O desembarque de produtos pesqueiros em comunidades de Paranaguá, Antonina e em Pontal do Paraná cresceu 11,7 % em 2015, se comparados com o ano de 2014. Já os produtos da pesca contabilizados em dúzias, como por exemplo os crustáceos, tiveram um crescimento de 36,6% em 2015 se comparados ao ano anterior.
Os dados foram apontados pelo Programa de Monitoramento da Atividade Pesqueira – desenvolvido pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) - e apresentados esta semana em Antonina.
A Administração dos Portos está construindo o primeiro banco de pesca que aponta a realidade da atividade no litoral do Paraná. Para isso, funcionários fazem diariamente a coleta de dados em sete locais onde chegam os pescados que serão comercializados. O resultado do monitoramento é apresentado em Seminários promovidos semestralmente para os pescadores.
Os locais monitorados são o Mercado Público de Antonina, Portinho, Praia dos Polacos, Ponta da Pita, Vila dos Pescadores de Pontal do Sul, Mercado Público de Paranaguá, Ilha dos Valadares e Vila Guarani.
NÚMEROS - De acordo com o banco de dados da Appa, em 2014 foram desembarcadas 395,5 toneladas de pescado nos locais monitorados. Em 2015 o volume atingiu a marca de 442 toneladas. O volume de produtos comercializados em dúzias, como ostras e outros crustáceos, totalizou 73,5 mil dúzias em 2015. Já em 2014 haviam sido contabilizadas 53,8 mil dúzias de crustáceos. Entre as espécies desembarcadas pelos pescadores estão o camarão sete-barbas, pescada membeca, baiacu, tainha, camarão-branco, corvina, bacucu, carne de siri, pescada branca, linguado, bagre, pescada e salteira.
De acordo com os dados do Registro Geral da Pesca (RGP), publicados no portal do Ministério da Pesca e Aquicultura, a cidade de Antonina possui 742 pescadores profissionais, Paranaguá conta com 720 pescadores e Pontal do Paraná possui 186 pescadores registrados.
Para o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, o monitoramento da atividade pesqueira é fundamental para o reconhecimento da realidade local no Complexo Estuarino de Paranaguá. “É um programa que nos permite conhecer a realidade local, além de fornecer uma estimativa atualizada da atividade pesqueira na região, visando identificar impactos positivos ou negativos da atividade portuária na pesca”, disse José Richa.
Até então, a última publicação sobre o estoque pesqueiro do Litoral havia sido publicada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, em 2011. “Os resultados apresentados pelos monitoramentos da pesca e de animais marinhos como os golfinhos (cetáceos), por exemplo, que são considerados bioindicadores ambientais, demostram a eficácia do controle e da proteção da flora e da fauna em nossos ecossistemas”, afirmou o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino.
Segundo ele, este é o primeiro banco de dados para monitoramento da pesca feito pelo Porto de Paranaguá e que permite contabilizar os dados de todas as colônias de pescadores existentes nas áreas de abrangência do Porto.
SEMINÁRIOS – Para 2016 a Appa prevê a realização de 16 Seminários de Pesca, quatro a mais do que em 2015 quando foram ministrados 12 Seminários. Para esta edição foi incluído a Ilha do Mel no cronograma, onde serão promovidos Seminários para as comunidades de Nova Brasília, Ponta Oeste e Encantadas.
Esta semana, os Seminários da Pesca aconteceram nas comunidades de Portinho, Mercado Público de Antonina. Na próxima semana a Appa promove Seminários para as comunidades da Praia dos Polacos, Ponta da Pita. Em todos estes locais é feita a coleta de dados no Programa de Monitoramento da Atividade Pesqueira. Os pescadores recebem informações sobre legislação pesqueira, petrechos autorizados e períodos de defeso.
Durante o Seminário também são coletadas informações sobre captura acidental de animais marinhos e repassadas orientações de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Para o diretor de Meio Ambiente da Appa, Marco Aurélio Ziliotto, dados de monitoramento da pesca são fundamentais para a tomada de decisão no que se refere ao número de pescadores que atuam na baía de Paranaguá e Antonina, os petrechos de pesca utilizados e o volume da produção pesqueira por comunidade. “O objetivo do Seminário é dar oportunidade para troca de informações geradas no Monitoramento realizado pelo Porto de Paranaguá, estreitando e fortalecendo a relação porto-comunidade”, disse Ziliotto.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em:
http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
Os dados foram apontados pelo Programa de Monitoramento da Atividade Pesqueira – desenvolvido pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) - e apresentados esta semana em Antonina.
