A equipe de zoonoses da Secretaria de Estado da Saúde visitou o município de Barracão, no Sudoeste do Estado, para realizar um trabalho de campo referente à presença do hantavírus em roedores silvestres. Pela primeira vez foi constado um caso de hantavirose na região de Francisco Beltrão, o que motivou a pesquisa.
“O trabalho do Estado do Paraná com a hantavirose é referência para o Ministério da Saúde. Organizamos pesquisas de campo frequentes em locais onde é diagnosticado algum caso da doença e também em regiões que nunca tiveram casos do vírus”, comenta a coordenadora da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações, Tânia Portella.
A pesquisa feita no início de outubro, durante uma semana, foi dividida em etapas – a coleta de roedores silvestres, a coleta de sangue humano e a capacitação de profissionais da região. Durante a primeira etapa foram espalhadas armadilhas para a captura dos animais e, posteriormente, feita a coleta de material dos roedores para análise do perfil epidemiológico do vírus.
Na segunda etapa, a equipe coletou sangue da população para analisar a circulação do vírus na região. “Priorizamos a coleta em pessoas que vivem nas regiões rurais, maioria homens agricultores e maiores de 18 anos, pois esse é o perfil que constatamos o maior número de casos da hantavirose no Paraná. O exame também serve para verificar se a pessoa foi exposta ao vírus em algum momento da vida”, explica Tânia.
CAPACITAÇÃO – A equipe de zoonoses também treinou profissionais de saúde de Barracão, Dionísio Cerqueira (SC), Bernardo Irigoyen (Argentina) e demais municípios de fronteira. Foram 60 pessoas capacitadas, entre enfermeiros, médicos, agentes comunitários, agentes de endemias e profissionais de vigilância em saúde.
A capacitação serviu para detalhar os sintomas e reforçar a necessidade de uma análise criteriosa das condições do paciente. “A hantavirose tem sintomas muito parecidos com os de uma gripe ou, até mesmo, da dengue, como febre, dores no corpo e tosse. O diagnóstico equivocado compromete o tratamento da doença e pode agravar o quadro”, afirma a coordenadora.
Todo o trabalho foi feito pela equipe do Centro de Informações Estratégicas e Respostas de Vigilância e Saúde, Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações e 8ª Regional de Saúde (Francisco Beltrão), com o apoio do Instituto Carlos Chagas - Fiocruz Paraná.
DOENÇA – Desde 1992, o Paraná contabilizou 258 casos da doença. Até outubro deste ano, foram diagnosticados 10 casos da hantavirose no Estado, com quatro mortes. “Geralmente, a hantavirose aparece entre os meses de novembro e março, que são períodos mais quentes. Este ano, devido às condições climáticas, os casos começaram a surgir mais cedo”, informa Tânia.
A hantavirose é uma doença que pode levar à morte. Ela é causada por um vírus presente na urina, fezes e saliva dos ratos silvestres, ratos do arroz e rato da taquara. A orientação é para que a população mantenha ambientes como galpões e celeiros sempre limpos e tome cuidado ao entrar em locais que fechados por muito tempo.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
“O trabalho do Estado do Paraná com a hantavirose é referência para o Ministério da Saúde. Organizamos pesquisas de campo frequentes em locais onde é diagnosticado algum caso da doença e também em regiões que nunca tiveram casos do vírus”, comenta a coordenadora da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações, Tânia Portella.
A pesquisa feita no início de outubro, durante uma semana, foi dividida em etapas – a coleta de roedores silvestres, a coleta de sangue humano e a capacitação de profissionais da região. Durante a primeira etapa foram espalhadas armadilhas para a captura dos animais e, posteriormente, feita a coleta de material dos roedores para análise do perfil epidemiológico do vírus.
Na segunda etapa, a equipe coletou sangue da população para analisar a circulação do vírus na região. “Priorizamos a coleta em pessoas que vivem nas regiões rurais, maioria homens agricultores e maiores de 18 anos, pois esse é o perfil que constatamos o maior número de casos da hantavirose no Paraná. O exame também serve para verificar se a pessoa foi exposta ao vírus em algum momento da vida”, explica Tânia.
CAPACITAÇÃO – A equipe de zoonoses também treinou profissionais de saúde de Barracão, Dionísio Cerqueira (SC), Bernardo Irigoyen (Argentina) e demais municípios de fronteira. Foram 60 pessoas capacitadas, entre enfermeiros, médicos, agentes comunitários, agentes de endemias e profissionais de vigilância em saúde.
A capacitação serviu para detalhar os sintomas e reforçar a necessidade de uma análise criteriosa das condições do paciente. “A hantavirose tem sintomas muito parecidos com os de uma gripe ou, até mesmo, da dengue, como febre, dores no corpo e tosse. O diagnóstico equivocado compromete o tratamento da doença e pode agravar o quadro”, afirma a coordenadora.
Todo o trabalho foi feito pela equipe do Centro de Informações Estratégicas e Respostas de Vigilância e Saúde, Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações e 8ª Regional de Saúde (Francisco Beltrão), com o apoio do Instituto Carlos Chagas - Fiocruz Paraná.
DOENÇA – Desde 1992, o Paraná contabilizou 258 casos da doença. Até outubro deste ano, foram diagnosticados 10 casos da hantavirose no Estado, com quatro mortes. “Geralmente, a hantavirose aparece entre os meses de novembro e março, que são períodos mais quentes. Este ano, devido às condições climáticas, os casos começaram a surgir mais cedo”, informa Tânia.
A hantavirose é uma doença que pode levar à morte. Ela é causada por um vírus presente na urina, fezes e saliva dos ratos silvestres, ratos do arroz e rato da taquara. A orientação é para que a população mantenha ambientes como galpões e celeiros sempre limpos e tome cuidado ao entrar em locais que fechados por muito tempo.
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