Porto de Paranaguá faz simulado
para prevenção de acidentes

O exercício simulado ocorreu na operação de descarga de granéis minerais
Publicação
10/02/2017 - 09:50

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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) promoveu na quinta-feira (09) o primeiro Simulado Prático para Atendimento a Emergências envolvendo Equipamentos de Grande Porte. O objetivo da ação é medir o tempo de resposta em caso de acidentes envolvendo trabalhadores e equipamentos utilizados na operação portuária como, por exemplo, guindastes, portêineres e shiploaders.
O exercício simulado ocorreu na operação de descarga de granéis minerais. No cenário criado pela Appa ocorreu um incêndio (em um dos guindastes MHC da empresa Harbor) com a necessidade de apagar e controlar o fogo e ainda resgatar o operador do equipamento que estava com a sua saída bloqueada, devido à grande quantidade de fumaça na escadaria do equipamento.
No decorrer da ação foi solicitado o apoio do guindaste do operador Rocha, que operava ao lado, para conexão de cabo de resgate e retirada da vítima.
O simulado levou 35 minutos, incluindo o atendimento à vítima e o combate ao incêndio. O tempo de resposta foi de 5 minutos.
Durante o exercício de resgate foram avaliados os recursos de combate das empresas que integram o Plano de Auxílio Mútuo (PAM), criado e coordenado pela Appa desde 2014. Entre os níveis de avaliação estão a eficácia da comunicação do acidente, o tempo de resposta para o atendimento (chegada ao local) e a eficiência das entidades envolvidas, entre elas, Appa, empresas signatárias do PAM e Corpo de Bombeiros.
De acordo com o diretor presidente da APPA, Luiz Henrique Dividino, o Plano de Auxílio Mútuo permite atendimentos mais eficientes e céleres.
“O objetivo é promover um ambiente mais seguro aos trabalhadores que exercem suas atividades no porto. Além do Plano de Auxílio Mútuo, a Appa possui um Plano de Controle de Emergência, que inclui ações de mitigação em caso de incêndios, explosões, acidentes ambientais e com vítimas”, explica Dividino.
Os dois planos, assim como a Licença Ambiental de Operação da Appa, emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), exigem a realização de simulados.
“O principal objetivo destes simulados é avaliar estratégias de resgate e atendimentos para as situações emergenciais, priorizando o cuidado com a vida humana, o meio ambiente e o patrimônio”, declarou o diretor de Meio Ambiente da Appa, Bruno Guimaraes.
Segundo ele, a Appa promove reuniões periódicas com todos os arrendatários, operadores e a comunidade portuária para integrar as ações individuais de prevenção nas questões de segurança, saúde e meio ambiente.
Um exemplo de acidente com equipamentos de grande porte que os exercícios simulados podem evitar foi o ocorrido no Porto de Itaqui, em setembro de 2016, quando um guindaste da empresa Brazil Marítima pegou fogo no porto maranhense.
Integram o Plano de Auxílio Mútuo da Appa as empresas: AGTL - Armazéns Gerais Terminal Ltda; InteralliI Administração e Participações S/A; Louis Dreyfus Commodities Brasil S/A; Cotriguaçu Cooperativa Central Regional Iguaçu Ltda; Bunge Alimentos S/A; Aocep; Pasa – Paraná Operações Portuárias S/A; Cargill Agrícola S/A (Coord.); Coamo Agroindustrial Cooperativa; Teapar – Terminal Portuário de Paranaguá S/A; SIPAL; Rocha; Andali Operações Industriais, Sal Diana; Fospar Fertilizantes Fosfatados do Paraná; Fertipar; Terminais Portuários da Ponta do Félix, Centro Sul, Cattalini Terminais Marítimos Ltda, Terminal de Álcool, União Vopak; CPA Armazéns Gerais, BRF Brasil Foods – Sadia, Fransilva Fornecedora de Material de Estiva, Rumo ALL , Martini Meat, Volksvagen, Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e Techint.

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