A Administração dos Portos está construindo o primeiro banco de pesca que aponta a realidade da atividade no litoral do Paraná. Para isso, funcionários fazem diariamente a coleta de dados em sete locais onde chegam os pescados que serão comercializados. O resultado do monitoramento é apresentado em Seminários promovidos semestralmente para os pescadores.
Os locais monitorados são o Mercado Público de Antonina, Portinho, Praia dos Polacos, Ponta da Pita, Vila dos Pescadores de Pontal do Sul, Mercado Público de Paranaguá, Ilha dos Valadares e Vila Guarani.
NÚMEROS - De acordo com o banco de dados da Appa, em 2014 foram desembarcadas 395,5 toneladas de pescado nos locais monitorados. Em 2015 o volume atingiu a marca de 442 toneladas. O volume de produtos comercializados em dúzias, como ostras e outros crustáceos, totalizou 73,5 mil dúzias em 2015. Já em 2014 haviam sido contabilizadas 53,8 mil dúzias de crustáceos. Entre as espécies desembarcadas pelos pescadores estão o camarão sete-barbas, pescada membeca, baiacu, tainha, camarão-branco, corvina, bacucu, carne de siri, pescada branca, linguado, bagre, pescada e salteira.
De acordo com os dados do Registro Geral da Pesca (RGP), publicados no portal do Ministério da Pesca e Aquicultura, a cidade de Antonina possui 742 pescadores profissionais, Paranaguá conta com 720 pescadores e Pontal do Paraná possui 186 pescadores registrados.
Para o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, o monitoramento da atividade pesqueira é fundamental para o reconhecimento da realidade local no Complexo Estuarino de Paranaguá. “É um programa que nos permite conhecer a realidade local, além de fornecer uma estimativa atualizada da atividade pesqueira na região, visando identificar impactos positivos ou negativos da atividade portuária na pesca”, disse José Richa.
Até então, a última publicação sobre o estoque pesqueiro do Litoral havia sido publicada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, em 2011. “Os resultados apresentados pelos monitoramentos da pesca e de animais marinhos como os golfinhos (cetáceos), por exemplo, que são considerados bioindicadores ambientais, demostram a eficácia do controle e da proteção da flora e da fauna em nossos ecossistemas”, afirmou o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino.
Segundo ele, este é o primeiro banco de dados para monitoramento da pesca feito pelo Porto de Paranaguá e que permite contabilizar os dados de todas as colônias de pescadores existentes nas áreas de abrangência do Porto.
SEMINÁRIOS – Para 2016 a Appa prevê a realização de 16 Seminários de Pesca, quatro a mais do que em 2015 quando foram ministrados 12 Seminários. Para esta edição foi incluído a Ilha do Mel no cronograma, onde serão promovidos Seminários para as comunidades de Nova Brasília, Ponta Oeste e Encantadas.
Esta semana, os Seminários da Pesca aconteceram nas comunidades de Portinho, Mercado Público de Antonina. Na próxima semana a Appa promove Seminários para as comunidades da Praia dos Polacos, Ponta da Pita. Em todos estes locais é feita a coleta de dados no Programa de Monitoramento da Atividade Pesqueira. Os pescadores recebem informações sobre legislação pesqueira, petrechos autorizados e períodos de defeso.
Durante o Seminário também são coletadas informações sobre captura acidental de animais marinhos e repassadas orientações de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Para o diretor de Meio Ambiente da Appa, Marco Aurélio Ziliotto, dados de monitoramento da pesca são fundamentais para a tomada de decisão no que se refere ao número de pescadores que atuam na baía de Paranaguá e Antonina, os petrechos de pesca utilizados e o volume da produção pesqueira por comunidade. “O objetivo do Seminário é dar oportunidade para troca de informações geradas no Monitoramento realizado pelo Porto de Paranaguá, estreitando e fortalecendo a relação porto-comunidade”, disse Ziliotto.
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