O secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, disse nesta quarta-feira (21) que o governo do Estado vai apoiar a Feira Internacional de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Ficafe), que acontece em Jacarezinho entre os dias 17 e 18 de novembro. A Feira será realizada pelo quarto ano consecutivo e representa uma vitrine da qualidade do café especial e de alta qualidade produzido no Paraná para o mercado mundial.
Segundo Ortigara, o Governo entende a importância de ajudar um conjunto de produtores decididos a transformar uma região que está se consolidando como local de produção de cafés especiais de elevada qualidade e em condições de competição com os demais cafés produzidos no Brasil.
Esses resultados estão sendo alcançados após mudança de comportamento dos produtores de café da região que querem eliminar o estigma de que o Paraná não produz café de qualidade e por isso o mercado não valoriza a produção paranaense.
O anúncio do secretário Norberto Ortigara aconteceu durante reunião com representantes da Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Acenpp), na Secretaria da Agricultura, que solicitaram apoio da Secretaria e da Emater para a realização da Feira.
Ortigara lembrou que o Paraná foi o maior produtor de café do País, chegando a produzir 22 milhões de sacas por ano e após a geada negra de 1975 viu seu parque cafeeiro reduzir até a participação de apenas 5% da produção nacional como é atualmente. “Mas o que importa hoje é resgatar a qualidade do café e não a quantidade de produção”, disse. Segundo ele, a produção de cafés especiais representa uma oportunidade de recuperar a auto-estima dos produtores com a produção de uma safra de excelência.
ASSOCIAÇÃO - A Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Acenpp) foi criada em 2006, reunindo produtores determinados a produzir e vender cafés diferenciados, com marca própria, de forma organizada e com condições de atender os mercados interno e externo. Desde esse período a Acenpp vem promovendo a Feira (Ficafe) para expor os produtos de alta qualidade que estão sendo produzidos na região.
A região Norte Pioneiro tem atualmente cerca de 7,5 mil produtores de café, distribuídos em 45 municípios. A produção de cafés especiais permite agregar valor e elevar a renda, disse o presidente da Acenpp, Luiz Roberto Saldanha Rodrigues, que é produtor e diretor da fazenda Califórnia, de Jacarezinho, que produz cafés com qualidade acima de 80 pontos. Os pontos são dados conforme o julgamento por características como aroma, fragrância, doçura e acidez do café.
Segundo Rodrigues, a fazenda Califórnia já teve cafés cotados em até R$ 1.860,00 a saca em leilão realizado apenas com os produtores de cafés especiais do Brasil. O desafio, segundo o produtor, é produzir de 15 a 20 mil sacas de café especial com pontuação acima de 80 para agregar entre R$ 100,00 a R$ 150,00 de renda por saca, explicou.
Segundo Rodrigues, o café especial do Norte Pioneiro é certificado por indicação geográfica e inovação tecnológica. Os produtores da região decidiram sair da inércia que se encontravam, recebendo pouco pela produção e passaram a produzir o que o mercado queria comprar.
Eles tiveram o apoio de entidades públicas e privadas e começaram a se organizar, adotaram planos de gestão nas propriedades, utilizaram tecnologias de produção para elevar a qualidade. Melhoraram o processo de pós-colheita, adotaram técnicas de manejo de pragas, respeitaram o período de maturação dos grãos, passaram a fazer a secagem bem feita dos grãos, armazenagem adequada e a padronização da produção.
Segundo Ortigara, o Governo entende a importância de ajudar um conjunto de produtores decididos a transformar uma região que está se consolidando como local de produção de cafés especiais de elevada qualidade e em condições de competição com os demais cafés produzidos no Brasil.
Esses resultados estão sendo alcançados após mudança de comportamento dos produtores de café da região que querem eliminar o estigma de que o Paraná não produz café de qualidade e por isso o mercado não valoriza a produção paranaense.
O anúncio do secretário Norberto Ortigara aconteceu durante reunião com representantes da Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Acenpp), na Secretaria da Agricultura, que solicitaram apoio da Secretaria e da Emater para a realização da Feira.
Ortigara lembrou que o Paraná foi o maior produtor de café do País, chegando a produzir 22 milhões de sacas por ano e após a geada negra de 1975 viu seu parque cafeeiro reduzir até a participação de apenas 5% da produção nacional como é atualmente. “Mas o que importa hoje é resgatar a qualidade do café e não a quantidade de produção”, disse. Segundo ele, a produção de cafés especiais representa uma oportunidade de recuperar a auto-estima dos produtores com a produção de uma safra de excelência.
ASSOCIAÇÃO - A Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Acenpp) foi criada em 2006, reunindo produtores determinados a produzir e vender cafés diferenciados, com marca própria, de forma organizada e com condições de atender os mercados interno e externo. Desde esse período a Acenpp vem promovendo a Feira (Ficafe) para expor os produtos de alta qualidade que estão sendo produzidos na região.
A região Norte Pioneiro tem atualmente cerca de 7,5 mil produtores de café, distribuídos em 45 municípios. A produção de cafés especiais permite agregar valor e elevar a renda, disse o presidente da Acenpp, Luiz Roberto Saldanha Rodrigues, que é produtor e diretor da fazenda Califórnia, de Jacarezinho, que produz cafés com qualidade acima de 80 pontos. Os pontos são dados conforme o julgamento por características como aroma, fragrância, doçura e acidez do café.
Segundo Rodrigues, a fazenda Califórnia já teve cafés cotados em até R$ 1.860,00 a saca em leilão realizado apenas com os produtores de cafés especiais do Brasil. O desafio, segundo o produtor, é produzir de 15 a 20 mil sacas de café especial com pontuação acima de 80 para agregar entre R$ 100,00 a R$ 150,00 de renda por saca, explicou.
Segundo Rodrigues, o café especial do Norte Pioneiro é certificado por indicação geográfica e inovação tecnológica. Os produtores da região decidiram sair da inércia que se encontravam, recebendo pouco pela produção e passaram a produzir o que o mercado queria comprar.
Eles tiveram o apoio de entidades públicas e privadas e começaram a se organizar, adotaram planos de gestão nas propriedades, utilizaram tecnologias de produção para elevar a qualidade. Melhoraram o processo de pós-colheita, adotaram técnicas de manejo de pragas, respeitaram o período de maturação dos grãos, passaram a fazer a secagem bem feita dos grãos, armazenagem adequada e a padronização da produção.