Movimento por mais
recursos para o SUS será
em Curitiba no dia 28

A data foi definida nesta terça-feira (1º) em encontro entre representantes da Associação dos Municípios do Paraná, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná, e da Secretaria Estadual da Saúde
Publicação
01/09/2015 - 18:20
Editoria

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Curitiba será sede no dia 28 de um grande ato reivindicando mais recursos federais para investimentos e custeio dos serviços ofertados através da rede pública de saúde do Paraná. A data foi definida nesta terça-feira (1º) durante encontro que reuniu representantes da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems-PR) e da Secretaria Estadual da Saúde.
O evento deve mobilizar mais de 500 pessoas, entre prefeitos, deputados federais e estaduais, gestores e representantes de entidades ligadas à área da saúde. “A intenção é pedir ao governo federal mais agilidade no andamento dos processos de habilitação de serviços e pagamentos de dívidas que a União tem com o Estado do Paraná”, afirma o prefeito de Assis Chateaubriand e presidente da AMP, Marcel Micheletto.
A prioridade é a expansão do financiamento das Redes Mãe Paranaense e Paraná Urgência. O pedido é que o Ministério da Saúde contemple hospitais, maternidades e prontos-socorros de todo o Estado e não só das regiões de Curitiba, Londrina e Maringá, como ocorre hoje.
A medida garantiria R$ 289 milhões a mais por ano ao Paraná, sendo R$ 60 milhões referentes à habilitação da Rede Cegonha (atenção materno-infantil) e outros R$ 229 milhões da habilitação da Rede de Urgência e Emergência.
Outras reivindicações estão relacionadas a demandas que estão pressionando o caixa dos municípios, que gastam muito além dos 15% das receitas correntes líquidas previsto em lei. São questões que o Ministério da Saúde cria a despesa, mas não dá o aporte necessário para a manutenção dos serviços.
Também está incluída na pauta a habilitação dos Serviços Integrados de Saúde Mental (SIMPR) e dos Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em diversas regiões. De acordo com as entidades que encabeçam o movimento, a maioria dos débitos do governo federal diz respeito a repasses já pactuados há meses, mas que até agora não foram concretizados.
O atraso nas habilitações está gerando uma série de prejuízos à população. O Samu da região oeste, que atende 25 municípios, corre o risco de fechar devido ao déficit financeiro deixado pela falta de repasses do governo federal.
APARTIDÁRIO - De acordo com o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, trata-se de um movimento apartidário, sem cunho político e com o único intuito de buscar o que é de direito dos paranaenses. “Nossa população não pode ser penalizada por conta da crise que o país vive. Não podemos admitir nenhum tipo de discriminação com o Paraná. Sabemos da dificuldade do governo federal, mas se saúde é mesmo prioridade isso tem que ser demonstrado através de investimentos”, ressaltou.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br

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