Na área da Segurança Pública, a Operação Verão Paraná registrou, em comparação com a temporada do ano anterior, redução no número de roubos, de veículos furtados e roubados e no índice de perturbação do sossego. O número de homicídios dolosos (com intenção de matar) foi 20,8% menor que a temporada anterior (24 contra 19 ocorrências). Houve aumento na apreensão de drogas.
Esses são alguns números do balanço divulgados pela Secretaria da Segurança Pública nesta quarta-feira (12.03), com os resultados operacionais obtidos pelas polícias Militar, Civil e Científica durante os trabalhos na temporada. “O trabalho integrado entre as polícias Civil e Militar, juntamente com as orientações e salvamentos do Corpo de Bombeiros e com atendimentos mais rápidos da Polícia Científica nos exames solicitados, garantiram um verão mais seguro”, afirma o secretário da Segurança Pública, Leon Grupenmacher.
Os números demonstram todo o desempenho durante o período, corroborado com pesquisa realizada pela PM junto aos veranistas, que demonstrou que 91% dos entrevistados aprovou os serviços da corporação, relatando que foram bem atendidos – 63% perceberam melhoras no serviço da corporação.
Mesmo com maior movimento nas praias, os roubos registrados pela PM, em comparação com o ano anterior, caíram 8% (137 ocorrências contra 126); o número de veículos roubados reduziu 55% (de 20 para 9) e os furtados 15% (de 44 para 37). Durante o período, o fluxo médio diário de veículos de passeio circulando no litoral aumentou 7%, de acordo com monitoramento da Polícia Militar.
O volume de maconha apreendida cresceu 80% (passando de 8 para 14,3 quilos) e o de crack 54% (de quase 1.800 para mais de 2.770 pedras). Já a cocaína apresentou queda de 78% nas apreensões (de 728 para 157 gramas). O balanço consta no relatório produzido pela PM.
Durante os 75 dias de operação, de 20 de dezembro a 05 de março, a Polícia Militar apreendeu 126 armas, prendeu 754 pessoas e apreendeu 68 adolescentes. Também segundo a PM, houve aumento de 57% nas notificações de trânsito (de 3.274 na temporada anterior para 5.143), com 18 veículos recuperados.
“A Operação Verão foi um sucesso, tivemos uma redução na criminalidade e em tudo aquilo que poderia afetar o veranista, que pode aproveitar a temporada com tranquilidade. A PM fez a sua parte, desempenhando bem o trabalho”, diz o comandante-geral da Polícia Militar, César Vinícius Kogut.
A preparação para a Operação Verão na PM começou em maio do ano passado, com ações do setor de inteligência. “De dezembro a fevereiro foi o ápice da aplicação do efetivo ostensivo. Tivemos a preciosa participação de Polícia Civil, Águas do Paraná, Copel, Sanepar, que no todo resultaram nesses bons índices”, conta o subcomandante-geral da PM, coronel Péricles de Matos.
BOMBEIROS – Entre as atividades educativas, foram distribuídas 27.254 pulseirinhas de identificação para as crianças (37% em relação a temporada anterior). Para garantir a segurança dos banhistas, os profissionais do Corpo de Bombeiros fizeram 57.455 advertências e 864 salvamentos.
A temporada terminou com seis afogamentos. “Tivemos um número baixíssimo de afogamentos e das ocorrências de forma geral no litoral do Estado. Isso demonstra que todo o nosso planejamento prévio surtiu efeito e conseguimos cumprir nosso dever, atendendo bem a população”, afirma o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Juceli Simiano Junior.
PERTURBAÇÃO – No início da Operação Verão, a perturbação do sossego chegou a ocupar 80% das chamadas ao telefone 190, demanda semelhante aos últimos anos, de acordo com o acompanhamento feito pela PM. A situação desencadeou ações para diminuir o crime, com tolerância zero contra a perturbação do sossego e apoio irrestrito do Poder Judiciário (Juizado Especial Criminal). Com as medidas adotadas e o comprometimento do efetivo policial, o número de ocorrências diminuiu 51%, tendo como base o mesmo período do ano anterior.
TRÂNSITO - Os resultados do policiamento rodoviário mostram 4.890 autuações no transcorrer da Operação Verão, com registro de 6.996 situações de excesso de velocidade, 54 casos de embriaguez (artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro) e outros 27 pelo artigo 306, com um total de 194 acidentes (119 feridos e dois mortos).
OPERAÇÕES AÉREAS – E, para garantir agilidade nos atendimentos de urgência e emergência, um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) transportou 73 vítimas para hospitais especializados. Foram 96 missões de bombeiros e 26 missões policiais com o uso da aeronave no litoral.
