Médicos veterinários da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) estão sendo capacitados para assegurar o respeito, no Estado, às normas do abate humanitário de bovinos, suínos e aves. A fiscalização do abate segundo essas normas será incorporada a partir deste ano à rotina do Serviço de Inspeção do Paraná (SIP) do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis). A previsão é que até o primeiro quadrimestre de 2012 todos os frigoríficos paranaenses já tenham aderido ao abate humanitário de animais de produção.
Esta semana, veterinários da Seab estão fazendo um curso de três dias, ministrado por dirigentes da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) – uma organização não-governamental que firmou parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O curso começou em Curitiba na terça-feira (14) e será encerrado nesta quinta-feira (16). Além da capacitação, o curso visa a conscientização das estruturas de governo e dos frigoríficos para a importância do tema.
Participam cerca de 48 profissionais, entre dirigentes e fiscais do serviço de inspeção estadual e federal. Ao longo do ano serão ministrados mais 50 cursos em todo o Estado. Eles serão levados a todas as regiões com concentração de frigoríficos e dirigidos aos funcionários desses estabelecimentos. Os participantes dos cursos regionais deverão ser multiplicadores das boas práticas de abate de animais para outros funcionários.
As orientações são passadas por meio de vídeos e manuais. Segundo a médica veterinária Charli Ludtke, coordenadora do Programa Nacional de Abate Humanitário e gerente de animais de produção da WSPA, o objetivo do material é conscientizar sobre a melhor forma de manejo e cuidados que se deve ter com os animais antes do abate.
“O que queremos é comprometer as pessoas envolvidas com o manejo dos animais em ambiente calmo e tranquilo, melhorando também as condições de trabalho das pessoas que trabalham no abate”, disse Charli. Ele ressalta que toda a atividade precisa ser planejada e organizada, o que é bom também para a produtividade. “Animais mais calmos têm menor risco de lesões e, assim, de causar perdas econômicas significativas para os produtores e agroindústrias”, acrescentou.
Segundo Charli, a interação do homem com os animais e a condução dos animais nas instalações tem de ser harmoniosa. E isso deve iniciar na propriedade, durante a criação, e persistit até o transporte e frigorífico.
PRINCÍPIOS – Entre os princípios básicos que devem ser observados estão os métodos de manejo e instalações que diminuem o estresse e o sofrimento dos animais; emprego de pessoal competente, bem treinado, atento e cuidadoso; equipamento apropriado que seja ajustado ao propósito; insensibilização eficaz durante o abate, induzindo os animais à imediata perda da consciência e insensibilidade à dor; e garantia de que o animal não retorne àa consciência até ocorrer a morte.
Para o chefe do Serviço de Inspeção do Paraná (SIP), Horácio Slongo, o abate humanitário já existe no Paraná, com o banimento em muitos frigoríficos de técnicas arcaicas como a marretada ou excesso de choque nos animais. “O papel do médico veterinário é cuidar para que os animais sofram o menos possível no momento do abate”, disse.
A coordenadora da WSPA ressalta que o abate humanitário também tem consequências econômicas, já que o animal que sofre menos menos estresse na hora do abate gera carne de melhor qualidade. “Um bovino estressado no momento do abate pode produzir uma carne mais escura e endurecida”, afirma. No caso de suínos, a carne pode ficar mais pálida, mole e liberar muita água.
A implantação do programa de capacitação sobre o abate humanitário atende à Instrução Normativa 3 do Ministério da Agricultura e Abastecimento, de 2008, que determina as boas práticas em todo o País. Em função da parceria entre o ministério e a WSPA, a capacitação da fiscalização está sendo levada aos estados e municípios brasileiros para que o serviço seja adotado e os treinamentos virem rotina nos frigoríficos.
Esta semana, veterinários da Seab estão fazendo um curso de três dias, ministrado por dirigentes da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) – uma organização não-governamental que firmou parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O curso começou em Curitiba na terça-feira (14) e será encerrado nesta quinta-feira (16). Além da capacitação, o curso visa a conscientização das estruturas de governo e dos frigoríficos para a importância do tema.
Participam cerca de 48 profissionais, entre dirigentes e fiscais do serviço de inspeção estadual e federal. Ao longo do ano serão ministrados mais 50 cursos em todo o Estado. Eles serão levados a todas as regiões com concentração de frigoríficos e dirigidos aos funcionários desses estabelecimentos. Os participantes dos cursos regionais deverão ser multiplicadores das boas práticas de abate de animais para outros funcionários.
As orientações são passadas por meio de vídeos e manuais. Segundo a médica veterinária Charli Ludtke, coordenadora do Programa Nacional de Abate Humanitário e gerente de animais de produção da WSPA, o objetivo do material é conscientizar sobre a melhor forma de manejo e cuidados que se deve ter com os animais antes do abate.
“O que queremos é comprometer as pessoas envolvidas com o manejo dos animais em ambiente calmo e tranquilo, melhorando também as condições de trabalho das pessoas que trabalham no abate”, disse Charli. Ele ressalta que toda a atividade precisa ser planejada e organizada, o que é bom também para a produtividade. “Animais mais calmos têm menor risco de lesões e, assim, de causar perdas econômicas significativas para os produtores e agroindústrias”, acrescentou.
Segundo Charli, a interação do homem com os animais e a condução dos animais nas instalações tem de ser harmoniosa. E isso deve iniciar na propriedade, durante a criação, e persistit até o transporte e frigorífico.
PRINCÍPIOS – Entre os princípios básicos que devem ser observados estão os métodos de manejo e instalações que diminuem o estresse e o sofrimento dos animais; emprego de pessoal competente, bem treinado, atento e cuidadoso; equipamento apropriado que seja ajustado ao propósito; insensibilização eficaz durante o abate, induzindo os animais à imediata perda da consciência e insensibilidade à dor; e garantia de que o animal não retorne àa consciência até ocorrer a morte.
Para o chefe do Serviço de Inspeção do Paraná (SIP), Horácio Slongo, o abate humanitário já existe no Paraná, com o banimento em muitos frigoríficos de técnicas arcaicas como a marretada ou excesso de choque nos animais. “O papel do médico veterinário é cuidar para que os animais sofram o menos possível no momento do abate”, disse.
A coordenadora da WSPA ressalta que o abate humanitário também tem consequências econômicas, já que o animal que sofre menos menos estresse na hora do abate gera carne de melhor qualidade. “Um bovino estressado no momento do abate pode produzir uma carne mais escura e endurecida”, afirma. No caso de suínos, a carne pode ficar mais pálida, mole e liberar muita água.
A implantação do programa de capacitação sobre o abate humanitário atende à Instrução Normativa 3 do Ministério da Agricultura e Abastecimento, de 2008, que determina as boas práticas em todo o País. Em função da parceria entre o ministério e a WSPA, a capacitação da fiscalização está sendo levada aos estados e municípios brasileiros para que o serviço seja adotado e os treinamentos virem rotina nos frigoríficos.