Pesquisa desenvolvida pelos estudantes do Ensino Médio do Colégio Estadual Desembargador Clotário Portugal, em Campo Largo (Região Metropolitana da Capital), foi um dos destaques do concurso científico Garatéa - Uma Missão Lunar. O projeto ficou em quarto lugar entre as dez melhores pesquisas do Brasil desenvolvidas por alunos de escolas públicas e particulares.
Os três trabalhos mais bem avaliados serão enviados para análise da agência espacial americana, a Nasa. Além da experiência adquirida com a pesquisa e produção do projeto, os estudantes destacaram a oportunidade de exercer o protagonismo juvenil e participar de atividades fora da rotina escolar.
“É uma experiência que incentiva o aluno a exercer seu protagonismo e prova que podemos fazer algo a mais e também reforça a importância do trabalho em equipe e da construção coletiva do conhecimento”, disse o estudante do 2° ano, Diogo Felipe Marchiori, de 16 anos.
Luiz Gustavo de Oliveira Nascimento, de 17 anos, do 3° ano, destacou a oportunidade de aprofundar os conhecimentos vistos em sala de aula aplicados à metodologia científica. “É uma chance para experimentar outras formas de conhecimento além do que estamos acostumados a ver em sala de aula e também para aprofundar os estudos em algo do nosso interesse”, afirmou Nascimento.
PESQUISA – ‘A Ação da Apitoxina em Imponderabilidade’ foi o tema escolhido pelos alunos para a pesquisa que analisa os efeitos do veneno da abelha com e sem a interferência da gravidade. A pesquisa apresentada no concurso foi uma extensão de trabalhos desenvolvidos pelos alunos com abelhas em feiras científicas feitas na escola.
Foram 27 horas de pesquisas em grupo e individual divididas em nove semanas com materiais indicados pelos organizadores do concurso. Segundo a professora de Física, Eliana Lopes Ferreira, que coordenou a pesquisa, o objetivo principal do concurso foi proporcionar aos alunos o desafio de colocar em prática as metodologias de pesquisas científicas.
“Eles entenderem e aplicarem o método científico e isso proporcionou um crescimento como pesquisadores e protagonistas, além do aprofundamento no conteúdo relacionando com assuntos de várias disciplinas. Acredito que eles foram protagonistas porque pesquisaram e aprofundaram no assunto por conta própria”, disse Eliana.
Os estudantes relacionaram conteúdos das disciplinas de Física, Química e Biologia com as metodologias científicas propostas no concurso. “Foi uma oportunidade para trabalhar os conteúdos de várias disciplinas com uma metodologia diferente”, afirmou a coordenadora da pesquisa.
EQUIPE – A equipe de alunos pesquisadores é formada por Luiz Gustavo de Oliveira Nascimento 17 anos (3° ano), Nathalia Marina de Lara, de 17 anos (3° ano), Ana Caroline Zeribeto, de 17 anos (3° ano), Diogo Felipe Merchiori, 16 anos (2° ano) e Thiago Augusto Nogueira de Andrade, 15 anos (1° ano), com colaboração das professoras de Biologia, Beatriz Zanetti; e de Ciências, Joelma Custódio.