Patente da Unioeste
gera novos royalties
para a instituição

A tecnologia de uma estação modular compacta para tratamento e aproveitamento de efluentes frigoríficos já resultou em R$ 12 mil para a Unioeste, só com o protótipo do produto
Publicação
19/06/2015 - 14:28

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Uma patente desenvolvida por pesquisadores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) já resultou em depósito de R$ 12 mil em royalties para a instituição, apenas com o protótipo do produto tecnológico. A partir do uso comercial, a Unioeste terá ainda mais retornos em royalties.
A patente é da “Estação Modular Compacta para Tratamento e Aproveitamento de Efluentes Provenientes de Diversas Fontes”, aplicado ao tratamento de efluentes de frigoríficos. O trabalho é resultado de um contrato de transferência e fornecimento de tecnologia com a empresa Inomaq, de Toledo.
O novo experimento, aplicado ao tratamento de efluentes de frigoríficos, inserido no mercado por meio da relação universidade-empresa, contempla três pedidos de patente e foi resultado do Projeto Pró-Natureza Limpa, do programa de pós-graduação em Engenharia Química.
“De modo geral, a tecnologia, além do tratamento, permite o reuso da água tratada e também dos componentes sólidos separados”, explicou o coordenador geral do Núcleo de Inovações Tecnológicas, professor Camilo Freddy Mendoza Morejon .
PARCERIA - O depósito dos royalties corresponde a 10% do preço de comercialização da tecnologia, que deverá ser praticado a partir da primeira venda, durante a vigência do contrato.
Alceo Guarez Almeida, sócio proprietário da empresa Inomaq, ressalta a importância da parceria entre a empresa e a universidade. “A parceria está sendo fundamental para concretizar a inovação, pois nas universidades temos o capital intelectual e, nas empresas, a infraestrutura para criar e desenvolver novos ativos tecnológicos”, disse ele.
Almeida enfatizou que o contexto, não só regional como mundial, coloca a gestão das empresas diariamente em uma corrida para ofertar soluções, com resultados a curto prazo.
“O que vislumbramos neste momento é a reação de inúmeros desejos e anseios expressos pelas instituições governamentais e empresariais, que culminam na geração de novas metodologias de processos e equipamentos. Neste projeto transpomos as dificuldades, demonstrando que a ação e o foco na solução são mais que alicerces estratégicos no cotidiano, e sim alavancadores para projetos inovadores”, comentou.
MAIS ROYALTIES - De acordo com o professor Camilo Morejon, com esta parceria, o Núcleo de Inovação Tecnológica da Unioeste concretiza mais um processo de inovação. “Até o momento a Unioeste já recebe royalties de quatro empresas, que são responsáveis pela inserção, no mercado, dos produtos tecnológicos desenvolvidos no ambiente acadêmico”, explicou.
A distribuição dos royalties será realizada com base na Lei de Inovação e na legislação relacionada à Propriedade Intelectual da Unioeste.
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