Quase 15 mil ativos tecnológicos já foram cadastrados na plataforma do Parque Tecnológico Virtual do Paraná (PTV Paraná), criado para atrair e fixar empresas de base tecnológica em todo território paranaense. A maioria dos registros no PTV Core são de projetos e iniciativas inovadoras promovidas no Estado.
O PTV Paraná centraliza os ativos tecnológicos e processos de negócios em uma plataforma única, reunindo institutos de ciência e tecnologia (ICT), núcleos de inovação tecnológica (NIT), empresas de base tecnológica, incubadoras e parques tecnológicos, centros de promoção de empreendedorismo, entidades prestadoras de serviços tecnológicos, instituições de ensino e pesquisa e mercado.
A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) concentra quase 30% de todos os registros, seguida pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), com cerca de 20% do total. Na plataforma PTV Core é possível conhecer iniciativas como, por exemplo, o produto que reúsa a água em lavanderias hospitalares, de Cascavel, e o projeto do sistema para automação da análise de distribuição de sementes, de Ponta Grossa.
De acordo com Júlio Felix, diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), instituição responsável pela secretaria-executiva do projeto, com a plataforma pesquisadores e empresários de todas as regiões se encontram para gerar inovação. “Quem está na plataforma pode trocar informações para gerar inovação no Paraná. A plataforma também é ideal para acompanhar o desenvolvimento em boa parte dos municípios, uma grande ferramenta de informação de Ciência, Tecnologia e Inovação no Estado”, salienta.
CATÁLOGO DE INOVAÇÃO - Com a ferramenta, a sociedade paranaense pode conhecer os ativos tecnológicos do Estado, catalogados em sete categorias: Pessoas, Organizações, Programas e Incentivos, Projetos e Iniciativas, Produtos, Propriedade Intelectual e Serviços.
Mais que um catálogo de organizações e de iniciativas inovadoras, a plataforma PTV Core é uma ferramenta de gestão, reunindo uma lista de cadastro e um mapa de calor, que apresenta a distribuição dos ativos no Estado, orientando o acesso pelas empresas aos produtos e serviços tecnológicos e na tomada de decisão, além de espaço colaborativo.