O Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde alerta para os cuidados necessários durante a compra de produtos tradicionalmente consumidos na Semana Santa. No momento da compra, a população deve estar atenta, principalmente, à qualidade e condições de armazenagem de alimentos como pescados e chocolates em geral, além de verificar as suas respectivas datas de validade.
“Peixes, lagostas, camarões, lulas e siris, por exemplo, são alimentos altamente perecíveis e necessitam de refrigeração adequada para que ainda estejam próprias para o consumo. A ingestão de alimentos em más condições de conservação pode causar sérios danos à saúde, sobretudo infecções alimentares”, explicou o chefe do Departamento de Vigilância Sanitária, Paulo Costa Santana. Para manter a qualidade desses pescados, tanto no comércio quanto nas próprias residências, é recomendado mantê-los em local limpo e sob refrigeração constante a uma temperatura máxima de 0ºC.
Antes de adquirir os pescados, verifique se eles estão frescos. No caso de peixes, a carne deve estar firme e resistente à pressão dos dedos, as escamas brilhantes e bem aderidas à pele, os olhos devem ocupar totalmente as órbitas, as guelras devem conter umidade e estar intactas. Outro ponto a ser analisado é se o peixe está exalando algum cheiro diferente do normal.
O bacalhau, peixe bastante procurado na Semana Santa, deve ser exposto à venda em locais arejados e livres de umidade, inteiro ou cortado em postas, uma vez que o produto desfiado pode ter sido “mascarado” e obtido por reaproveitamento de pontas ou peças deterioradas. A ressalga das peças no local é proibida, pois também mascara os primeiros sinais de deterioração do produto e resulta num indevido aumento de peso. O aparecimento de fungos e bolores, manchas rosadas ou vermelhas, que atinjam o sal da superfície das peças de bacalhau são indicativos de contaminação por bactérias comuns em produtos com alta concentração de sal.
Outra preocupação é com os chocolates, que devem ser mantidos em locais frescos e arejados. Produtos com embalagens danificadas, amassados, quebrados ou amolecidos devem ser descartados. A rotulagem deve conter: marca, dados do fabricante, lista de ingredientes, datas de fabricação/validade e lote.
A existência de rotulagem adequada é importante também nos casos de produtos artesanais. “Existem indústrias caseiras legalizadas, que atendem às normas sanitárias vigentes. Entretanto, o número de clandestinos ainda é grande, crescendo ainda mais nas ocasiões festivas”, alertou a chefe da divisão de Vigilância Sanitária de Alimentos, Marise Penteado. “Não compre produtos sem procedência, pois podem conter substâncias nocivas à saúde ou ser preparados em condições de higiene insatisfatórias”, completou.
A orientação da Saúde é que a população prefira estabelecimentos certificados pelos serviços municipais de vigilância sanitária. “Evite fazer a compra em vendedores ambulantes e estabelecimentos clandestinos que não sofrem inspeção sanitária e não se encontram aptos a comercializar o produto”, ressaltou Marise.
Em caso de encontrar irregularidades, o cidadão pode entrar em contato com a ouvidoria da secretaria de saúde do seu município e fazer uma denúncia para que a vigilância sanitária tome as medidas cabíveis.
“Peixes, lagostas, camarões, lulas e siris, por exemplo, são alimentos altamente perecíveis e necessitam de refrigeração adequada para que ainda estejam próprias para o consumo. A ingestão de alimentos em más condições de conservação pode causar sérios danos à saúde, sobretudo infecções alimentares”, explicou o chefe do Departamento de Vigilância Sanitária, Paulo Costa Santana. Para manter a qualidade desses pescados, tanto no comércio quanto nas próprias residências, é recomendado mantê-los em local limpo e sob refrigeração constante a uma temperatura máxima de 0ºC.
Antes de adquirir os pescados, verifique se eles estão frescos. No caso de peixes, a carne deve estar firme e resistente à pressão dos dedos, as escamas brilhantes e bem aderidas à pele, os olhos devem ocupar totalmente as órbitas, as guelras devem conter umidade e estar intactas. Outro ponto a ser analisado é se o peixe está exalando algum cheiro diferente do normal.
O bacalhau, peixe bastante procurado na Semana Santa, deve ser exposto à venda em locais arejados e livres de umidade, inteiro ou cortado em postas, uma vez que o produto desfiado pode ter sido “mascarado” e obtido por reaproveitamento de pontas ou peças deterioradas. A ressalga das peças no local é proibida, pois também mascara os primeiros sinais de deterioração do produto e resulta num indevido aumento de peso. O aparecimento de fungos e bolores, manchas rosadas ou vermelhas, que atinjam o sal da superfície das peças de bacalhau são indicativos de contaminação por bactérias comuns em produtos com alta concentração de sal.
Outra preocupação é com os chocolates, que devem ser mantidos em locais frescos e arejados. Produtos com embalagens danificadas, amassados, quebrados ou amolecidos devem ser descartados. A rotulagem deve conter: marca, dados do fabricante, lista de ingredientes, datas de fabricação/validade e lote.
A existência de rotulagem adequada é importante também nos casos de produtos artesanais. “Existem indústrias caseiras legalizadas, que atendem às normas sanitárias vigentes. Entretanto, o número de clandestinos ainda é grande, crescendo ainda mais nas ocasiões festivas”, alertou a chefe da divisão de Vigilância Sanitária de Alimentos, Marise Penteado. “Não compre produtos sem procedência, pois podem conter substâncias nocivas à saúde ou ser preparados em condições de higiene insatisfatórias”, completou.
A orientação da Saúde é que a população prefira estabelecimentos certificados pelos serviços municipais de vigilância sanitária. “Evite fazer a compra em vendedores ambulantes e estabelecimentos clandestinos que não sofrem inspeção sanitária e não se encontram aptos a comercializar o produto”, ressaltou Marise.
Em caso de encontrar irregularidades, o cidadão pode entrar em contato com a ouvidoria da secretaria de saúde do seu município e fazer uma denúncia para que a vigilância sanitária tome as medidas cabíveis.