONALISMO – Uma das maiores dificuldades do governo estadual é com os gastos com funcionalismo. Neste ano, a despesa total com a folha de pagamento vai fechar em R$ 19 bilhões, uma evolução de 76% em relação a 2010.
O secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, apresentou aos empresários os dados sobre arrecadação e gastos do governo estadual e explicou que as despesas com funcionalismo comprometem aproximadamente 90% do que é arrecadado pelo Estado com impostos.
O secretário atribuiu esse gasto, principalmente, aos aumentos salariais e contratação de novos servidores. “É preciso reduzir esse indicador para que os demais contribuintes também possam usufruir de obras e serviços. Estados não existem apenas para pagar folha de servidores”, afirmou.
Com a crise econômica nacional e o comprometimento com a folha de pagamento, o Estado teve que fazer um grande esforço para conseguir uma proposta viável de reajuste do funcionalismo.
A proposta é um aumento de 12% até janeiro, a ser aplicado da seguinte forma: 3,45% parcelado em três vezes, em setembro, outubro e novembro. Depois, em janeiro de 2016, o reajuste com base na inflação de 2015, o que deve resultar mais aproximadamente 8,5%. Esse índice repõe a inflação pendente de 2014.
O governador lamentou que a APP-Sindicato não tenha aprovado a proposta. “Depois de todo esforço, eles não aceitaram a nossa proposta que é mais viável para o momento”, disse.
Participaram da reunião com o governador, os presidentes da FIEP e da ACP, os presidentes da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Ágide Meneguetti; da Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná (Fetranspar), Sérgio Malucelli; do superintendente do Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), João Paulo Koslovski, além de representantes da Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio) e da Federação das Associações Comerciais e Empresarias do Estado do Paraná (Faciap).
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
“Os resultados das medidas fiscais já começam a aparecer e estamos equilibrando as receitas e retomando as obras de infraestrutura”, afirmou Richa. “Com a conclusão da parte mais dura do ajuste fiscal, o governo sairá da situação de dificuldades e retomará os investimentos em obras estruturantes no Estado”, completou.
“Fomos um dos primeiros estados a tomar essas medidas de contenção de despesas e gastos. Adequamos, com muito sacrifício, a realidade do Paraná à perspectiva de um Brasil que enfrenta agora juros altos, inflação fora de controle e desemprego em marcha”, ressaltou Richa.
SETOR PRODUTIVO - O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), Edson Campagnolo, que é coordenador do G7, propôs às demais entidades do setor produtivo a formulação de um pacto para apoiar as medidas tomadas pelo governo estadual para sanear as finanças do governo. “Entendemos o momento da economia que exige ajustes para retomada do crescimento”, disse Campagnolo.
Ele afirmou que o setor produtivo está passando por um momento complicado, com queda de vendas e de produção. Uma das maiores preocupações é com o desemprego, se a crise não for resolvida. “Temos conhecimento da situação atual e queremos contribuir para fazer um pacto de governabilidade”, defendeu. “Não estamos com pauta de reivindicações, mas sim para declarar nosso apoio e contribuir com sugestões para melhoria do governo”, disse Campagnolo.
O presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Espolador Neto, mencionou a oportunidade de ter acesso à informações sobre a situação financeira do governo estadual. Ele afirmou que apoia o ajuste fiscal proposto por Richa e que está otimista com a retomada dos investimentos no estado do Paraná. “O problema de dificuldades financeiras é nacional. Nós empresários somos solidários ao ajuste que o governo estadual está fazendo para organizar as contas e retomar as obras”, defendeu.
Espolador falou ao governador sobre a queda das vendas do comércio. “Estamos passando por um momento complicado, mas entendemos que cada um tem que ceder um pouco para a retomada do crescimento”, disse. Ele reforçou a legitimidade das manifestações e pediu compreensão dos professores para que retornem às aulas. “Os maiores prejudicados são os alunos, que estão com o ano letivo comprometido”, disse.
SEM REPASSES - Outro problema, explicou o governador aos empresários do G7, é a falta de repasses do governo federal, que sobrecarrega os estados e municípios, que fizeram planejamento anuais contando com as verbas. Por exemplo, cerca de R$ 240 milhões de verbas do governo federal para saúde estão atrasados.
O governador afirmou que a presença dos dirigentes das entidades é fundamental para orientar as ações do governo. “É muito importante termos esse contato com o setor produtivo. Os recursos são escassos e, por isso, precisamos estar afinados buscando eficiência para atingir nossos objetivos”.
Richa afirmou que entende as dificuldades dos setores e afirmou que o ajuste fiscal dará tranquilidade mais para frente. “A economia será beneficiada com as obras e a retomada do crescimento do Estado”.
FUNCIONALISMO – Uma das maiores dificuldades do governo estadual é com os gastos com funcionalismo. Neste ano, a despesa total com a folha de pagamento vai fechar em R$ 19 bilhões, uma evolução de 76% em relação a 2010.
O secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, apresentou aos empresários os dados sobre arrecadação e gastos do governo estadual e explicou que as despesas com funcionalismo comprometem aproximadamente 90% do que é arrecadado pelo Estado com impostos.
O secretário atribuiu esse gasto, principalmente, aos aumentos salariais e contratação de novos servidores. “É preciso reduzir esse indicador para que os demais contribuintes também possam usufruir de obras e serviços. Estados não existem apenas para pagar folha de servidores”, afirmou.
Com a crise econômica nacional e o comprometimento com a folha de pagamento, o Estado teve que fazer um grande esforço para conseguir uma proposta viável de reajuste do funcionalismo.
A proposta é um aumento de 12% até janeiro, a ser aplicado da seguinte forma: 3,45% parcelado em três vezes, em setembro, outubro e novembro. Depois, em janeiro de 2016, o reajuste com base na inflação de 2015, o que deve resultar mais aproximadamente 8,5%. Esse índice repõe a inflação pendente de 2014.
O governador lamentou que a APP-Sindicato não tenha aprovado a proposta. “Depois de todo esforço, eles não aceitaram a nossa proposta que é mais viável para o momento”, disse.
Participaram da reunião com o governador, os presidentes da FIEP e da ACP, os presidentes da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Ágide Meneguetti; da Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná (Fetranspar), Sérgio Malucelli; do superintendente do Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), João Paulo Koslovski, além de representantes da Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio) e da Federação das Associações Comerciais e Empresarias do Estado do Paraná (Faciap).
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