POLÍCIA CIVIL – A Polícia Civil instaurou 803 inquéritos durante este verão no litoral. Entre os 536 flagrantes lavrados, 96 foram por violência contra a mulher (Lei Maria da Penha), 119 por embriaguez ao volante, 113 por furto/roubo e 54 por tráfico. O restante refere-se a outros crimes.
De acordo com as informações do relatório da Polícia Civil, também foram apreendidos 12 quilos de maconha; 3,3 quilos de crack; 601 gramas de cocaína, 24 pontos de LSD, 43 pontos de ecstasy e oito frascos de lança-perfume.
“Batemos o recorde no número de veranistas, então seria normal se houvesse aumento da criminalidade, o que não ocorreu, pela dedicação dos policiais escalados para trabalhar na operação. Outro fator que contribuiu foi o empenho do governo do Estado, que adquiriu mais viaturas e aumentou consideravelmente o efetivo, garantindo maior segurança para a população”, avalia o delegado-geral da Polícia Civil, Riad Braga Farhat.
POLÍCIA CIENTÍFICA – Os principais objetivos dos trabalhos conduzidos pela Polícia Científica na região litorânea neste período foram humanizar o atendimento e acelerar a produção dos laudos necessários. “Trouxemos os serviços para perto do veranista, para que não precisasse passar por mais transtornos ao recorrer a nós, uma vez que se tratavam de casos de pessoas que já haviam sido vítimas de algum crime ou acidente”, conta o diretor administrativo da Polícia Científica, Moisés Nunes.
“E a resposta dada também foi mais célere, muitas vezes com a entrega do laudo até no mesmo dia. Por exemplo, exames toxicológicos não vieram mais para Curitiba, sendo feitos lá mesmo no litoral”, explica ele. Em casos de óbitos, os deslocamentos também foram minimizados, sempre que possível.
Ao todo, a Polícia Científica fez 384 perícias durante esta Operação Verão (foram 157 pelo Instituto de Criminalística e 227 pelo Instituto Médico-Legal). Havia duas bases da instituição no litoral, em Guaratuba e em Matinhos.
Foram 55 exames realizados pela Seção de Crimes Contra o Patrimônio (por exemplo, em veículos e de chave falsa), nove pela Seção de Acidentes de Trânsito, 20 pela Engenharia Legal (incêndio, intensidade sonora, equipamentos eletrônicos, máquinas e equipamentos), 27 da Seção de Crimes Contra a Pessoa, nove de Identificação Perícia e Judiciária, 37 de Balística Forense (arma de fogo, arma branca e munição).
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
Esses são alguns números do balanço divulgados pela Secretaria da Segurança Pública nesta quarta-feira (12.03), com os resultados operacionais obtidos pelas polícias Militar, Civil e Científica durante os trabalhos na temporada. “O trabalho integrado entre as polícias Civil e Militar, juntamente com as orientações e salvamentos do Corpo de Bombeiros e com atendimentos mais rápidos da Polícia Científica nos exames solicitados, garantiram um verão mais seguro”, afirma o secretário da Segurança Pública, Leon Grupenmacher.
Os números demonstram todo o desempenho durante o período, corroborado com pesquisa realizada pela PM junto aos veranistas, que demonstrou que 91% dos entrevistados aprovou os serviços da corporação, relatando que foram bem atendidos – 63% perceberam melhoras no serviço da corporação.
Mesmo com maior movimento nas praias, os roubos registrados pela PM, em comparação com o ano anterior, caíram 8% (137 ocorrências contra 126); o número de veículos roubados reduziu 55% (de 20 para 9) e os furtados 15% (de 44 para 37). Durante o período, o fluxo médio diário de veículos de passeio circulando no litoral aumentou 7%, de acordo com monitoramento da Polícia Militar.
O volume de maconha apreendida cresceu 80% (passando de 8 para 14,3 quilos) e o de crack 54% (de quase 1.800 para mais de 2.770 pedras). Já a cocaína apresentou queda de 78% nas apreensões (de 728 para 157 gramas). O balanço consta no relatório produzido pela PM.
Durante os 75 dias de operação, de 20 de dezembro a 05 de março, a Polícia Militar apreendeu 126 armas, prendeu 754 pessoas e apreendeu 68 adolescentes. Também segundo a PM, houve aumento de 57% nas notificações de trânsito (de 3.274 na temporada anterior para 5.143), com 18 veículos recuperados.
“A Operação Verão foi um sucesso, tivemos uma redução na criminalidade e em tudo aquilo que poderia afetar o veranista, que pode aproveitar a temporada com tranquilidade. A PM fez a sua parte, desempenhando bem o trabalho”, diz o comandante-geral da Polícia Militar, César Vinícius Kogut.
