Representantes do governo do Paraná, das centrais sindicais e do setor empresarial participaram nesta quarta-feira (16) de um encontro para debater o salário mínimo regional do Paraná. O secretário do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli, organizou a reunião disposto a promover uma ampla discussão tripartite e a possibilitar um consenso em relação ao valor do reajuste. “Esta é uma iniciativa democrática, proposta pelo Governo do Estado”, destacou.
Segundo Romanelli, também presidente do Conselho Estadual do Trabalho, é meta do governador Beto Richa manter a política do piso regional e, além disso, implantar uma política permanente de reajuste, uma fórmula que será regra para os anos seguintes.
“O salário regional deve ajudar na superação da desigualdade social, mas também manter a competitividade do Paraná”, diz. O secretário defende ainda que o piso seja respeitado e pago para todos os trabalhadores e não só às categorias que não possuam convenção para o acordo coletivo de trabalho. Para ele, o mínimo regional respeitado como base inicial é uma conquista até mais importante que aumento de valores.
A proposta do setor patronal é seguir a variação do piso nacional, que ficou em 4,5%. Os empresários argumentam que o salário tem sido reajustado acima dos ganhos de produtividade do estado e que isso interfere na capacidade de competição.
“Os setores de atividade econômica que tiverem condições poderão até pagar mais”, indica Helio Bampi, da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). De acordo com o economista Cid Cordeiro, do Dieese, os reajustes não ficaram acima da produtividade do Paraná. “De 2003 a 2009, o aumento real ficou em 2,94% em relação à produtividade estadual”, diz.
As centrais sindicais propõem que, além da inflação acumulada em 2010, que ficou em 6,04%, o salário seja corrigido de acordo com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que acumulou em 8,3% no último ano - aumento de 14,34%.
Os representantes dos trabalhadores dizem que Paraná se recuperou da crise devido à distribuição de renda. Segundo Sérgio Butka, da Força Sindical, todos os setores da economia paranaense evoluíram e tiveram bons ganhos, acima da média nacional.
“Se não valorizarem os trabalhadores, haverá falta de pessoal e as empresas terão que trazer funcionários de fora do País, como já está acontecendo”, argumentou.
REUNIÃO - Um outro encontro tripartite vai acontecer na próxima terça-feira (22), na Secretarial Estadual do Trabalho. Os empresários pediram a nova data para aprofundar estudos sobre a economia paranaense.
Segundo Romanelli, também presidente do Conselho Estadual do Trabalho, é meta do governador Beto Richa manter a política do piso regional e, além disso, implantar uma política permanente de reajuste, uma fórmula que será regra para os anos seguintes.
“O salário regional deve ajudar na superação da desigualdade social, mas também manter a competitividade do Paraná”, diz. O secretário defende ainda que o piso seja respeitado e pago para todos os trabalhadores e não só às categorias que não possuam convenção para o acordo coletivo de trabalho. Para ele, o mínimo regional respeitado como base inicial é uma conquista até mais importante que aumento de valores.
A proposta do setor patronal é seguir a variação do piso nacional, que ficou em 4,5%. Os empresários argumentam que o salário tem sido reajustado acima dos ganhos de produtividade do estado e que isso interfere na capacidade de competição.
“Os setores de atividade econômica que tiverem condições poderão até pagar mais”, indica Helio Bampi, da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). De acordo com o economista Cid Cordeiro, do Dieese, os reajustes não ficaram acima da produtividade do Paraná. “De 2003 a 2009, o aumento real ficou em 2,94% em relação à produtividade estadual”, diz.
As centrais sindicais propõem que, além da inflação acumulada em 2010, que ficou em 6,04%, o salário seja corrigido de acordo com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que acumulou em 8,3% no último ano - aumento de 14,34%.
Os representantes dos trabalhadores dizem que Paraná se recuperou da crise devido à distribuição de renda. Segundo Sérgio Butka, da Força Sindical, todos os setores da economia paranaense evoluíram e tiveram bons ganhos, acima da média nacional.
“Se não valorizarem os trabalhadores, haverá falta de pessoal e as empresas terão que trazer funcionários de fora do País, como já está acontecendo”, argumentou.
REUNIÃO - Um outro encontro tripartite vai acontecer na próxima terça-feira (22), na Secretarial Estadual do Trabalho. Os empresários pediram a nova data para aprofundar estudos sobre a economia paranaense.