O governador Beto Richa confirmou nesta quinta-feira (3), no Palácio Iguaçu, que o Estado atenderá o pedido do prefeito eleito de Curitiba, Rafael Greca, de retomar a parceria com a prefeitura da capital para a reintegração do transporte coletivo com a região metropolitana. “Agora, havendo o interesse da prefeitura, o Estado é parceiro para reintegrar o sistema”, afirmou o governador, que recebeu Rafael Greca, o vice-prefeito eleito, Eduardo Pimentel, e a equipe de transição. O presidente da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), Omar Akel, também participou do encontro.
Mesmo com o pagamento de subsídio, a Prefeitura de Curitiba, em janeiro de 2015, solicitou, através de ofício, a desintegração do sistema de transporte metropolitano. Um grupo de trabalho será criado para definir questões técnicas sobre a reintegração. A previsão é que em seis meses todas outras linhas metropolitanas que fazem conexão com Curitiba sejam reintegradas.
QUALIDADE - Rafael Greca defendeu que a integração do transporte metropolitano é uma conquista social que nunca deveria ter acabado. “Fui o prefeito que integrou o transporte, que sempre foi referência nacional. Assumi o compromisso de, eleito, procurar o governo estadual para pedir a reintegração do transporte metropolitano”, afirmou. Greca anunciou que no primeiro dia de gestão será retomada a linha Colombo-Cic. “Queremos um sistema metropolitano integrado, ágil e de qualidade com novos ônibus”, afirmou o vice-prefeito eleito Eduardo Pimentel.
Segundo Beto Richa, o ajuste fiscal do Estado dá condições para contribuir com a integração do sistema. “Com essa gravíssima crise financeira, temos que respeitar a capacidade da prefeitura, mas o Estado é parceiro para ajudar no desenvolvimento da nossa capital”, disse.
COMPETÊNCIA - Ele ressaltou, ainda, que foi durante sua gestão que o governo estadual passou a pagar o subsídio para o transporte metropolitano. “Quando fui prefeito, consegui baixar o preço da passagem, manter a qualidade do sistema e a integração, sem a ajuda de governo estadual e da União. Hoje, a prefeitura tem vários incentivos estaduais e federais e, mesmo assim, decidiu romper com a integração. Isso é falta de competência e de gestão”, defendeu.
SUBSÍDIO – O repasse de subsídio ao sistema de transporte coletivo iniciou em maio de 2012, quando a Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba), firmou um convênio com a Prefeitura de Curitiba para garantir a integração do transporte coletivo da região metropolitana. O convênio foi renovado em 2013 e 2014. Neste período, o Estado destinou R$ 193 milhões ao Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC), que fazia os repasses às empresas.
Em 2015, em função da não renovação do convênio, somado à decisão da Prefeitura de Curitiba de anunciar a nova tarifa somente para a capital, desintegrando assim a rede integrada de transporte, o governo tomou medidas de readequação da rede metropolitana e buscou a manutenção da integração físico-operacional e mantendo um subsídio mensal.
Atualmente, são destinados R$ 5 milhões por mês para garantir a integração com 13 municípios da região metropolitana: Almirante Tamandaré, Araucária, Bocaiúva do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Contenda, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Rio Branco do Sul, São José dos Pinhais, Pinhais e Piraquara. Isso permite que os passageiros que se deslocam dos municípios vizinhos até a capital, e vice-versa, paguem apenas uma passagem.
Além disso, desde 2013, o Governo do Estado isenta as empresas de ônibus da região de pagar o ICMS sobre o óleo diesel, o que possibilita a desoneração dos custos e a redução do valor da passagem. De 2013 até agora, a isenção chegou a R$ 51,9 milhões para as empresas em Curitiba.
Mesmo com o pagamento de subsídio, a Prefeitura de Curitiba, em janeiro de 2015, solicitou, através de ofício, a desintegração do sistema de transporte metropolitano. Um grupo de trabalho será criado para definir questões técnicas sobre a reintegração. A previsão é que em seis meses todas outras linhas metropolitanas que fazem conexão com Curitiba sejam reintegradas.
QUALIDADE - Rafael Greca defendeu que a integração do transporte metropolitano é uma conquista social que nunca deveria ter acabado. “Fui o prefeito que integrou o transporte, que sempre foi referência nacional. Assumi o compromisso de, eleito, procurar o governo estadual para pedir a reintegração do transporte metropolitano”, afirmou. Greca anunciou que no primeiro dia de gestão será retomada a linha Colombo-Cic. “Queremos um sistema metropolitano integrado, ágil e de qualidade com novos ônibus”, afirmou o vice-prefeito eleito Eduardo Pimentel.
Segundo Beto Richa, o ajuste fiscal do Estado dá condições para contribuir com a integração do sistema. “Com essa gravíssima crise financeira, temos que respeitar a capacidade da prefeitura, mas o Estado é parceiro para ajudar no desenvolvimento da nossa capital”, disse.
COMPETÊNCIA - Ele ressaltou, ainda, que foi durante sua gestão que o governo estadual passou a pagar o subsídio para o transporte metropolitano. “Quando fui prefeito, consegui baixar o preço da passagem, manter a qualidade do sistema e a integração, sem a ajuda de governo estadual e da União. Hoje, a prefeitura tem vários incentivos estaduais e federais e, mesmo assim, decidiu romper com a integração. Isso é falta de competência e de gestão”, defendeu.
SUBSÍDIO – O repasse de subsídio ao sistema de transporte coletivo iniciou em maio de 2012, quando a Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba), firmou um convênio com a Prefeitura de Curitiba para garantir a integração do transporte coletivo da região metropolitana. O convênio foi renovado em 2013 e 2014. Neste período, o Estado destinou R$ 193 milhões ao Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC), que fazia os repasses às empresas.
Em 2015, em função da não renovação do convênio, somado à decisão da Prefeitura de Curitiba de anunciar a nova tarifa somente para a capital, desintegrando assim a rede integrada de transporte, o governo tomou medidas de readequação da rede metropolitana e buscou a manutenção da integração físico-operacional e mantendo um subsídio mensal.
Atualmente, são destinados R$ 5 milhões por mês para garantir a integração com 13 municípios da região metropolitana: Almirante Tamandaré, Araucária, Bocaiúva do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Contenda, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Rio Branco do Sul, São José dos Pinhais, Pinhais e Piraquara. Isso permite que os passageiros que se deslocam dos municípios vizinhos até a capital, e vice-versa, paguem apenas uma passagem.
Além disso, desde 2013, o Governo do Estado isenta as empresas de ônibus da região de pagar o ICMS sobre o óleo diesel, o que possibilita a desoneração dos custos e a redução do valor da passagem. De 2013 até agora, a isenção chegou a R$ 51,9 milhões para as empresas em Curitiba.