As medidas para evitar a entrada do vírus da febre aftosa no Paraná e em Santa Catarina serão intensificadas nos próximos dias. A proposta foi discutida durante reuniões realizadas nesta semana, em Curitiba, entre as secretarias de Agricultura e Abastecimento do Paraná e de Agricultura e Pesca de Santa Catarina, além da superintendência do Ministério da Agricultura.
O encontro foi aberto pelos secretários Norberto Ortigara, do Paraná, e Airton Spies, de Santa Catarina. Também estavam presentes o presidente da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina), Enori Barbieri, e o chefe em exercício do Defis (Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da secretaria paranaense), Gilmar Paiola.
A principal preocupação do dois estados é evitar a entrada da febre aftosa depois da notificação de mais um foco da doença, no início deste ano, no Departamento de San Pedro, no Paraguai. O primeiro foco foi registrado na mesma região em setembro de 2011.
“Estamos intensificado e integrando ações que só tendem a beneficiar os nossos pecuaristas. Uma ação conjunta entre os dois estados certamente vai resultar num trabalho mais eficiente de fiscalização”, disse Ortigara.
Durante a reunião, foram apresentadas propostas a serem viabilizadas a curto, médio e longo prazos. “A ideia inicial é trabalhar numa ação de emergência, mas que pode se transformar numa ação duradoura”, ressaltou Spies.
Entre as propostas a curto prazo estão a otimização dos recursos em barreiras fixas a e integração dos esforços permanentes, intensificando a fiscalização na fronteira com São Paulo e Mato Grosso do Sul; percorrer propriedades problemáticas nas divisas de Santa Catarina e do Paraná, estabelecendo ações em defesa; estudar a possibilidade de firmar um convênio entre os dois estados e o Ministério da Agricultura para ações de combate ao foco de febre aftosa paraguaio.
Entre as sugestões a médio prazo está o aprimoramento e compartilhamento do banco de dados do sistema de trânsito paranaense entre Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A ideia é que, a cada dois meses, o grupo de trabalho se reúna para dar continuidade às atividades conjuntas.
Barbieri destacou a necessidade de união entre os departamentos de defesa agropecuária dos dois estados: “O foco de febre aftosa registrado no país vizinho traz preocupação e coloca em risco a sanidade dos nossos rebanhos. A situação do Paraguai não é confortável, o vírus é circulante e devemos estar preparados para conter a entrada dele no Brasil”.
Santa Catarina está há 17 anos sem ocorrência de febre aftosa e é o único estado brasileiro certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal como livre da doença sem vacinação. O Paraná tem como meta alcançar esse status em 2013. Hoje, o rebanho paranaense, incluindo bovinos e bubalinos, é de 9,2 milhões de cabeças. O rebanho catarinense conta com 4 milhões de cabeças.
O encontro foi aberto pelos secretários Norberto Ortigara, do Paraná, e Airton Spies, de Santa Catarina. Também estavam presentes o presidente da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina), Enori Barbieri, e o chefe em exercício do Defis (Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da secretaria paranaense), Gilmar Paiola.
A principal preocupação do dois estados é evitar a entrada da febre aftosa depois da notificação de mais um foco da doença, no início deste ano, no Departamento de San Pedro, no Paraguai. O primeiro foco foi registrado na mesma região em setembro de 2011.
“Estamos intensificado e integrando ações que só tendem a beneficiar os nossos pecuaristas. Uma ação conjunta entre os dois estados certamente vai resultar num trabalho mais eficiente de fiscalização”, disse Ortigara.
Durante a reunião, foram apresentadas propostas a serem viabilizadas a curto, médio e longo prazos. “A ideia inicial é trabalhar numa ação de emergência, mas que pode se transformar numa ação duradoura”, ressaltou Spies.
Entre as propostas a curto prazo estão a otimização dos recursos em barreiras fixas a e integração dos esforços permanentes, intensificando a fiscalização na fronteira com São Paulo e Mato Grosso do Sul; percorrer propriedades problemáticas nas divisas de Santa Catarina e do Paraná, estabelecendo ações em defesa; estudar a possibilidade de firmar um convênio entre os dois estados e o Ministério da Agricultura para ações de combate ao foco de febre aftosa paraguaio.
Entre as sugestões a médio prazo está o aprimoramento e compartilhamento do banco de dados do sistema de trânsito paranaense entre Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A ideia é que, a cada dois meses, o grupo de trabalho se reúna para dar continuidade às atividades conjuntas.
Barbieri destacou a necessidade de união entre os departamentos de defesa agropecuária dos dois estados: “O foco de febre aftosa registrado no país vizinho traz preocupação e coloca em risco a sanidade dos nossos rebanhos. A situação do Paraguai não é confortável, o vírus é circulante e devemos estar preparados para conter a entrada dele no Brasil”.
Santa Catarina está há 17 anos sem ocorrência de febre aftosa e é o único estado brasileiro certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal como livre da doença sem vacinação. O Paraná tem como meta alcançar esse status em 2013. Hoje, o rebanho paranaense, incluindo bovinos e bubalinos, é de 9,2 milhões de cabeças. O rebanho catarinense conta com 4 milhões de cabeças.