O Instituto Tecnológico Simepar, vinculado à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), inaugurou neste sábado (21), na praia de Caiobá, uma estação móvel de monitoramento meteorológico que aperfeiçoará a prevenção de desastres naturais no Estado. A unidade é a primeira de 20 que serão instaladas no Litoral nos próximos dois anos, como parte de um projeto que prevê também a implantação de um radar meteorológico na região.
A estação – que vai continuar funcionando no litoral após o fim da temporada – utilizará tecnologia de ponta para recolher informações sobre chuvas, direção e velocidade dos ventos, temperatura, umidade, radiação solar e pressão atmosférica. “Com isso, a Defesa Civil e outros órgãos contarão com informações mais precisas para alertar a população sobre condições adversas do tempo e tomar as providências necessárias para prevenir danos”, disse o diretor-presidente do Simepar, Eduardo Alvim Leite.
Segundo ele, a estação faz parte de um plano de expansão do monitoramento ambiental no Estado. “Estamos expandindo o monitoramento ambiental no Estado. É a primeira das 20 estações que serão instaladas com recursos do Fundo Paraná. Queremos que cada município da região tenha pelo menos um ponto de medição”, afirmou.
De acordo com Leite, os recursos de R$ 550 mil do Fundo Paraná de Ciência e Tecnologia para a instalação já estão garantidos. A localização dos pontos para a instalação das estaçõesestá sendo discutida com o Simepar, Instituto das Águas e Defesa Civil. “São pontos sujeitos a riscos extremos”, frisou Leite.
Ele explica que a rede vai auxiliar no monitoramento do tempo. “Com toda essa rede, vamos prever melhor, com pelo menos dois dias de antecedência, a quantidade de chuva que poderá cair em uma determinada região. Com o dado é possível verificar o potencial de escorregamento de encosta ou de um alagamento e também determinar se é necessário, por exemplo, retirar as famílias de um local. Ela passa ser um fator de decisão para a Defesa Civil”, disse.
Para o coordenador estadual da Defesa Civil, major Antônio Hiller, a estação vai auxiliar o órgão na tomada de decisões em casos de desastres naturais. “A Defesa Civil terá um parâmetro para decidir entre abandonar ou não uma determinada área que esteja em risco”, disse.
RADAR – O presidente do Simepar disse que o projeto ficará completo com a instalação do terceiro radar meteorológico no Estado. “O primeiro está instalado em Teixeira Soares, o segundo está sendo instalado em Cascavel – para monitorar a região Oeste do Estado -, e o terceiro deverá ser instalado no litoral, com um investimento de R$ 6 milhões”, afirmou.
Ele lembra que além dos equipamentos que estão sendo instalados, o Simepar está articulando parcerias com outras instituições. “O Simepar, em parceria com o Conselho de Desenvolvimento do Sul (Codesul), está trabalhando para instalar um radar em Santa Catarina e para modernizar um equipamento em Pelotas (RS). Com isso será formado o corredor de radares do Sul, passando pelo Paraná. A outra parceria, com o Instituto Paulista de Meteorologia, que opera dois radares em São Paulo, formará o corredor Sul-Norte”, informou.
Para fechar a proteção, o Paraná buscou parceria com Itaipu. “Estamos viabilizando também um acordo de cooperação com a Itaipu para a recuperação de um radar em Assunção, no Paraguai, que deve formar o corredor, Leste/Oeste. Com isso o Paraná estará bem protegido, com alta tecnologia disponível para prevenção de eventos naturais adversos”, diz Leite.
O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Nazareno Iurk, destacou a importância da estação para a prevenção de acidentes naturais. “O monitoramento meteorológico é fundamental para a prevenção das mudanças climáticas e o cruzamento do mapeamento, com informações meteorológicas, vai propiciar ao governo do Estado o poder de tomar decisões preventivas para a proteção da população”, disse.
A instalação da estação é uma ação da Rede Paranaense de Monitoramento Hidrometeorológico na região do Litoral, do Simepar, do Instituto das Águas do Paraná, da Defesa Civil Estadual, e das secretarias estaduais da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. “Além do Litoral, a estação também vai colaborar com a produção agrícola no Estado. Todos serão beneficiados”, disse o secretário de Assuntos com a Comunidade, Wilson Quinteiro.
