O livro “35 Anos de História da Luta Contra o Tabagismo no Paraná” foi apresentado nesta quinta-feira (12) à comunidade científica da área da medicina. Lançada em setembro, a obra, de autoria do pneumologista Jonatas Reichert, servidor de carreira da Secretaria Estadual da Saúde, resgata os registros da trajetória da luta contra o tabaco no Paraná.
A solenidade foi realizada no auditório da Associação Médica do Paraná (AMP), em Curitiba, com a presença de mais de 170 pessoas, entre representantes da sociedade médica, autoridades do setor e profissionais que participaram da construção da política antitabagismo do Estado, que foi uma das primeiras do país.
De acordo com o autor, quando o movimento começou, em 1979, cerca de 35% da população brasileira com idade acima de 15 anos era fumante. "Os desafios eram imensos. A indústria do tabaco fez com que o ato de fumar estivesse ligado ao glamour e ao sucesso. E foi neste cenário que decidimos criar uma política para enfrentar efetivamente este problema de saúde pública", contou.
Hoje, com o fortalecimento das ações de prevenção e tratamento, 11% da população brasileira é fumante. "Essa redução representou sete milhões de vidas salvas nos últimos anos. Na próxima década, nossa meta é que esse índice caia a 9%", informou Reichert.
MALEFÍCIOS - Especialistas já identificaram que existem 56 doenças relacionadas ao consumo do tabaco e que pelo menos 50% da população fumante, em algum momento da vida, desenvolva e morra em decorrência desses problemas.
O Programa Estadual de Controle ao Tabagismo do Paraná, lançado em 1979, serviu de base para a criação do Programa Nacional, que atualmente é o segundo melhor do mundo, atrás apenas do Canadá. Para um dos precursores da iniciativa no Estado, Jayme Slotnik, o livro retrata bem como se deu o pioneirismo do Paraná e de que forma o Estado se consolidou como referência no país.
"Se hoje somos exemplo nesta área, isso se deve muito ao que foi feito lá atrás. Mas não basta apenas comemorarmos o que fizemos no passado. Vencemos algumas batalhas, porém a guerra ainda não acabou e ainda há muito por fazer", disse Slotnik.
O livro, produzido pela Secretaria Estadual da Saúde, está sendo distribuído gratuitamente à comunidade. Os 3 mil exemplares impressos irão para instituições de saúde, sociedades médicas, universidades, bibliotecas e outros órgãos. A publicação também está disponível no site da Secretaria da Saúde (www.saude.pr.gov.br).
RELEVANTE - Para o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Luiz Ernesto Pujol, a obra também serve para as novas gerações conhecerem como era a situação do tabagismo décadas atrás, quando ainda pouco se conhecia sobre os males do cigarro. "Trata-se de uma leitura extremamente relevante e que, com certeza, recomendamos. Além de trazer os aspectos históricos, é mais um instrumento de convencimentos dos médicos para que seus pacientes parem de fumar", enfatizou.
O vice-presidente da AMP, Nerlan Tadeu Carvalho, afirmou que o enfrentamento do tabagismo é uma luta árdua, pois a indústria do tabaco fideliza a clientela, e que é preciso reforçar ainda mais o acesso a informação, com ações que esclareçam a população sobre os males do cigarro. "Não há nada de bom em fumar. Ele causa inúmeras doenças, onera os cofres públicos com gastos em tratamento e, acima de tudo, mata".
No Paraná, quem deseja parar de fumar deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa. Lá os profissionais de saúde vão orientar o cidadão sobre o ambulatório de tratamento de referência na cidade ou região. "Ao todo, são 400 serviços especializados neste tipo de trabalho em todo o Paraná. O tratamento é gratuito e tem impactos diretos na qualidade de vida da pessoa", explicou a chefe do Departamento de Promoção da Saúde da Secretaria Estadual da Saúde, Maria Cristina Fernandes.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
A solenidade foi realizada no auditório da Associação Médica do Paraná (AMP), em Curitiba, com a presença de mais de 170 pessoas, entre representantes da sociedade médica, autoridades do setor e profissionais que participaram da construção da política antitabagismo do Estado, que foi uma das primeiras do país.
De acordo com o autor, quando o movimento começou, em 1979, cerca de 35% da população brasileira com idade acima de 15 anos era fumante. "Os desafios eram imensos. A indústria do tabaco fez com que o ato de fumar estivesse ligado ao glamour e ao sucesso. E foi neste cenário que decidimos criar uma política para enfrentar efetivamente este problema de saúde pública", contou.
Hoje, com o fortalecimento das ações de prevenção e tratamento, 11% da população brasileira é fumante. "Essa redução representou sete milhões de vidas salvas nos últimos anos. Na próxima década, nossa meta é que esse índice caia a 9%", informou Reichert.
MALEFÍCIOS - Especialistas já identificaram que existem 56 doenças relacionadas ao consumo do tabaco e que pelo menos 50% da população fumante, em algum momento da vida, desenvolva e morra em decorrência desses problemas.
O Programa Estadual de Controle ao Tabagismo do Paraná, lançado em 1979, serviu de base para a criação do Programa Nacional, que atualmente é o segundo melhor do mundo, atrás apenas do Canadá. Para um dos precursores da iniciativa no Estado, Jayme Slotnik, o livro retrata bem como se deu o pioneirismo do Paraná e de que forma o Estado se consolidou como referência no país.
"Se hoje somos exemplo nesta área, isso se deve muito ao que foi feito lá atrás. Mas não basta apenas comemorarmos o que fizemos no passado. Vencemos algumas batalhas, porém a guerra ainda não acabou e ainda há muito por fazer", disse Slotnik.
O livro, produzido pela Secretaria Estadual da Saúde, está sendo distribuído gratuitamente à comunidade. Os 3 mil exemplares impressos irão para instituições de saúde, sociedades médicas, universidades, bibliotecas e outros órgãos. A publicação também está disponível no site da Secretaria da Saúde (www.saude.pr.gov.br).
RELEVANTE - Para o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Luiz Ernesto Pujol, a obra também serve para as novas gerações conhecerem como era a situação do tabagismo décadas atrás, quando ainda pouco se conhecia sobre os males do cigarro. "Trata-se de uma leitura extremamente relevante e que, com certeza, recomendamos. Além de trazer os aspectos históricos, é mais um instrumento de convencimentos dos médicos para que seus pacientes parem de fumar", enfatizou.
O vice-presidente da AMP, Nerlan Tadeu Carvalho, afirmou que o enfrentamento do tabagismo é uma luta árdua, pois a indústria do tabaco fideliza a clientela, e que é preciso reforçar ainda mais o acesso a informação, com ações que esclareçam a população sobre os males do cigarro. "Não há nada de bom em fumar. Ele causa inúmeras doenças, onera os cofres públicos com gastos em tratamento e, acima de tudo, mata".
No Paraná, quem deseja parar de fumar deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa. Lá os profissionais de saúde vão orientar o cidadão sobre o ambulatório de tratamento de referência na cidade ou região. "Ao todo, são 400 serviços especializados neste tipo de trabalho em todo o Paraná. O tratamento é gratuito e tem impactos diretos na qualidade de vida da pessoa", explicou a chefe do Departamento de Promoção da Saúde da Secretaria Estadual da Saúde, Maria Cristina Fernandes.
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