Lideranças reconhecem esforço
do governo para equilibrar finanças

A manifestação de apoio às medidas do governo foi feita durante reunião com o governador Beto Richa, nesta quinta-feira (28), no Palácio Iguaçu
Publicação
28/05/2015 - 18:50
Editoria

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Os presidentes das entidades do setor produtivo paranaense, que compõem o G7, afirmaram nesta quinta-feira (28), ao governador Beto Richa, que apoiam e reconhecem o esforço do governo estadual em reduzir os gastos e equilibrar as finanças estaduais.
“Esse ajuste é fundamental para o Estado retomar o crescimento e as obras necessárias para o desenvolvimento econômico do Paraná”, afirmou Edson Campagnolo, presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e coordenador do G7, durante o encontro com o governador, no Palácio Iguaçu.
Ele propôs os representantes do setor produtivo a formulação de um pacto para apoiar as medidas tomadas pelo governo para sanear as finanças estaduais. “Entendemos o momento da economia, que exige ajustes para retomada do crescimento”, disse.
Campagnolo afirmou que o setor produtivo está passando por um momento complicado de queda de vendas e de produção e ressaltou que uma das maiores preocupações é com o desemprego, se a crise não for resolvida. “Temos conhecimento da situação atual. “Não estamos com pauta de reivindicações, mas sim para declarar nosso apoio e contribuir com sugestões para melhoria do governo”, disse Campagnolo.
Para compensar a queda de arrecadação e redução dos repasses federais, o governo estadual começou em dezembro de 2014 um ajuste para cortar despesas e ampliar a receita. “Os resultados das medidas fiscais já começam a aparecer e estamos equilibrando as receitas e retomando as obras de infraestrutura”, disse o governador Beto Richa.
ENTIDADES - Participaram da reunião, além do presidente da Fiep, os presidentes da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguetti; da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Espolador Neto; da Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná (Fetranspar), Sérgio Malucelli, e do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, além de representantes da Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio) e da Federação das Associações Comerciais e Empresarias do Estado do Paraná (Faciap).
NÃO É O ÚNICO – O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná (Fetranspar), Sérgio Malucelli, disse que o Paraná não é o único estado brasileiro que passa por dificuldades econômicas. Apesar da queda de produção do setor, que representa 65% de todo o transporte de cargas do Brasil, Malucelli diz que apoia o ajuste fiscal proposto pelo governo estadual.
“O Paraná não pode ficar parado. O governador é um grande parceiro nosso e fez o que era necessário para o momento da economia”, disse.
Malucelli destacou algumas medidas que o governo estadual tem feito para melhorar o setor de transporte de cargas no estado. Um exemplo é a manutenção da alíquota do IPVA sobre os caminhões. “Além disso, foram investidos nos últimos anos R$ 800 milhões para recuperar as estradas paranaenses que hoje estão em boas qualidades”, disse.
O superintendente do Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), João Paulo Koslovski, também reforçou que o crescimento do setor está comprometido com a crise nacional. Ele criticou a suspensão, pela União, de verbas aos estados e municípios e sugeriu que o G7 faça um trabalho com a bancada federal para encontrar uma solução para os convênios. “Isso é necessário para que o Paraná não fique praticamente sem receber nada”, avaliou. SOLIDÁRIOS - O presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Espolador Neto, afirmou que apoia o ajuste fiscal proposto por Richa e que está otimista com a retomada dos investimentos no estado do Paraná.
“O problema de dificuldades financeiras é nacional. Nós empresários somos solidários ao ajuste que o governo estadual está fazendo para organizar as contas e retomar as obras”, defendeu.
Espolador falou sobre a queda das vendas do comércio. “Estamos passando por um momento complicado, mas entendemos que cada um tem que ceder um pouco para a retomada do crescimento”, disse. O presidente da ACP reforçou a legitimidade das manifestações e pediu compreensão dos professores para que retornem às aulas. “Os maiores prejudicados são os alunos, que estão com o ano letivo comprometido”, disse.
AJUSTE FISCAL - O Paraná foi o primeiro Estado a propor medidas de ajuste fiscal, já no final de 2014, com a alteração da alíquota do IPVA e a equalização de alíquotas do ICMS. No começo deste ano, o governador Beto Richa assinou 18 decretos para impor maior rigor na execução do orçamento do Poder Executivo com o propósito de economizar R$ 1 bilhão nos gastos de custeio da máquina pública.
O governo fixou normas para a execução orçamentária e financeira, impondo medidas de austeridade, eficiência e aperfeiçoamento da gestão pública. Em seguida, foi anunciado contingenciamento de R$ 11 bilhões do orçamento do Estado para este ano. O valor representa quase 25% da previsão de gastos para o exercício.
Richa reestruturou a previdência dos servidores e criou programas para parcelamento de débitos e para incentivar os contribuintes a exigir a entrega da Nota Fiscal. Além disso, cortou mil cargos comissionados.
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