O Paraná deu nesta segunda-feira (10) um passo importante para implantar no Estado a logística reversa – termo que define a responsabilidade do fabricante pela destinação final de embalagens e resíduos após o uso. Na presença do governador Beto Richa, representantes de 11 segmentos industriais assinaram termos pelos quais se comprometem a adotar medidas para promover o recolhimento e a destinação ambientalmente adequada das embalagens ou resíduos de seus produtos.
Os documentos, assinados na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), em Curitiba, definem metas por setor produtivo e atendem ao edital de chamamento público feito pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente. “É fundamental que as indústrias paranaenses tenham responsabilidade com o meio ambiente e os documentos assinados hoje mostram que há uma nova postura no setor”, disse Richa. “Queremos seguir o exemplo de Curitiba, que já reduziu 32% dos seus resíduos.”
A logística reversa é um dos principais instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê o fim dos lixões até 2014 e pretende envolver toda a sociedade na busca de alternativas que possibilitem a mudança de hábitos. A lei 12.305/2010, que trata do assunto, prevê responsabilidade compartilhada entre fabricante, comerciante e consumidor pela destinação final dos produtos.
Entre os segmentos que assinaram os termos nesta primeira etapa estão os de higiene pessoal, lubrificantes, agrotóxicos, bebidas, telefonia móvel, filtros de cigarros e pneus. Também foi assinado um termo de compromisso com a Fiep, que representa 108 sindicatos, dos quais 61 já informaram que vão aderir à proposta de responsabilidade pós-consumo a partir de 2013.
Richa lembrou que neste ano o governo implantou o programa Bioclima Paraná, que estabelece um conjunto de medidas voltadas para a conservação e a restauração da biodiversidade no Estado. “É uma política pública completa, que coloca o Paraná na vanguarda da conservação ambiental”, afirmou.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk, os documentos assinados resultam de uma série de reuniões entre representantes do governo e de entidades do setor industrial. “A participação massiva dos setores empresariais nos eventos de discussão do assunto foi primordial para o sucesso desta ação. O Paraná sai ganhando no aspecto ambiental, reduzindo desperdícios e melhorando a produção”, afirmou Iurk.
O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, disse que o objetivo da entidade é orientar os produtores sobre as exigências da legislação. Segundo ele, a meta é que todo o setor adote a logística reversa até o fim de 2013. “Somos a primeira Federação do Brasil a cumprir essa norma, o que mostra a boa relação do setor com o governo estadual. Somos proativos quando se trata de responsabilidade ambiental”, avaliou o presidente.
METAS – De acordo com as associações nacionais da indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, a meta do setor é, até dezembro de 2013, implementar dez centrais de triagem nos maiores municípios paranaenses. A previsão é recolher e reciclar no mínimo 11.640 toneladas de materiais recicláveis até 2015, o que corresponde a 22% do volume total das embalagens que deverão ser inseridas no mercado paranaense.
No setor de bebidas, foi proposto um cronograma para os próximos anos para o recolhimento e destinação de garrafas e latas em duas centrais de reciclagem, que serão construídas em regiões metropolitanas. Segundo Jonel Iurk, as indústrias de bebidas e higiene pessoal produzem cerca de 90% das embalagens utilizadas no País. “O desafio é recuperar quase duas décadas de atraso. É necessário que o setor produtivo proponha modelos de reciclagem abrangentes e eficientes, implementando a logística reversa completa”, afirmou.
Para João Carlos Basílio, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), é importante que o consumidor participe do processo de reciclagem. Para isso, a associação realiza um trabalho de orientação da população e de capacitação de coletores de cooperativas.
“Produzimos no Brasil cerca de 5 bilhões de embalagens e muitas delas podem ser reaproveitadas na indústria. Nosso objetivo é propor um novo ciclo de produção para, assim,contribuir com o meio ambiente com o descarte adequado dos resíduos industriais”, disse Basílio.
Para 2015, a Associação Brasileira das Empresas de Filtros e Seus Sistemas Automotivos e Industriais (Abrafiltros) definiu como meta recolher e destinar adequadamente cerca de 200 mil quilos de filtros de óleos lubrificantes, em 270 pontos de coleta, distribuídos em 30 municípios. Já o setor de agrotóxicos prevê, através de centrais de tratamento, dar destinação ambientalmente adequada para 100% das embalagens comerciadas. Inicialmente a meta anual é recolher e reciclar 4 milhões de quilos de embalagens vazias de agrotóxicos.
O termo de compromisso assinado pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco) estabelece como meta a promoção de campanhas para incentivar o descarte correto dos filtros de cigarro. Serão distribuídos adesivos em cerca de 20 mil pontos de venda de tabaco. Com a promoção de campanhas educativas, parcerias com cooperativas, construção de centros de recolhimento e capacitação profissional, a Associação Brasileira de Embalagens de Aço prevê reciclar 35% das embalagens até o fim do ano de 2015 e 60% das embalagens até o ano de 2031.
