Pelo segundo ano consecutivo, o Paraná foi considerado o segundo Estado mais competitivo do País, de acordo com o ranking Competitividade dos Estados Brasileiros de 2015/2016, elaborado pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), divisão de análise do grupo The Economist, em parceria com o Centro de Liderança Pública (CLP) e a Tendências Consultoria.
O ranking, divulgado nesta segunda-feira (19) pela manhã em São Paulo em evento na sede da Bovespa, considera dados das 27 unidades da federação. O governador Beto Richa participou do encontro.
O levantamento estabelece uma pontuação de 0 a 100 e, quanto mais próximo de 100, melhor posicionado o Estado. Na pontuação total, o Paraná ficou com uma nota 76,9, atrás de São Paulo (88,9) e à frente de Santa Catarina (74,3), Distrito Federal (66,8) e Mato Grosso do Sul (65,1).
A pontuação leva em conta um conjunto de 65 indicadores dentro de 10 pilares considerados essenciais para o bom ambiente de negócios: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, capital humano, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.
"O fato de o Paraná se manter em segundo lugar neste importante ranking traduz o esforço conjunto dos cidadãos, das empresas e do poder público estadual em nosso trabalho contínuo para melhorar a qualidade de vida das famílias paranaenses", afirmou Richa. "Apesar da crise, seguimos em frente, buscando tornar o Paraná um lugar mais atraente para os investimentos que geram emprego e renda, tornar o Estado mais competitivo na disputa por novos empreendimentos, ampliar o nosso potencial nos mercados internacionais", acrescentou.
EQUILÍBRIO FISCAL - No ranking, o Paraná se destacou, principalmente, nas áreas de segurança, sustentabilidade ambiental e eficiência da máquina pública. De acordo com Luana Tavares, diretora executiva do CLP, os Estados enfrentaram grandes desafios no último ano, com a recessão, restrições orçamentárias e quedas de arrecadação e de investimentos.
“Foi um ano difícil que teve reflexo no desempenho das unidades da federação nessa edição. Não houve, por exemplo, grande mobilidade na área social e ocorreu uma piora na situação fiscal de maneira geral. Mas o que se nota é que os Estados mais bem posicionados, como é o caso do Paraná, são aqueles que conseguiram ter um equilíbrio fiscal maior e encontrar formas criativas para contornar a crise”, disse Richa. “A questão fiscal foi chave para o bom desempenho”, acrescentou.
“No caso do Paraná, o governo fez a sua parte, ao aumentar a eficiência da gestão e garantir a solidez fiscal, equilibrando as finanças estaduais. Isso permitiu ampliar os investimentos na infraestrutura e nas políticas sociais. Buscamos o desenvolvimento econômico com sustentabilidade social e ambiental e com mais aportes na inovação, na ciência e tecnologia, na educação e na saúde", disse o governador.
Durante o evento de apresentação do ranking, Richa participou, junto com os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e Raimundo Colombo, de Santa Catarina, do painel “Perspectivas inovadoras: como o equilíbrio fiscal pode atrair investimento e impulsionar o crescimento dos estados?”
DESTAQUES - A exemplo da edição anterior, o Paraná seguiu com boas posições na maioria dos indicadores no atual ranking. Dos dez pilares, Estado está entre as cinco melhores posições do País em oito deles.
Pelo segundo ano, o Estado lidera na área de segurança, com pontuação máxima de 100. Nessa área, foram considerados indicadores como déficit carcerário, atuação do sistema de justiça criminal, número de mortes no trânsito e segurança patrimonial. O Paraná ocupa a segunda posição em sustentabilidade ambiental, com 96 pontos; o terceiro em sustentabilidade social (89,6) e em eficiência da máquina pública (99,6); o quarto em educação (83,2); o quinto em infraestrutura (65), solidez fiscal (73,9) e inovação (58,1). As menores pontuações foram em capital humano (55,1) e potencial de mercado (30,3).
SOLIDEZ FISCAL – Além de se manter na liderança em segurança, Estado melhorou sua posição em três pilares nessa edição. No ranking de eficiência da máquina pública, o Paraná subiu duas posições e em solidez fiscal galgou mais um degrau.
De acordo com a análise do estudo, isso foi possível porque o Paraná obteve um bom equilíbrio nos indicadores de sustentabilidade fiscal: resultados primário e nominal positivos, bom nível de execução orçamentária e de investimento, e autonomia financeira. Essa foi a primeira vez que o ranking passa a computar na análise resultados de superávit/déficit primários dos estados.
MELHORA SOCIAL - O Paraná também melhorou seus dados sociais. Com redução no número de famílias abaixo da linha de pobreza, subiu uma posição em sustentabilidade social, pilar que analisa dados como de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), desigualdade de renda, índices de saneamento e esgoto, formalização de mercado de trabalho, acesso a moradias e segurança alimentar. Nessa edição, assumiu o terceiro lugar nessa categoria, atrás apenas de São Paulo e Santa Catarina.
De acordo com Luana Tavares, embora São Paulo, Paraná e Santa Catarina sigam como os três mais competitivos do País, houve mudanças importantes no ranking desse ano. Alguns Estados desenvolvidos perderam competitividade. Foi o caso do Rio Grande do Sul, que caiu três posições e ficou na nona colocação do ranking. O Espírito Santo caiu da quinta para sexta posição. Por outro lado, Mato Grosso do Sul, que estava em nono, passou para quinto mais competitivo.
No geral, os estados que mais avançaram foram Amapá (subindo da 25ª para a 16ª posição), Roraima (da 16ª para a 11ª) e Rio Grande do Norte (da 23ª para a 18ª). Os estados do Nordeste e Norte ocupam as últimas posições no ranking, que teve como últimos colocados nessa edição Acre, Sergipe e Alagoas.
