O Paraná tem 6.919 egressos do sistema penitenciário trabalhando. A maioria (3.852) está empregada e 3.067 trabalham como autônomos. A informação é da secretária da Justiça e da Cidadania do Paraná, Maria Tereza Uille Gomes. A inserção dos egressos no mercado resulta do trabalho dos Patronatos Penitenciários e do programa Pró-Egresso, que funciona no interior do Estado em parceria com as universidades públicas e prefeituras.
“Temos 5.021 presos do regime aberto e liberdade condicional e 1898 beneficiários da Justiça Federal trabalhando em decorrência da articulação feita por técnicos da Secretaria da Justiça e das entidades parceiras”, afirmou Maria Tereza. Segundo ela, o Paraná também pretende ocupar as vagas para detentos e ex-detentos captadas pelo Ministério da Justiça, por meio do programa Começar de Novo. São 93 vagas para o Estado, ainda não preenchidas.
“É claro que queremos também essas vagas, mas para isso precisamos ter acesso a elas”, disse a secretária. Segundo ela, é necessária uma aproximação maior entre o ministério e as secretarias de Justiça, para aprimorar o programa. Hoje, as vagas de emprego captadas pelo ministério são divulgadas apenas pela internet.
O objetivo da Seju é empregar outros 1.791 condenados que cumprem pena em regime aberto ou de liberdade condicional e ainda estão desempregados. Para isso, a secretaria – por meio dos Patronatos Penitenciários e do programa Pró-Egresso, que funciona em Curitiba e em 19 cidades do interior –, faz um trabalho permanente de captação de vagas.
“Temos muitas vagas que requerem uma certa especialização, uma formação profissional específica. Estamos realizando um mapeamento do Paraná, para conhecer a vocação de trabalho de cada região”, revela Maria Tereza. Esse mapeamento possibilitará a adequação do programa de formação profissional às exigências do mercado de trabalho.
PARCERIA – Para desenvolver um novo programa de formação profissional, a secretária da Justiça e da Cidadania firmou uma parceria com o Sistema Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná). A primeira reunião sobre o assunto aconteceu na semana passada. A partir de agora, técnicos da Seju e da Fiep começam a definir os projetos que serão desenvolvidos e implementados nos próximos meses.
A parceria faz parte de uma articulação maior que a secretária Maria Tereza Uille Gomes pretende fazer com diversos segmentos da sociedade, visando a reestruturação do sistema penitenciário do Estado. “Queremos transformar o nosso sistema em um modelo nacional e para isso buscamos criatividade e tecnologia por meio dessas parcerias”, afirmou.
O trabalho com a Fiep concentrará esforços especialmente na educação, visando erradicar o analfabetismo e a introduzir a educação a distância em todo o sistema penal. “Temos mais de 800 analfabetos em nosso sistema penal. Alfabetizá-los é o primeiro passo para promover a cidadania dessa população carente”, disse a secretária.
Em quatro anos, o sistema penitenciário, a cargo da Seju, passará a ter cerca de 30 mil detentos. “As necessidades desse enorme contingente de pessoas são muitas e as parcerias são de extrema importância para enfrentar os desafios existentes”, afirmou Maria Tereza Uille Gomes.
“Temos 5.021 presos do regime aberto e liberdade condicional e 1898 beneficiários da Justiça Federal trabalhando em decorrência da articulação feita por técnicos da Secretaria da Justiça e das entidades parceiras”, afirmou Maria Tereza. Segundo ela, o Paraná também pretende ocupar as vagas para detentos e ex-detentos captadas pelo Ministério da Justiça, por meio do programa Começar de Novo. São 93 vagas para o Estado, ainda não preenchidas.
“É claro que queremos também essas vagas, mas para isso precisamos ter acesso a elas”, disse a secretária. Segundo ela, é necessária uma aproximação maior entre o ministério e as secretarias de Justiça, para aprimorar o programa. Hoje, as vagas de emprego captadas pelo ministério são divulgadas apenas pela internet.
O objetivo da Seju é empregar outros 1.791 condenados que cumprem pena em regime aberto ou de liberdade condicional e ainda estão desempregados. Para isso, a secretaria – por meio dos Patronatos Penitenciários e do programa Pró-Egresso, que funciona em Curitiba e em 19 cidades do interior –, faz um trabalho permanente de captação de vagas.
“Temos muitas vagas que requerem uma certa especialização, uma formação profissional específica. Estamos realizando um mapeamento do Paraná, para conhecer a vocação de trabalho de cada região”, revela Maria Tereza. Esse mapeamento possibilitará a adequação do programa de formação profissional às exigências do mercado de trabalho.
PARCERIA – Para desenvolver um novo programa de formação profissional, a secretária da Justiça e da Cidadania firmou uma parceria com o Sistema Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná). A primeira reunião sobre o assunto aconteceu na semana passada. A partir de agora, técnicos da Seju e da Fiep começam a definir os projetos que serão desenvolvidos e implementados nos próximos meses.
A parceria faz parte de uma articulação maior que a secretária Maria Tereza Uille Gomes pretende fazer com diversos segmentos da sociedade, visando a reestruturação do sistema penitenciário do Estado. “Queremos transformar o nosso sistema em um modelo nacional e para isso buscamos criatividade e tecnologia por meio dessas parcerias”, afirmou.
O trabalho com a Fiep concentrará esforços especialmente na educação, visando erradicar o analfabetismo e a introduzir a educação a distância em todo o sistema penal. “Temos mais de 800 analfabetos em nosso sistema penal. Alfabetizá-los é o primeiro passo para promover a cidadania dessa população carente”, disse a secretária.
Em quatro anos, o sistema penitenciário, a cargo da Seju, passará a ter cerca de 30 mil detentos. “As necessidades desse enorme contingente de pessoas são muitas e as parcerias são de extrema importância para enfrentar os desafios existentes”, afirmou Maria Tereza Uille Gomes.