Os documentos, assinados na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), em Curitiba, definem metas por setor produtivo e atendem ao edital de chamamento público feito pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente. “É fundamental que as indústrias paranaenses tenham responsabilidade com o meio ambiente e os documentos assinados hoje mostram que há uma nova postura no setor”, disse Richa. “Queremos seguir o exemplo de Curitiba, que já reduziu 32% dos seus resíduos.”
A logística reversa é um dos principais instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê o fim dos lixões até 2014 e pretende envolver toda a sociedade na busca de alternativas que possibilitem a mudança de hábitos. A lei 12.305/2010, que trata do assunto, prevê responsabilidade compartilhada entre fabricante, comerciante e consumidor pela destinação final dos produtos.
Entre os segmentos que assinaram os termos nesta primeira etapa estão os de higiene pessoal, lubrificantes, agrotóxicos, bebidas, telefonia móvel, filtros de cigarros e pneus. Também foi assinado um termo de compromisso com a Fiep, que representa 108 sindicatos, dos quais 61 já informaram que vão aderir à proposta de responsabilidade pós-consumo a partir de 2013.
Richa lembrou que neste ano o governo implantou o programa Bioclima Paraná, que estabelece um conjunto de medidas voltadas para a conservação e a restauração da biodiversidade no Estado. “É uma política pública completa, que coloca o Paraná na vanguarda da conservação ambiental”, afirmou.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk, os documentos assinados resultam de uma série de reuniões entre representantes do governo e de entidades do setor industrial. “A participação massiva dos setores empresariais nos eventos de discussão do assunto foi primordial para o sucesso desta ação. O Paraná sai ganhando no aspecto ambiental, reduzindo desperdícios e melhorando a produção”, afirmou Iurk.
O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, disse que o objetivo da entidade é orientar os produtores sobre as exigências da legislação. Segundo ele, a meta é que todo o setor adote a logística reversa até o fim de 2013. “Somos a primeira Federação do Brasil a cumprir essa norma, o que mostra a boa relação do setor com o governo estadual. Somos proativos quando se trata de responsabilidade ambiental”, avaliou o presidente.
METAS – De acordo com as associações nacionais da indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, a meta do setor é, até dezembro de 2013, implementar dez centrais de triagem nos maiores municípios paranaenses. A previsão é recolher e reciclar no mínimo 11.640 toneladas de materiais recicláveis até 2015, o que corresponde a 22% do volume total das embalagens que deverão ser inseridas no mercado paranaense.
No setor de bebidas, foi proposto um cronograma para os próximos anos para o recolhimento e destinação de garrafas e latas em duas centrais de reciclagem, que serão construídas em regiões metropolitanas. Segundo Jonel Iurk, as indústrias de bebidas e higiene pessoal produzem cerca de 90% das embalagens utilizadas no País. “O desafio é recuperar quase duas décadas de atraso. É necessário que o setor produtivo proponha modelos de reciclagem abrangentes e eficientes, implementando a logística reversa completa”, afirmou.
Para João Carlos Basílio, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), é importante que o consumidor participe do processo de reciclagem. Para isso, a associação realiza um trabalho de orientação da população e de capacitação de coletores de cooperativas.
“Produzimos no Brasil cerca de 5 bilhões de embalagens e muitas delas podem ser reaproveitadas na indústria. Nosso objetivo é propor um novo ciclo de produção para, assim,contribuir com o meio ambiente com o descarte adequado dos resíduos industriais”, disse Basílio.
Para 2015, a Associação Brasileira das Empresas de Filtros e Seus Sistemas Automotivos e Industriais (Abrafiltros) definiu como meta recolher e destinar adequadamente cerca de 200 mil quilos de filtros de óleos lubrificantes, em 270 pontos de coleta, distribuídos em 30 municípios. Já o setor de agrotóxicos prevê, através de centrais de tratamento, dar destinação ambientalmente adequada para 100% das embalagens comerciadas. Inicialmente a meta anual é recolher e reciclar 4 milhões de quilos de embalagens vazias de agrotóxicos.
O termo de compromisso assinado pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco) estabelece como meta a promoção de campanhas para incentivar o descarte correto dos filtros de cigarro. Serão distribuídos adesivos em cerca de 20 mil pontos de venda de tabaco. Com a promoção de campanhas educativas, parcerias com cooperativas, construção de centros de recolhimento e capacitação profissional, a Associação Brasileira de Embalagens de Aço prevê reciclar 35% das embalagens até o fim do ano de 2015 e 60% das embalagens até o ano de 2031.