Um balanço concluído pela Secretaria de Estado da Saúde na semana passada aponta um crescimento de 40% nos transplantes realizados no Paraná no ano passado, em relação ao ano anterior. Segundo dados da Central Estadual de Transplantes, foram 1.684 procedimentos, contra 1.211 em 2010.
O aumento se deve, em grande parte, à melhoria na captação e transporte dos órgãos, à criação das Comissões de Procura de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Copotts) e constantes capacitações dos profissionais de saúde.
O destaque foi o crescimento do número de transplantes de córneas. Em janeiro de 2011, 700 pessoas esperavam por reste tipo de transplante no Estado. O número foi zerado na última semana do ano.
As córneas captadas no período em que não houve receptores foram oferecidas para estados como Goiás, Piauí e Maranhão. Durante o ano todo, 199 córneas foram repassadas ao cadastro nacional.
Em Curitiba e Região Metropolitana, por exemplo, não há mais fila de espera. O paciente que é inserido no sistema, com todos os exames pré-transplantes em dia, pode ser submetido ao procedimento imediatamente.
Esse foi o caso do estudante Thierry Izuta, 20 anos, que recorreu ao Sistema Único de Saúde após descobrir que tinha ceratocone em um dos olhos. “Meu oftalmologista disse que a melhor solução para evitar que eu perdesse a visão era o transplante, só que não esperava que fosse tão rápido”, explicou Thierry, que fez o transplante de córnea cinco dias depois de ter entrado no cadastro de receptores.
A cerotocone é uma doença hereditária que afeta a parte central da córnea e prejudica seriamente a visão. Thierry foi operado em dezembro e passa por processo de adaptação das novas córneas, mas, segundo ele, sua visão já melhorou sensivelmente. “Neste ano pretendo tirar minha carteira de motorista, o que era muito difícil de acontecer antes do transplante”.
TRANSPORTE – Um dos grandes avanços de 2011 foi ampliação da integração entre a Central de Transplantes e a Casa Civil para agilizar o transporte aéreo de órgãos e das equipes que fazem a captação no Estado. Atualmente, o Governo do Estado pode ceder até duas aeronaves para a Central Estadual de Transplantes.
Em 2010, foram realizados 26 vôos a serviço da Secretaria da Saúde, sendo sete para transportar pacientes e 19 para locomover equipes de captação e órgãos. Já no ano passado, 58 vôos foram realizados, destes 20 foram destinados a transporte de pacientes e 38 para transporte de órgãos e equipes de captação.
Segundo o comandante de Aeronaves do Serviço Aéreo do Governo do Estado, Aristides Athayde Pedro Correa, a sensação desse tipo de vôo é diferente. “Voar sabendo que você está contribuindo para salvar outras vidas é bastante gratificante”, ressaltou. No ano passado, o transporte aéreo captou três corações, 10 pâncreas, 28 fígados e 45 rins em todo o Estado.
OPERAÇÃO AÉREA – Após ser diagnosticada a morte encefálica do paciente no hospital e a família ter autorizado a doação, a Central Estadual de Transplantes é notificada sobre a existência de um possível doador. Com isso, a central emite a listagem de potenciais receptores e mobiliza uma equipe médica para a retirada dos órgãos.
Se a retirada ocorrer em cidade diferente de onde está a equipe médica a central entra em contato com a Casa Militar, que organiza o transporte. Chegando ao local da captação, a equipe realiza o procedimento, informa a Central e direciona os órgãos e tecidos para o local onde o transplante será realizado.
O aumento se deve, em grande parte, à melhoria na captação e transporte dos órgãos, à criação das Comissões de Procura de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Copotts) e constantes capacitações dos profissionais de saúde.
O destaque foi o crescimento do número de transplantes de córneas. Em janeiro de 2011, 700 pessoas esperavam por reste tipo de transplante no Estado. O número foi zerado na última semana do ano.
As córneas captadas no período em que não houve receptores foram oferecidas para estados como Goiás, Piauí e Maranhão. Durante o ano todo, 199 córneas foram repassadas ao cadastro nacional.
Em Curitiba e Região Metropolitana, por exemplo, não há mais fila de espera. O paciente que é inserido no sistema, com todos os exames pré-transplantes em dia, pode ser submetido ao procedimento imediatamente.
Esse foi o caso do estudante Thierry Izuta, 20 anos, que recorreu ao Sistema Único de Saúde após descobrir que tinha ceratocone em um dos olhos. “Meu oftalmologista disse que a melhor solução para evitar que eu perdesse a visão era o transplante, só que não esperava que fosse tão rápido”, explicou Thierry, que fez o transplante de córnea cinco dias depois de ter entrado no cadastro de receptores.
A cerotocone é uma doença hereditária que afeta a parte central da córnea e prejudica seriamente a visão. Thierry foi operado em dezembro e passa por processo de adaptação das novas córneas, mas, segundo ele, sua visão já melhorou sensivelmente. “Neste ano pretendo tirar minha carteira de motorista, o que era muito difícil de acontecer antes do transplante”.
TRANSPORTE – Um dos grandes avanços de 2011 foi ampliação da integração entre a Central de Transplantes e a Casa Civil para agilizar o transporte aéreo de órgãos e das equipes que fazem a captação no Estado. Atualmente, o Governo do Estado pode ceder até duas aeronaves para a Central Estadual de Transplantes.
Em 2010, foram realizados 26 vôos a serviço da Secretaria da Saúde, sendo sete para transportar pacientes e 19 para locomover equipes de captação e órgãos. Já no ano passado, 58 vôos foram realizados, destes 20 foram destinados a transporte de pacientes e 38 para transporte de órgãos e equipes de captação.
Segundo o comandante de Aeronaves do Serviço Aéreo do Governo do Estado, Aristides Athayde Pedro Correa, a sensação desse tipo de vôo é diferente. “Voar sabendo que você está contribuindo para salvar outras vidas é bastante gratificante”, ressaltou. No ano passado, o transporte aéreo captou três corações, 10 pâncreas, 28 fígados e 45 rins em todo o Estado.
OPERAÇÃO AÉREA – Após ser diagnosticada a morte encefálica do paciente no hospital e a família ter autorizado a doação, a Central Estadual de Transplantes é notificada sobre a existência de um possível doador. Com isso, a central emite a listagem de potenciais receptores e mobiliza uma equipe médica para a retirada dos órgãos.
Se a retirada ocorrer em cidade diferente de onde está a equipe médica a central entra em contato com a Casa Militar, que organiza o transporte. Chegando ao local da captação, a equipe realiza o procedimento, informa a Central e direciona os órgãos e tecidos para o local onde o transplante será realizado.