O ranking, divulgado nesta segunda-feira (19) pela manhã em São Paulo em evento na sede da Bovespa, considera dados das 27 unidades da federação. O governador Beto Richa participou do encontro.
O levantamento estabelece uma pontuação de 0 a 100 e, quanto mais próximo de 100, melhor posicionado o Estado. Na pontuação total, o Paraná ficou com uma nota 76,9, atrás de São Paulo (88,9) e à frente de Santa Catarina (74,3), Distrito Federal (66,8) e Mato Grosso do Sul (65,1).
A pontuação leva em conta um conjunto de 65 indicadores dentro de 10 pilares considerados essenciais para o bom ambiente de negócios: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, capital humano, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.
"O fato de o Paraná se manter em segundo lugar neste importante ranking traduz o esforço conjunto dos cidadãos, das empresas e do poder público estadual em nosso trabalho contínuo para melhorar a qualidade de vida das famílias paranaenses", afirmou Richa. "Apesar da crise, seguimos em frente, buscando tornar o Paraná um lugar mais atraente para os investimentos que geram emprego e renda, tornar o Estado mais competitivo na disputa por novos empreendimentos, ampliar o nosso potencial nos mercados internacionais", acrescentou.
EQUILÍBRIO FISCAL - No ranking, o Paraná se destacou, principalmente, nas áreas de segurança, sustentabilidade ambiental e eficiência da máquina pública. De acordo com Luana Tavares, diretora executiva do CLP, os Estados enfrentaram grandes desafios no último ano, com a recessão, restrições orçamentárias e quedas de arrecadação e de investimentos.
“Foi um ano difícil que teve reflexo no desempenho das unidades da federação nessa edição. Não houve, por exemplo, grande mobilidade na área social e ocorreu uma piora na situação fiscal de maneira geral. Mas o que se nota é que os Estados mais bem posicionados, como é o caso do Paraná, são aqueles que conseguiram ter um equilíbrio fiscal maior e encontrar formas criativas para contornar a crise”, disse Richa. “A questão fiscal foi chave para o bom desempenho”, acrescentou.
“No caso do Paraná, o governo fez a sua parte, ao aumentar a eficiência da gestão e garantir a solidez fiscal, equilibrando as finanças estaduais. Isso permitiu ampliar os investimentos na infraestrutura e nas políticas sociais. Buscamos o desenvolvimento econômico com sustentabilidade social e ambiental e com mais aportes na inovação, na ciência e tecnologia, na educação e na saúde", disse o governador.
Durante o evento de apresentação do ranking, Richa participou, junto com os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e Raimundo Colombo, de Santa Catarina, do painel “Perspectivas inovadoras: como o equilíbrio fiscal pode atrair investimento e impulsionar o crescimento dos estados?”
DESTAQUES - A exemplo da edição anterior, o Paraná seguiu com boas posições na maioria dos indicadores no atual ranking. Dos dez pilares, Estado está entre as cinco melhores posições do País em oito deles.
Pelo segundo ano, o Estado lidera na área de segurança, com pontuação máxima de 100. Nessa área, foram considerados indicadores como déficit carcerário, atuação do sistema de justiça criminal, número de mortes no trânsito e segurança patrimonial. O Paraná ocupa a segunda posição em sustentabilidade ambiental, com 96 pontos; o terceiro em sustentabilidade social (89,6) e em eficiência da máquina pública (99,6); o quarto em educação (83,2); o quinto em infraestrutura (65), solidez fiscal (73,9) e inovação (58,1). As menores pontuações foram em capital humano (55,1) e potencial de mercado (30,3).
SOLIDEZ FISCAL – Além de se manter na liderança em segurança, Estado melhorou sua posição em três pilares nessa edição. No ranking de eficiência da máquina pública, o Paraná subiu duas posições e em solidez fiscal galgou mais um degrau.
De acordo com a análise do estudo, isso foi possível porque o Paraná obteve um bom equilíbrio nos indicadores de sustentabilidade fiscal: resultados primário e nominal positivos, bom nível de execução orçamentária e de investimento, e autonomia financeira. Essa foi a primeira vez que o ranking passa a computar na análise resultados de superávit/déficit primários dos estados.
MELHORA SOCIAL - O Paraná também melhorou seus dados sociais. Com redução no número de famílias abaixo da linha de pobreza, subiu uma posição em sustentabilidade social, pilar que analisa dados como de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), desigualdade de renda, índices de saneamento e esgoto, formalização de mercado de trabalho, acesso a moradias e segurança alimentar. Nessa edição, assumiu o terceiro lugar nessa categoria, atrás apenas de São Paulo e Santa Catarina.
De acordo com Luana Tavares, embora São Paulo, Paraná e Santa Catarina sigam como os três mais competitivos do País, houve mudanças importantes no ranking desse ano. Alguns Estados desenvolvidos perderam competitividade. Foi o caso do Rio Grande do Sul, que caiu três posições e ficou na nona colocação do ranking. O Espírito Santo caiu da quinta para sexta posição. Por outro lado, Mato Grosso do Sul, que estava em nono, passou para quinto mais competitivo.
No geral, os estados que mais avançaram foram Amapá (subindo da 25ª para a 16ª posição), Roraima (da 16ª para a 11ª) e Rio Grande do Norte (da 23ª para a 18ª). Os estados do Nordeste e Norte ocupam as últimas posições no ranking, que teve como últimos colocados nessa edição Acre, Sergipe e Alagoas.