A estação – que vai continuar funcionando no litoral após o fim da temporada – utilizará tecnologia de ponta para recolher informações sobre chuvas, direção e velocidade dos ventos, temperatura, umidade, radiação solar e pressão atmosférica. “Com isso, a Defesa Civil e outros órgãos contarão com informações mais precisas para alertar a população sobre condições adversas do tempo e tomar as providências necessárias para prevenir danos”, disse o diretor-presidente do Simepar, Eduardo Alvim Leite.
Segundo ele, a estação faz parte de um plano de expansão do monitoramento ambiental no Estado. “Estamos expandindo o monitoramento ambiental no Estado. É a primeira das 20 estações que serão instaladas com recursos do Fundo Paraná. Queremos que cada município da região tenha pelo menos um ponto de medição”, afirmou.
De acordo com Leite, os recursos de R$ 550 mil do Fundo Paraná de Ciência e Tecnologia para a instalação já estão garantidos. A localização dos pontos para a instalação das estaçõesestá sendo discutida com o Simepar, Instituto das Águas e Defesa Civil. “São pontos sujeitos a riscos extremos”, frisou Leite.
Ele explica que a rede vai auxiliar no monitoramento do tempo. “Com toda essa rede, vamos prever melhor, com pelo menos dois dias de antecedência, a quantidade de chuva que poderá cair em uma determinada região. Com o dado é possível verificar o potencial de escorregamento de encosta ou de um alagamento e também determinar se é necessário, por exemplo, retirar as famílias de um local. Ela passa ser um fator de decisão para a Defesa Civil”, disse.
Para o coordenador estadual da Defesa Civil, major Antônio Hiller, a estação vai auxiliar o órgão na tomada de decisões em casos de desastres naturais. “A Defesa Civil terá um parâmetro para decidir entre abandonar ou não uma determinada área que esteja em risco”, disse.
RADAR – O presidente do Simepar disse que o projeto ficará completo com a instalação do terceiro radar meteorológico no Estado. “O primeiro está instalado em Teixeira Soares, o segundo está sendo instalado em Cascavel – para monitorar a região Oeste do Estado -, e o terceiro deverá ser instalado no litoral, com um investimento de R$ 6 milhões”, afirmou.
Ele lembra que além dos equipamentos que estão sendo instalados, o Simepar está articulando parcerias com outras instituições. “O Simepar, em parceria com o Conselho de Desenvolvimento do Sul (Codesul), está trabalhando para instalar um radar em Santa Catarina e para modernizar um equipamento em Pelotas (RS). Com isso será formado o corredor de radares do Sul, passando pelo Paraná. A outra parceria, com o Instituto Paulista de Meteorologia, que opera dois radares em São Paulo, formará o corredor Sul-Norte”, informou.
Para fechar a proteção, o Paraná buscou parceria com Itaipu. “Estamos viabilizando também um acordo de cooperação com a Itaipu para a recuperação de um radar em Assunção, no Paraguai, que deve formar o corredor, Leste/Oeste. Com isso o Paraná estará bem protegido, com alta tecnologia disponível para prevenção de eventos naturais adversos”, diz Leite.
O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Nazareno Iurk, destacou a importância da estação para a prevenção de acidentes naturais. “O monitoramento meteorológico é fundamental para a prevenção das mudanças climáticas e o cruzamento do mapeamento, com informações meteorológicas, vai propiciar ao governo do Estado o poder de tomar decisões preventivas para a proteção da população”, disse.
A instalação da estação é uma ação da Rede Paranaense de Monitoramento Hidrometeorológico na região do Litoral, do Simepar, do Instituto das Águas do Paraná, da Defesa Civil Estadual, e das secretarias estaduais da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. “Além do Litoral, a estação também vai colaborar com a produção agrícola no Estado. Todos serão beneficiados”, disse o secretário de Assuntos com a Comunidade, Wilson Quinteiro.