Paraná tem 569 Cras que levam apoio e orientação às famílias

Todas as cidades do Estado possuem ao menos um Centro de Referência de Assistência Social (Cras), considerado a porta de entrada para os programas sociais. Desde 2011, foram construídos 51 Cras no Paraná e estão previstos mais 32, sendo que 10 têm obras autorizadas.
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15/06/2018 - 10:00
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No Paraná, as famílias em situação de vulnerabilidade social têm 569 endereços para buscar apoio e orientação. São os Centros de Referência de Assistência Social, conhecidos como Cras, e considerados a porta de entrada para os programas sociais e serviços públicos. O serviço é coordenado pela Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social.

Todas as cidades do Estado possuem ao menos um Cras. A unidade é administrada pelo município – responsável pela manutenção e contratação das equipes que contam com assistente social, psicólogo, educador social e assistente administrativo.

A coordenadora da Proteção Social Básica, Alzenir Sizanoski, disse que, desde 2011, foram construídos 51 Cras no Paraná e estão previstos mais 32, sendo que dez já estão em construção ou com obra licitada.

“Além das construções, o Governo do Estado contribui para a manutenção das unidades, repassando recursos aos municípios e capacitando as equipes, para melhorar o atendimento às famílias”, diz ela.

SERVIÇOS - É no Cras que a população recebe orientações sobre os benefícios socioassistenciais e é inscrita no Cadastro Único (CadÚnico) para ter acesso a programas como o Família Paranaense, o Luz Fraterna, o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Além de ações de proteção, atendimento e fortalecimento da convivência familiar, o Cras faz encaminhamentos para outras unidades da rede socioassistencial. Quando necessário, a família é direcionada para outros serviços públicos, como consultas médicas e odontológicas, exames pré-natal, escolas e creches, agências do trabalhador e confecção de documentos.

COMO FUNCIONA – A coordenadora explica que o primeiro atendimento vai identificar quais são as solicitações e necessidades da pessoa que procura o Cras. “É um encontro de orientação, que apresenta os serviços e ações realizadas no local, momento que chamamos de acolhida”, diz Alzenir.

Ao ser constatado que a pessoa busca por um serviço da assistência social, a família é encaminhada para a escuta qualificada, feita por um profissional da unidade. Segundo Alzenir, nesta conversa serão identificadas as vulnerabilidades, e traçado um plano de ação junto com a família. Ali estarão descritos os serviços, programas, projetos e benefícios que a família pode acessar e qual o tempo necessário para que ela possa superar as situações de risco.

SERVIÇOS – Um dos serviços para o qual a família pode ser encaminhada é o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif). Ele oferece apoio às famílias em situação de risco e vulnerabilidade social e contribui para a melhoria da qualidade de vida.

“Além de direcionar a família aos serviços públicos que necessita, este serviço conta com visitas domiciliares e oficinas com famílias – que tratam de temas e trabalham vulnerabilidades específicas”, afirma Alzenir.

Existe ainda a equipe volante do Cras, que vai até famílias que residem em locais de difícil acesso, como áreas rurais, comunidades indígenas, quilombolas, assentamento, dentre outras comunidades e povos tradicionais. Essa equipe é responsável por fazer a busca ativa destas pessoas, incluir ou atualizar seu CadÚnico e orientar sobre os serviços públicos disponíveis.

FORTALECIMENTO – As famílias atendidas no Cras também podem participar do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que promove a integração e troca de experiências entre os participantes, valorizando a convivência.

São atividades promovidas em grupos de diferentes faixas etárias: crianças, adolescentes, adultos e idosos. Os encontros são periódicos, e contam com rodas de conversa sobre temas específicos e atividades de artesanato, culturais e esportivas.

A Secretaria da Família já repassou aos municípios cerca de R$ 53 milhões para a manutenção dos serviços ofertados nos Cras. O dinheiro também pode ser usado no pagamento de aluguel dos espaços e outras despesas.

 

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