O Paraná é o estado com maior número de propriedades certificadas como livres de doenças da brucelose e tuberculose em animais. No total já foram entregues 32 certificados pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose. Segundo a coordenadora do programa, Mariza Koloda, outras 17 propriedades estão em processo de certificação.
“O programa tem como objetivo baixar a incidência destas enfermidades e certificar o maior número possível de propriedades, visando ofertar ao consumidor produtos de baixo risco sanitário, pois ambas são zoonoses e representam riscos ao homem”, afirma Mariza.
Atualmente a brucelose apresenta uma incidência de 1,73% de animais positivos em 4,01% das propriedades. E a tuberculose apresenta uma incidência de 0,41% de animais positivos em 2,33% das propriedades. Com o rebanho de bovinos com 9,2 milhões de cabeças, são 160 mil animais com brucelose e 37,7 mil cabeças com tuberculose.
O documento que atesta a existência ou não destas enfermidades é concedido aos produtores que fizeram os exames conforme rege o regulamento Técnico do Programa Estadual/Nacional, feita pela Seab e Mapa. “Os animais da propriedade passam por três etapas de exames para que sejam certificados como livre das doenças. Na primeira são realizados, num mesmo dia, exames de brucelose (sorológico AAT) e tuberculose (teste intradérmico TCS). Cerca de três meses depois fazemos a segunda etapa de exames e, após seis meses, a terceira. A propriedade é certificada como ‘livre’ apenas se todos os exames forem negativos, ”, informa.
Para prevenir a brucelose, é necessária a vacinação das bezerras com idade entre três e oito meses. Para esse controle, o proprietário deve comprovar, semestralmente, a vacinação do seu rebanho para controle da Seab. Em 2010 mais de 662 mil bezerras foram vacinadas em 106 mil propriedades. Isto representa 63,8% das bezerras vacinadas e 47,5% dos rebanhos vacinados.
DOENÇA – A brucelose é causada pela bactéria Brucella, que provoca aborto e risco à saúde humana por meio de ingestão de leite ou contato direto com animais contaminados. Para eliminar a bactéria que causa a enfermidade, recomenda-se sempre o consumo de leite pasteurizado ou bem fervido. O animal com brucelose já instalada precisa ser sacrificado.
Para a tuberculose não há vacinação, sendo necessário eliminar os animais para evitar a contaminação no ser humano, especialmente do produtor que lida diretamente com o animal. A enfermidade, provocada pela bactéria Mycobacteriun, também prejudica a qualidade do leite.
CERTIFICAÇÃO – A certificação determinada como livre é indicada para propriedades de criação de gado leiteiro. E a certificação como área monitorada é indicada para propriedade de gado de corte. A última placa foi entregue no dia 11 de maio pelo diretor geral da Seab, Otamir Cesar Martins, em uma propriedade de Maringá. “O certificado emitido pela Seab/Mapa tem duração de um ano, quando então deve ser renovado”, explica Mariza. As próximas certificações serão entregues no dia 25 de maio para cinco proprietários de Toledo.
“O programa tem como objetivo baixar a incidência destas enfermidades e certificar o maior número possível de propriedades, visando ofertar ao consumidor produtos de baixo risco sanitário, pois ambas são zoonoses e representam riscos ao homem”, afirma Mariza.
Atualmente a brucelose apresenta uma incidência de 1,73% de animais positivos em 4,01% das propriedades. E a tuberculose apresenta uma incidência de 0,41% de animais positivos em 2,33% das propriedades. Com o rebanho de bovinos com 9,2 milhões de cabeças, são 160 mil animais com brucelose e 37,7 mil cabeças com tuberculose.
O documento que atesta a existência ou não destas enfermidades é concedido aos produtores que fizeram os exames conforme rege o regulamento Técnico do Programa Estadual/Nacional, feita pela Seab e Mapa. “Os animais da propriedade passam por três etapas de exames para que sejam certificados como livre das doenças. Na primeira são realizados, num mesmo dia, exames de brucelose (sorológico AAT) e tuberculose (teste intradérmico TCS). Cerca de três meses depois fazemos a segunda etapa de exames e, após seis meses, a terceira. A propriedade é certificada como ‘livre’ apenas se todos os exames forem negativos, ”, informa.
Para prevenir a brucelose, é necessária a vacinação das bezerras com idade entre três e oito meses. Para esse controle, o proprietário deve comprovar, semestralmente, a vacinação do seu rebanho para controle da Seab. Em 2010 mais de 662 mil bezerras foram vacinadas em 106 mil propriedades. Isto representa 63,8% das bezerras vacinadas e 47,5% dos rebanhos vacinados.
DOENÇA – A brucelose é causada pela bactéria Brucella, que provoca aborto e risco à saúde humana por meio de ingestão de leite ou contato direto com animais contaminados. Para eliminar a bactéria que causa a enfermidade, recomenda-se sempre o consumo de leite pasteurizado ou bem fervido. O animal com brucelose já instalada precisa ser sacrificado.
Para a tuberculose não há vacinação, sendo necessário eliminar os animais para evitar a contaminação no ser humano, especialmente do produtor que lida diretamente com o animal. A enfermidade, provocada pela bactéria Mycobacteriun, também prejudica a qualidade do leite.
CERTIFICAÇÃO – A certificação determinada como livre é indicada para propriedades de criação de gado leiteiro. E a certificação como área monitorada é indicada para propriedade de gado de corte. A última placa foi entregue no dia 11 de maio pelo diretor geral da Seab, Otamir Cesar Martins, em uma propriedade de Maringá. “O certificado emitido pela Seab/Mapa tem duração de um ano, quando então deve ser renovado”, explica Mariza. As próximas certificações serão entregues no dia 25 de maio para cinco proprietários de Toledo.