Plataforma online facilita capacitação na área da saúde

Ferramenta denominada Segunda Opinião dá suporte na hora de tratar pacientes. Ela traz aos médicos, enfermeiros, técnicos e assistentes um extenso banco de dados das enfermidades, além de oferecer cursos de aprimoramento profissional.
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22/09/2017 - 14:30
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Desde o começo deste ano, profissionais da saúde no Paraná têm a ajuda de uma ferramenta online na hora de tratar de seus pacientes: o Segunda Opinião. Nela, médicos, enfermeiros, técnicos e assistentes, além de contarem com extenso banco de dados das enfermidades, fazem cursos de aprimoramento profissional em suas áreas.
A ferramenta é disponibilizada através da parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde e a empresa britânica Britsh Medical Journal (BMJ), vinculada à Associação Médica inglesa.

“É fundamental que os profissionais estejam constantemente atualizados com o que há de melhor para cuidar da saúde do paranaense”, disse o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto. “O Segunda Opinião é um grande investimento do Governo do Estado que além de ajudar nos diagnósticos e tratamentos também capacita quem trabalha na área para saber como lidar com situações reais do dia a dia”, acrescentou.

São dois módulos de consulta. No primeiro, intitulado BMJ Best Practice, a proposta é implementar a Medicina Baseada em Evidências, proporcionar que os profissionais possam acessar diretrizes e pesquisas internacionais mais recentes e ter suporte à decisão clínica.

A segunda, chamada de BMJ Learning, oferece uma série de cursos de aprimoramento aos profissionais e estudantes da saúde. A ferramenta é gratuita e está disponível para os profissionais de saúde do Paraná que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Estas ferramentas são relevantes para profissionais que trabalham em todos os níveis de atenção, primária, ambulatorial e hospitalar. Nosso objetivo com ela é facilitar o acesso a subsídios técnicos e capacitar aqueles que atuam em Unidades Básicas, Centros de Especialidades e Rede Hospitalar”, salientou o superintendente de Atenção à Saúde, Juliano Gevaerd.

A Secretaria de Estado da Saúde enviou comunicado oficial oferecendo o acesso ao sistema de segunda opinião à direção dos hospitais públicos e filantrópicos, Conselho de Secretarias Municipais de Saúde, Consórcios, Conselhos de Classe, como de medicina, enfermagem, fisioterapia e farmácia.

EXPERIÊNCIAS – Um dos profissionais que constantemente faz os cursos da plataforma é o farmacêutico e bioquímico Roberto Amatuzzi Franco, diretor da 21ª Regional de Saúde de Telêmaco Borba.

Usuário da plataforma há cerca de oito meses, Roberto afirma que realiza pelo menos dois cursos por mês e que o sistema é inteligente, pois à medida que utiliza, a ferramenta reconhece suas necessidades e automaticamente oferece cursos e capacitações para solucioná-las.
“Quanto maior for o conhecimento do profissional mais fácil será a tomada de decisão. E na saúde, isso é fundamental. Os cursos são rápidos, com dedicação é possível concluí-los em três ou quatro dias. E os certificados são emitidos por instituições internacionais e ajudam no plano de cargos e carreiras de quem é servidor”, destacou Franco.

CRESCIMENTO – Além dos servidores e profissionais da saúde, estudantes e bolsistas também podem ter acesso à plataforma. Foi o que aconteceu com o residente em medicina da família, João Paulo Franzoni.

Desde que se graduou como médico, Franzoni diz ter vontade de usar a plataforma, mas o alto custo era uma barreira. Na residência, ele e os demais alunos puderam acessar o sistema sem custos.

“Meus professores sempre buscaram mostrar caminhos para colocarmos em prática a medicina baseada em evidências. E a ferramenta oferecida pelo Governo do Estado é uma dos melhores. Poder usá-la é o sonho de consumo de todo residente”, afirmou João Paulo.

Para ele, é cada vez mais comum que os profissionais de saúde busquem se atualizar e os cursos oferecidos pela plataforma ajudam a solucionar as dúvidas cotidianas.

“No dia-a-dia acabamos lidando com pacientes muito distintos e, nessas horas, o banco de dados me ajuda muito. Recentemente terminei um curso de saúde mental, mas já fiz outros sobre o calendário vacinal, sobre osteoporose e geriatria. Tem muita coisa lá para a gente se atualizar”, destacou o residente.

SERVIÇO – Para obter mais informações sobre o acesso ao conteúdo do BMJ basta enviar email parahttp://segundaopiniao@sesa.pr.gov.br.

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