A preparação para a Operação Verão na PM começou em maio do ano passado, com ações do setor de inteligência. “De dezembro a fevereiro foi o ápice da aplicação do efetivo ostensivo. Tivemos a preciosa participação de Polícia Civil, Águas do Paraná, Copel, Sanepar, que no todo resultaram nesses bons índices”, conta o subcomandante-geral da PM, coronel Péricles de Matos.
BOMBEIROS – Entre as atividades educativas, foram distribuídas 27.254 pulseirinhas de identificação para as crianças (37% em relação a temporada anterior). Para garantir a segurança dos banhistas, os profissionais do Corpo de Bombeiros fizeram 57.455 advertências e 864 salvamentos.
A temporada terminou com seis afogamentos. “Tivemos um número baixíssimo de afogamentos e das ocorrências de forma geral no litoral do Estado. Isso demonstra que todo o nosso planejamento prévio surtiu efeito e conseguimos cumprir nosso dever, atendendo bem a população”, afirma o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Juceli Simiano Junior.
PERTURBAÇÃO – No início da Operação Verão, a perturbação do sossego chegou a ocupar 80% das chamadas ao telefone 190, demanda semelhante aos últimos anos, de acordo com o acompanhamento feito pela PM. A situação desencadeou ações para diminuir o crime, com tolerância zero contra a perturbação do sossego e apoio irrestrito do Poder Judiciário (Juizado Especial Criminal). Com as medidas adotadas e o comprometimento do efetivo policial, o número de ocorrências diminuiu 51%, tendo como base o mesmo período do ano anterior.
TRÂNSITO - Os resultados do policiamento rodoviário mostram 4.890 autuações no transcorrer da Operação Verão, com registro de 6.996 situações de excesso de velocidade, 54 casos de embriaguez (artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro) e outros 27 pelo artigo 306, com um total de 194 acidentes (119 feridos e dois mortos).
OPERAÇÕES AÉREAS – E, para garantir agilidade nos atendimentos de urgência e emergência, um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) transportou 73 vítimas para hospitais especializados. Foram 96 missões de bombeiros e 26 missões policiais com o uso da aeronave no litoral.
POLÍCIA CIVIL – A Polícia Civil instaurou 803 inquéritos durante este verão no litoral. Entre os 536 flagrantes lavrados, 96 foram por violência contra a mulher (Lei Maria da Penha), 119 por embriaguez ao volante, 113 por furto/roubo e 54 por tráfico. O restante refere-se a outros crimes.
De acordo com as informações do relatório da Polícia Civil, também foram apreendidos 12 quilos de maconha; 3,3 quilos de crack; 601 gramas de cocaína, 24 pontos de LSD, 43 pontos de ecstasy e oito frascos de lança-perfume.
“Batemos o recorde no número de veranistas, então seria normal se houvesse aumento da criminalidade, o que não ocorreu, pela dedicação dos policiais escalados para trabalhar na operação. Outro fator que contribuiu foi o empenho do governo do Estado, que adquiriu mais viaturas e aumentou consideravelmente o efetivo, garantindo maior segurança para a população”, avalia o delegado-geral da Polícia Civil, Riad Braga Farhat.
POLÍCIA CIENTÍFICA – Os principais objetivos dos trabalhos conduzidos pela Polícia Científica na região litorânea neste período foram humanizar o atendimento e acelerar a produção dos laudos necessários. “Trouxemos os serviços para perto do veranista, para que não precisasse passar por mais transtornos ao recorrer a nós, uma vez que se tratavam de casos de pessoas que já haviam sido vítimas de algum crime ou acidente”, conta o diretor administrativo da Polícia Científica, Moisés Nunes.
“E a resposta dada também foi mais célere, muitas vezes com a entrega do laudo até no mesmo dia. Por exemplo, exames toxicológicos não vieram mais para Curitiba, sendo feitos lá mesmo no litoral”, explica ele. Em casos de óbitos, os deslocamentos também foram minimizados, sempre que possível.
Ao todo, a Polícia Científica fez 384 perícias durante esta Operação Verão (foram 157 pelo Instituto de Criminalística e 227 pelo Instituto Médico-Legal). Havia duas bases da instituição no litoral, em Guaratuba e em Matinhos.
Foram 55 exames realizados pela Seção de Crimes Contra o Patrimônio (por exemplo, em veículos e de chave falsa), nove pela Seção de Acidentes de Trânsito, 20 pela Engenharia Legal (incêndio, intensidade sonora, equipamentos eletrônicos, máquinas e equipamentos), 27 da Seção de Crimes Contra a Pessoa, nove de Identificação Perícia e Judiciária, 37 de Balística Forense (arma de fogo, arma branca e munição).
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr