A Secretaria Saúde iniciou nesta terça-feira (7) o segundo módulo de oficinas do Plano Diretor de Atenção Primária (Apsus), com foco na implantação da Rede Mãe Paranaense. A oficina reúne 150 tutores das quatro macrorregionais do Estado e envolverá outros 35 mil profissionais de saúde dos 399 municípios do Paraná. O programa Mãe Paranaense será o carro-chefe das ações para redução da mortalidade materno-infantil no Estado.
O segundo módulo de oficinas segue até quinta-feira (9). Os 150 tutores terão a função de repassar os conteúdos para 1,5 mil facilitadores em cursos realizados em suas bases de atuação. Esses facilitadores, por sua vez, vão treinar os profissionais dos municípios – para que, em maio, todos já estejam capacitados para o lançamento do programa. O terceiro módulo abordará a rede de urgência e emergência.
A superintendente de Atenção à Saúde da secretaria, Márcia Huçulak, coordenadora do Apsus, afirmou que o objetivo da segunda oficina é estruturar as equipes das unidades de saúde para a classificação de risco das gestantes. “Sem mudança nos processos de trabalho na atenção primária, não mudamos o sistema de saúde”, disse.
Após um diagnóstico detalhado da situação de saúde de todas as regiões do Paraná, a secretaria está definindo um incentivo para os municípios com base num fator de correção de desigualdades. “Os números de mortalidade materno-infantil são desiguais no Paraná. Sabemos onde devemos atuar para corrigir essas distorções. Este será um dos papéis do Mãe Paranaense”, explicou Márcia.
“Quem faz a diferença na implantação das redes de atenção à saúde no Paraná é o profissional que está em contato direto com o cidadão. Por isso, esse trabalho é fundamental para realizarmos as mudanças no sistema de saúde do Estado”, disse o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, que abriu as atividades nesta terça-feira.
Segundo Caputo Neto, a secretaria vai investir cada vez mais em educação permanente, ampliando os cursos oferecidos pela Escola de Saúde Pública para capacitar todos os servidores públicos da saúde.
TUTORIA – Dorotéia Pelissari de Paula Soares, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), é uma das tutoras da macrorregião Noroeste. Para ela, o processo de capacitação é fundamental para a reordenação da atenção primária. “Estou quase me aposentando, mas vim porque acredito na proposta. Este é um grande desafio que deve ser cumprido”, disse.
Beatriz de Oliveira Toso, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), defendeu uma tese de doutorado sobre atenção à saúde da criança com foco nas redes de atenção. Segundo ela, sua atuação como tutora foi definida pelo comprometimento do gestor estadual com a mudança da atenção primária. “Sem o apoio do gestor, o trabalho do servidor fica solto e as mudanças não chegam. A aplicação de incentivo para os municípios será fundamental para que esta proposta dê certo”, afirmou.
Para Carolina Milena Domingues, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o maior mérito do programa é potencializar a atenção básica e qualificar o atendimento. “Com essa metodologia de formação em ondas, com tutores, facilitadores e especializandos, vamos atingir todos os trabalhadores da saúde com uma discussão do processo de trabalho e um diagnóstico aprofundado de cada região”.
O segundo módulo de oficinas segue até quinta-feira (9). Os 150 tutores terão a função de repassar os conteúdos para 1,5 mil facilitadores em cursos realizados em suas bases de atuação. Esses facilitadores, por sua vez, vão treinar os profissionais dos municípios – para que, em maio, todos já estejam capacitados para o lançamento do programa. O terceiro módulo abordará a rede de urgência e emergência.
A superintendente de Atenção à Saúde da secretaria, Márcia Huçulak, coordenadora do Apsus, afirmou que o objetivo da segunda oficina é estruturar as equipes das unidades de saúde para a classificação de risco das gestantes. “Sem mudança nos processos de trabalho na atenção primária, não mudamos o sistema de saúde”, disse.
Após um diagnóstico detalhado da situação de saúde de todas as regiões do Paraná, a secretaria está definindo um incentivo para os municípios com base num fator de correção de desigualdades. “Os números de mortalidade materno-infantil são desiguais no Paraná. Sabemos onde devemos atuar para corrigir essas distorções. Este será um dos papéis do Mãe Paranaense”, explicou Márcia.
“Quem faz a diferença na implantação das redes de atenção à saúde no Paraná é o profissional que está em contato direto com o cidadão. Por isso, esse trabalho é fundamental para realizarmos as mudanças no sistema de saúde do Estado”, disse o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, que abriu as atividades nesta terça-feira.
Segundo Caputo Neto, a secretaria vai investir cada vez mais em educação permanente, ampliando os cursos oferecidos pela Escola de Saúde Pública para capacitar todos os servidores públicos da saúde.
TUTORIA – Dorotéia Pelissari de Paula Soares, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), é uma das tutoras da macrorregião Noroeste. Para ela, o processo de capacitação é fundamental para a reordenação da atenção primária. “Estou quase me aposentando, mas vim porque acredito na proposta. Este é um grande desafio que deve ser cumprido”, disse.
Beatriz de Oliveira Toso, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), defendeu uma tese de doutorado sobre atenção à saúde da criança com foco nas redes de atenção. Segundo ela, sua atuação como tutora foi definida pelo comprometimento do gestor estadual com a mudança da atenção primária. “Sem o apoio do gestor, o trabalho do servidor fica solto e as mudanças não chegam. A aplicação de incentivo para os municípios será fundamental para que esta proposta dê certo”, afirmou.
Para Carolina Milena Domingues, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o maior mérito do programa é potencializar a atenção básica e qualificar o atendimento. “Com essa metodologia de formação em ondas, com tutores, facilitadores e especializandos, vamos atingir todos os trabalhadores da saúde com uma discussão do processo de trabalho e um diagnóstico aprofundado de cada região”.