As escolas da rede estadual de ensino que tiveram o calendário afetado pelo movimento dos caminhoneiros na última semana de maio vão repor os dias letivos e a carga horária conforme a realidade de cada município. Nesta segunda-feira (04), todas as 2,1 mil escolas da rede estadual voltaram à rotina.
O calendário de reposição será elaborado pelos Núcleos Regionais de Educação em parceria com as secretarias municipais e a equipe diretiva das escolas. O objetivo é que os estudantes tenham garantidos as 800 horas e os 200 dias de estudos previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
“Cada Núcleo viveu uma situação. Tivemos municípios que nem tiveram suas atividades alteradas. Por isso, as reposições serão analisadas caso a caso. Quando a proposta estiver concluída, toda a comunidade escolar pode ficar tranquila que o transporte estará garantido para os dias de reposição”, enfatizou a secretária estadual da Educação, Lucia Cortez.
A reposição será elaborada em conjunto com os municípios, de acordo com a logística do transporte escolar para assegurar o deslocamento dos estudantes das redes municipal e estadual e, também, o planejamento pedagógico. Os municípios que não tiveram a rotina escolar alterada pela greve seguem o cronograma normal do calendário escolar.
Os alunos que não puderam comparecer por falta de transporte terão as faltas lançadas no sistema. No entanto, serão justificadas e os conteúdos repostos.
Em caso de dúvida sobre a reposição, pais e responsáveis devem entrar em contato com as escolas ou núcleo de educação da sua região.