O Governo do Paraná vai zerar a fila de espera por aparelhos auditivos em diversas regiões do Estado. O mutirão, coordenado pela Secretaria da Saúde, tem melhorado a qualidade de vida de milhares de paranaenses. Na região de Cornélio Procópio, 437 pessoas já foram beneficiadas e puderam recuperar a audição.
Entre os contemplados estão pacientes que aguardavam há quase três anos por uma prótese auditiva. Este é o caso do motorista de ônibus Célio Baldini, de 67 anos, que recebeu o aparelho nesta sexta-feira (2). Morador de Cornélio Procópio, ele conta que perdeu a audição esquerda em 2013.
“Fui caminhoneiro por muito tempo e o barulho da estrada e do motor podem ter prejudicado minha audição. Isso atrapalhava um pouco para dirigir e agora, com o aparelho, espero que esse incômodo desapareça”, declarou o motorista.
Outra paciente atendida foi a professora aposentada Maria Neide Grande, também de Cornélio Procópio. Ela afirma que a dificuldade para ouvir se agravou nos últimos meses e foi preciso trocar a prótese. “Sem o aparelho é muito difícil conversar, assistir à televisão e fazer atividades do dia-a-dia. Por isso, só tenho a agradecer as pessoas envolvidas neste mutirão”, destacou.
Até dezembro deste ano, cerca de 1,3 mil pacientes devem receber o aparelho na região de Cornélio Procópio, que concentra 21 municípios. O trabalho de triagem, fornecimento e acompanhamento está sendo feito em parceria com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Norte do Paraná (Cisnop).
O superintendente de Gestão de Sistemas de Saúde, Paulo Almeida, explica que o Governo do Estado está investindo recursos próprios para enfrentar um problema crônico da saúde pública. “O fornecimento de próteses auditivas é um dos principais gargalos do SUS. Com o mutirão, desenvolvemos um grande movimento para zerar a demanda nas regiões mais críticas, como Cornélio, Francisco Beltrão, Toledo, Apucarana e Ponta Grossa”, ressaltou.
MAIS APARELHOS – Somente em Cornélio Procópio, o Estado está aplicando cerca de R$ 900 mil no mutirão. O recurso possibilitou que o consórcio ampliasse em seis vezes o número de aparelhos auditivos fornecidos mensalmente. Até junho, 35 próteses eram entregues por mês. Atualmente, este número foi elevado para 217 aparelhos mensais.
De acordo com o diretor clínico do Cisnop, Edimar Gomes, após a entrega do aparelho, o paciente retorna ao centro de especialidades para avaliação com o fonoaudiólogo. “Nossa equipe fica à disposição do paciente para auxiliá-lo no período de adaptação. Damos total apoio antes, durante e depois do fornecimento da prótese para que tudo corra bem”, enfatizou.
APOIO – O mutirão de fornecimento de aparelhos auditivos faz parte da estratégia de ampliação dos serviços e procedimentos de média e alta complexidade do SUS.
O Paraná é o único Estado do País a destinar recursos próprios para este fim. Somente neste ano, mais de R$ 80 milhões estão sendo aplicados na área.
O repasse permite que as prefeituras aumentem a oferta de consultas, exames, internações, procedimentos hospitalares, tratamentos clínicos e cirúrgicos, UTIs. “Na região de Cornélio Procópio, definimos com os gestores municipais que a prioridade era zerar a fila por próteses auditivas, uma demanda antiga da população”, esclareceu a diretora da 18ª Regional de Saúde, Fabiana Olchaneski Hannouche.
Entre os contemplados estão pacientes que aguardavam há quase três anos por uma prótese auditiva. Este é o caso do motorista de ônibus Célio Baldini, de 67 anos, que recebeu o aparelho nesta sexta-feira (2). Morador de Cornélio Procópio, ele conta que perdeu a audição esquerda em 2013.
“Fui caminhoneiro por muito tempo e o barulho da estrada e do motor podem ter prejudicado minha audição. Isso atrapalhava um pouco para dirigir e agora, com o aparelho, espero que esse incômodo desapareça”, declarou o motorista.
Outra paciente atendida foi a professora aposentada Maria Neide Grande, também de Cornélio Procópio. Ela afirma que a dificuldade para ouvir se agravou nos últimos meses e foi preciso trocar a prótese. “Sem o aparelho é muito difícil conversar, assistir à televisão e fazer atividades do dia-a-dia. Por isso, só tenho a agradecer as pessoas envolvidas neste mutirão”, destacou.
Até dezembro deste ano, cerca de 1,3 mil pacientes devem receber o aparelho na região de Cornélio Procópio, que concentra 21 municípios. O trabalho de triagem, fornecimento e acompanhamento está sendo feito em parceria com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Norte do Paraná (Cisnop).
O superintendente de Gestão de Sistemas de Saúde, Paulo Almeida, explica que o Governo do Estado está investindo recursos próprios para enfrentar um problema crônico da saúde pública. “O fornecimento de próteses auditivas é um dos principais gargalos do SUS. Com o mutirão, desenvolvemos um grande movimento para zerar a demanda nas regiões mais críticas, como Cornélio, Francisco Beltrão, Toledo, Apucarana e Ponta Grossa”, ressaltou.
MAIS APARELHOS – Somente em Cornélio Procópio, o Estado está aplicando cerca de R$ 900 mil no mutirão. O recurso possibilitou que o consórcio ampliasse em seis vezes o número de aparelhos auditivos fornecidos mensalmente. Até junho, 35 próteses eram entregues por mês. Atualmente, este número foi elevado para 217 aparelhos mensais.
De acordo com o diretor clínico do Cisnop, Edimar Gomes, após a entrega do aparelho, o paciente retorna ao centro de especialidades para avaliação com o fonoaudiólogo. “Nossa equipe fica à disposição do paciente para auxiliá-lo no período de adaptação. Damos total apoio antes, durante e depois do fornecimento da prótese para que tudo corra bem”, enfatizou.
APOIO – O mutirão de fornecimento de aparelhos auditivos faz parte da estratégia de ampliação dos serviços e procedimentos de média e alta complexidade do SUS.
O Paraná é o único Estado do País a destinar recursos próprios para este fim. Somente neste ano, mais de R$ 80 milhões estão sendo aplicados na área.
O repasse permite que as prefeituras aumentem a oferta de consultas, exames, internações, procedimentos hospitalares, tratamentos clínicos e cirúrgicos, UTIs. “Na região de Cornélio Procópio, definimos com os gestores municipais que a prioridade era zerar a fila por próteses auditivas, uma demanda antiga da população”, esclareceu a diretora da 18ª Regional de Saúde, Fabiana Olchaneski Hannouche.