O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) está garantindo a proteção das áreas de restinga em todo litoral paranaense nessa temporada de verão. Equipes de fiscalização estão atuando nos municípios litorâneos para evitar o uso indevido do espaço e a degradação da vegetação localizada na orla, considerada Área de Preservação Permanente (APP) e que é essencial para proteger os balneários do avanço do mar.
O presidente do IAP, Tarcísio Mossato Pinto, explica que além das fiscalizações diárias, os técnicos do órgão ambiental estão promovendo ações de educação ambiental, sinalização e abordagens explicativas aos motoristas desavisados.
“Orientamos sobre a fragilidade e importância das áreas de restinga, tendo em vista que ela impede o avanço do mar e garante a sobrevivência de diversas espécies da fauna local”, declara Tarcísio.
Outra informação importante que está sendo repassada pelo órgão ambiental aos moradores e veranistas refere-se ao plantio de espécies diferenciadas na orla. Flores, palmeiras e gramas – consideradas espécies exóticas para a região – não devem ser plantadas nas áreas de restinga, pois elas não sobrevivem à salinidade local. “No primeiro avanço do mar que houver sobre estas espécies elas não irão sobreviver e ainda, causarão um processo de erosão no local”, lembra o fiscal do IAP, Sebastião Carvalho.
SINALIZAÇÃO - Devido à constatação de que muitos turistas ainda desconhecem o assunto, o IAP - juntamente com as prefeituras municipais e voluntários – sinalizou diversos pontos da orla com placas explicativas. Somente no município de Pontal do Paraná, 28 locais foram sinalizados. As placas informam que é proibida a circulação de veículos naquele local e o que diz a Lei. Apenas quatro entradas de veículos foram permitidas para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros e do caminhão de limpeza pública.
“Quem for pego desrespeitando a sinalização será autuado de acordo com a Lei de Crimes Ambientais, além de responder processo criminal junto ao Ministério Público Federal”, alerta Sebastião.
No período entre os dias 15 de dezembro e 16 de janeiro 12 veículos foram autuados pelo IAP - após abordagem e advertência - sendo dois em Praia de Leste, quatro no balneário de Barrancos e seis em Pontal do Sul.
A técnica do IAP que atua no município de Pontal do Paraná, Josiane Bitencurt Conceição, conta que a cada ano aumenta a conscientização de moradores e dos órgãos públicos locais sobre a importância da preservação da restinga para a manutenção da orla. Pontal possui uma das maiores faixas de areia do Litoral paranaense, devido ao alto índice de preservação das áreas de APP. Já o município de Matinhos sofre com os processos de erosão, sendo um dos principais motivos a falta de áreas de APP em determinados trechos da praia.
“A população está apoiando o nosso trabalho e atuando em parceria com o IAP. Eles participam das fiscalizações, chamam a atenção dos turistas, ligam denunciando e inclusive cuidam das placas que foram colocadas proibindo a entrada de carros”, explica Josiane.
IMPORTÂNCIA - Restingas são formações vegetais costeiras, extremamente adaptadas a condições adversas como ventos, terrenos arenosos, baixos níveis de fertilidade do solo e elevado grau de salinidade que, juntamente com as dunas, protegem a orla do avanço do mar.
O presidente do IAP, Tarcísio Mossato Pinto, explica que além das fiscalizações diárias, os técnicos do órgão ambiental estão promovendo ações de educação ambiental, sinalização e abordagens explicativas aos motoristas desavisados.
“Orientamos sobre a fragilidade e importância das áreas de restinga, tendo em vista que ela impede o avanço do mar e garante a sobrevivência de diversas espécies da fauna local”, declara Tarcísio.
Outra informação importante que está sendo repassada pelo órgão ambiental aos moradores e veranistas refere-se ao plantio de espécies diferenciadas na orla. Flores, palmeiras e gramas – consideradas espécies exóticas para a região – não devem ser plantadas nas áreas de restinga, pois elas não sobrevivem à salinidade local. “No primeiro avanço do mar que houver sobre estas espécies elas não irão sobreviver e ainda, causarão um processo de erosão no local”, lembra o fiscal do IAP, Sebastião Carvalho.
SINALIZAÇÃO - Devido à constatação de que muitos turistas ainda desconhecem o assunto, o IAP - juntamente com as prefeituras municipais e voluntários – sinalizou diversos pontos da orla com placas explicativas. Somente no município de Pontal do Paraná, 28 locais foram sinalizados. As placas informam que é proibida a circulação de veículos naquele local e o que diz a Lei. Apenas quatro entradas de veículos foram permitidas para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros e do caminhão de limpeza pública.
“Quem for pego desrespeitando a sinalização será autuado de acordo com a Lei de Crimes Ambientais, além de responder processo criminal junto ao Ministério Público Federal”, alerta Sebastião.
No período entre os dias 15 de dezembro e 16 de janeiro 12 veículos foram autuados pelo IAP - após abordagem e advertência - sendo dois em Praia de Leste, quatro no balneário de Barrancos e seis em Pontal do Sul.
A técnica do IAP que atua no município de Pontal do Paraná, Josiane Bitencurt Conceição, conta que a cada ano aumenta a conscientização de moradores e dos órgãos públicos locais sobre a importância da preservação da restinga para a manutenção da orla. Pontal possui uma das maiores faixas de areia do Litoral paranaense, devido ao alto índice de preservação das áreas de APP. Já o município de Matinhos sofre com os processos de erosão, sendo um dos principais motivos a falta de áreas de APP em determinados trechos da praia.
“A população está apoiando o nosso trabalho e atuando em parceria com o IAP. Eles participam das fiscalizações, chamam a atenção dos turistas, ligam denunciando e inclusive cuidam das placas que foram colocadas proibindo a entrada de carros”, explica Josiane.
IMPORTÂNCIA - Restingas são formações vegetais costeiras, extremamente adaptadas a condições adversas como ventos, terrenos arenosos, baixos níveis de fertilidade do solo e elevado grau de salinidade que, juntamente com as dunas, protegem a orla do avanço do mar.
