Foi apresentado na tarde desta quinta-feira (20), em Paranaguá, o projeto de modernização do corredor de exportação que prevê, entre outras coisas, a implantação de balanças de fluxo que tornarão o embarque de granéis mais seguro no Porto. Operadores portuários, técnicos e engenheiros da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) participaram da reunião para discutir detalhes do novo projeto. Ele está sendo formulado por uma empresa privada.
Os trabalhos começaram há três meses e o projeto compreende a instalação de novos equipamentos no corredor de exportação, que atendem às normas atuais de segurança e agilidade nos embarques.
De acordo com Ary Correa Junior, diretor da MCA Sul, empresa contratada para desenvolver o projeto de modernização, com a conclusão do projeto, o corredor de exportação do Porto de Paranaguá será 100% automatizado. “Além de termos mecanismos que nos permitirão controlar a cadência dos fluxos, teremos mais segurança operacional. Este é o principal ganho”, explicou.
O projeto compreende também a instalação de balanças de pesagem próximas aos navios com fiscalização direta da Receita Federal. Ao todo serão oito balanças. Atualmente, nove terminais (sendo sete privados e dois públicos) são interligados ao corredor de exportação. Cada terminal pesa a sua carga em balanças aferidas e fiscalizadas pela Receita Federal e manda para os navios através das esteiras.
O sistema vai funcionar assim: a carga de granéis é descarregada nos terminais e segue pelas correias transportadoras até o carregador de navios, para ser embarcada. As novas balanças serão instaladas pouco antes da carga ser depositada no porão dos navios, dando 100% de segurança na quantidade de carga embarcada.
PIERS - O projeto de modernização prevê ainda a construção de piers em forma de T, paralelos ao cais existente, e que possibilitará a atracação de quatro navios simultaneamente. De acordo com Correa, um dos berços será especializado para receber navios de grande porte, chamados de “cape size” e que embarcam cerca de 110 mil toneladas de grãos. Os demais três berços serão feitos para receber navios “Post Panamax”, que embarcam cerca de 75 mil toneladas de granéis.
Serão necessários mais três meses para que o projeto de modernização do corredor esteja concluído. O custo final da implantação do projeto ainda não foi calculado porque é preciso definir especificações técnicas que estão em discussão. A expectativa é que o novo corredor esteja funcionando em dois anos e meio.
COMISSÃO - A Comissão Especial de Auditoria instalada pelo superintendente da Appa, Airton Vidal Maron, para a fiscalização dos processos investigados pela Polícia Federal já começou a trabalhar. Ela é formada por seis funcionários da Appa e irá investigar também os processos de aditivos contratuais que foram questionados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). “Nossa intenção é descobrir onde houve problemas e evitar que ocorram novamente. Seremos enérgicos na apuração dos fatos e na punição de quem esteja envolvido com possíveis fraudes”, disse o superintendente.
As auditorias internas vão apurar ainda a operação dos terminais que exportam granéis e havendo comprovação de fraude eles poderão ser punidos até com a rescisão do contrato de arrendamento.
Os trabalhos começaram há três meses e o projeto compreende a instalação de novos equipamentos no corredor de exportação, que atendem às normas atuais de segurança e agilidade nos embarques.
De acordo com Ary Correa Junior, diretor da MCA Sul, empresa contratada para desenvolver o projeto de modernização, com a conclusão do projeto, o corredor de exportação do Porto de Paranaguá será 100% automatizado. “Além de termos mecanismos que nos permitirão controlar a cadência dos fluxos, teremos mais segurança operacional. Este é o principal ganho”, explicou.
O projeto compreende também a instalação de balanças de pesagem próximas aos navios com fiscalização direta da Receita Federal. Ao todo serão oito balanças. Atualmente, nove terminais (sendo sete privados e dois públicos) são interligados ao corredor de exportação. Cada terminal pesa a sua carga em balanças aferidas e fiscalizadas pela Receita Federal e manda para os navios através das esteiras.
O sistema vai funcionar assim: a carga de granéis é descarregada nos terminais e segue pelas correias transportadoras até o carregador de navios, para ser embarcada. As novas balanças serão instaladas pouco antes da carga ser depositada no porão dos navios, dando 100% de segurança na quantidade de carga embarcada.
PIERS - O projeto de modernização prevê ainda a construção de piers em forma de T, paralelos ao cais existente, e que possibilitará a atracação de quatro navios simultaneamente. De acordo com Correa, um dos berços será especializado para receber navios de grande porte, chamados de “cape size” e que embarcam cerca de 110 mil toneladas de grãos. Os demais três berços serão feitos para receber navios “Post Panamax”, que embarcam cerca de 75 mil toneladas de granéis.
Serão necessários mais três meses para que o projeto de modernização do corredor esteja concluído. O custo final da implantação do projeto ainda não foi calculado porque é preciso definir especificações técnicas que estão em discussão. A expectativa é que o novo corredor esteja funcionando em dois anos e meio.
COMISSÃO - A Comissão Especial de Auditoria instalada pelo superintendente da Appa, Airton Vidal Maron, para a fiscalização dos processos investigados pela Polícia Federal já começou a trabalhar. Ela é formada por seis funcionários da Appa e irá investigar também os processos de aditivos contratuais que foram questionados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). “Nossa intenção é descobrir onde houve problemas e evitar que ocorram novamente. Seremos enérgicos na apuração dos fatos e na punição de quem esteja envolvido com possíveis fraudes”, disse o superintendente.
As auditorias internas vão apurar ainda a operação dos terminais que exportam granéis e havendo comprovação de fraude eles poderão ser punidos até com a rescisão do contrato de arrendamento.