A Pesquisa Industrial Mensal Regional – Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta terça-feira (10) pelo IBGE, mostra que a produção industrial paranaense desacelerou no primeiro bimestre deste ano. Depois de ter registrado crescimento de 15% no último trimestre de 2011, a indústria do Estado teve expansão de apenas 2,6% nos dois primeiros meses deste ano. Considerando só o mês de fevereiro, o setor teve redução de 7,7% na produção, em relação a janeiro – a maior entre os estados pesquisados – e crescimento de apenas 0,5% em relação a fevereiro de 2011.
Para o economista Gilmar Mendes Lourenço, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o fraco desempenho da indústria paranaense está relacionado, entre outros fatores, ao alto nível de endividamento da população. Somado às medidas de restrição ao crédito e aos juros elevados, esse fator afetou os ramos de veículos (-25,7% no primeiro bimestre), móveis (-9,7%) e material elétrico (-7,0%).
Outra razão apontada por ele é a queda da renda da cadeia produtiva do agronegócio, afetada pela forte estiagem que causou quebra estimada em 21% na safra de verão. É o que explica as retrações de produção constatadas no primeiro bimestre nos segmentos de produtos químicos (-33,8%), material de transporte (-25,7% – caminhões, caminhões tratores e chassis) e minerais não metálicos (-3,0%).
PAÍS – Apesar do fraco desempenho, a indústria paranaense cresceu mais do que a média nacional no primeiro bimestre. Enquanto no Paraná a produção do setor se expandiu 2,6% no período, no País houve queda de 2,1%.
Em fevereiro, enquanto a produção industrial paranaense apresentou redução de 7,7%, no País houve alta de 1,3%, em comparação com janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, o Paraná teve aumento de 0,5% na produção, enquanto a média nacional ficou negativa em 3,4%. Embora modesto, esse crescimento da produção industrial paranaense foi o quinto maior entre os estados, influenciado pelo panorama positivo dos segmentos de edição e impressão (126,2%), madeira (22,8%), refino de petróleo (17,0%), bebidas (9,1%) e alimentos (4,8%).
Gilmar Lourenço observa ainda que a análise dos números de fevereiro e do primeiro bimestre deve levar em conta que a comparação é com 2011, um ano de acelerado crescimento da indústria paranaense. Para o presidente do Ipardes, em pouco tempo a indústria do Estado reverterá o cenário negativo verificado no início do ano. “A marcha lenta da produção industrial paranaense é resultado de fatores pontuais e transitórios que devem ser revertidos rapidamente, a partir dos impactos da política macroeconômica de redução dos juros, ampliação da oferta de crédito e desoneração tributária definida pelo governo federal”, afirma Lourenço.
Segundo ele, a maturação dos investimentos de R$ 16,4 bilhões anunciados pela iniciativa privada no Estado desde o começo de 2011 também contribuirá para devolver um ritmo mais dinâmico à indústria local.
Para o economista Gilmar Mendes Lourenço, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o fraco desempenho da indústria paranaense está relacionado, entre outros fatores, ao alto nível de endividamento da população. Somado às medidas de restrição ao crédito e aos juros elevados, esse fator afetou os ramos de veículos (-25,7% no primeiro bimestre), móveis (-9,7%) e material elétrico (-7,0%).
Outra razão apontada por ele é a queda da renda da cadeia produtiva do agronegócio, afetada pela forte estiagem que causou quebra estimada em 21% na safra de verão. É o que explica as retrações de produção constatadas no primeiro bimestre nos segmentos de produtos químicos (-33,8%), material de transporte (-25,7% – caminhões, caminhões tratores e chassis) e minerais não metálicos (-3,0%).
PAÍS – Apesar do fraco desempenho, a indústria paranaense cresceu mais do que a média nacional no primeiro bimestre. Enquanto no Paraná a produção do setor se expandiu 2,6% no período, no País houve queda de 2,1%.
Em fevereiro, enquanto a produção industrial paranaense apresentou redução de 7,7%, no País houve alta de 1,3%, em comparação com janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, o Paraná teve aumento de 0,5% na produção, enquanto a média nacional ficou negativa em 3,4%. Embora modesto, esse crescimento da produção industrial paranaense foi o quinto maior entre os estados, influenciado pelo panorama positivo dos segmentos de edição e impressão (126,2%), madeira (22,8%), refino de petróleo (17,0%), bebidas (9,1%) e alimentos (4,8%).
Gilmar Lourenço observa ainda que a análise dos números de fevereiro e do primeiro bimestre deve levar em conta que a comparação é com 2011, um ano de acelerado crescimento da indústria paranaense. Para o presidente do Ipardes, em pouco tempo a indústria do Estado reverterá o cenário negativo verificado no início do ano. “A marcha lenta da produção industrial paranaense é resultado de fatores pontuais e transitórios que devem ser revertidos rapidamente, a partir dos impactos da política macroeconômica de redução dos juros, ampliação da oferta de crédito e desoneração tributária definida pelo governo federal”, afirma Lourenço.
Segundo ele, a maturação dos investimentos de R$ 16,4 bilhões anunciados pela iniciativa privada no Estado desde o começo de 2011 também contribuirá para devolver um ritmo mais dinâmico à indústria local.